O nosso
organismo tem a capacidade de manter um ambiente interno relativamente estável, apesar das mudanças que ocorrem,
motivadas pelas interacções com o ambiente a isto chama-se homeostasia.
É um estado
dinâmico. A homeostasia está constantemente a ser desafiada. Os sistemas de
órgãos do corpo estão constantemente a adaptar o seu funcionamento em resposta
às mudanças do meio interno e externo.
No nosso
organismo, a regra é a paz e não a guerra.
No entanto, em geral, acontece a guerra, iniciada pelo homem moderno, que
vive bastante dividido a nível psicológico, por força de um ritmo frenético do
trabalho e do estilo de vida, causador de stress, ansiedade, depressão – e o
organismo perde a capacidade de manter o equilíbrio.
De onde vem
a doença?
Os livros
sobre cura holística gostam de dizer que as pessoas doentes “precisam” da sua
doença.
A
psiquiatria tem o hábito de apontar o dedo quando declara que as doenças
crónicas equivalem simbolicamente a autopunição, vingança ou a um profundo
sentimento de desvalia.
Para a
Bioenergética, grande parte das doenças são produto de uma adaptação inadequada
do organismo à tensão:
– tensão na relação social – o ambiente
mental e emocional, determinado pela qualidade das relações humanas, é ainda
mais importante do que o meio físico como factor determinante de saúde;
- tensão endógena e aparecimento de problemas de
saúde - sendo o primeiro e mais importante de todos, o nascimento;
- tensão ambiental - que pode ter a ver
com exposição prolongada a linhas de alta tensão, equipamento electrónico,
condições climáticas, poluição, efeitos secundários dos medicamentos,
geopatias, etc.
A abordagem
Metafísica da doença diz que “ o corpo é uma espécie de sensor que acusa as
atitudes inadequadas que persistimos em manter. Essas posturas desencadeiam a
desarmonia interior, causando as doenças.”
“ Considera
que quando há um problema físico, “ é importante perceber qual é o aspecto da
vida que está deixando de fluir adequadamente, pois a doença é manifestação de
conflitos anteriores.”
“Antes de
ocorrer a somatização, a pessoa apresenta problemas de ordem emocional, como
angústia, depressão, medo, etc. Essa condição interna é um aviso de que a sua
actuação na vida é inadequada ao seu temperamento.” ( Valcapelli &
Gasparetto, vol. I, cap. 1 )
A Biologia
da Saúde afirma que não há doença, existe apenas a pessoa que está doente, ou
seja, que está desequilibrada. “ A doença não é mais do que, a manifestação, a
nível do corpo, daquilo que eu andei a criar com o meu modo de viver e de
pensar.” ( Luís Martins Simões, pp 121 )
Já a
Metafísica da saúde aponta para a doença como reflexo dos problemas da
mente.Responsabiliza a pessoa pela doença e propõe que se exclua a ideia de
vitimismo como causa das doenças “o vitimismo (…) o maior empecilho ao
progresso da humanidade”. “ O corpo é uma espécie de sensor que acusa as
atitudes inadequadas que persistimos em manter. Essas posturas desencadeiam a
desarmonia interior, causando as doenças.”(Valcapelli & Gasparetto, cap. 1
)
Estas
formas diferentes de abordar a doença – umas mais directas, focando os factores
extrínsecos, outras considerando factores menos habituais, intrínsecos ou
desconhecidos - concordam num ponto: alguma relação existe entre o estilo de
vida e aparecimento da doença.
As técnicas
de cura dependem do tipo de medicina.
Na medicina
convencional recorre-se, em especial, a medicamentos e a cirurgias, como
programas de cura. A medicina convencional encara a cura no âmbito do previsível
e toda a pesquisa médica procura reforçar, cada vez mais, as ligações entre
causa e efeito.
A
Metafísica da saúde considera que, para além do uso de medicamentos, é
importante mudar o estilo de vida na origem dos problemas emocionais e físicos.
A meditação,
ao acalmar
o fluxo do pensamento, ao entrar pelo silêncio, age sobre o nosso
nível de
consciência e permite-nos transcender e ir mais além.
“...
desprende a mente do seu nível fixo, permite que ela exista, nem que seja por
um
momento,
sem nenhum nível – apenas vivência o silêncio, vazia de emoções, impulsos,
desejos,
medos...quando volta ao seu tom habitual - o nível de consciência, adquiriu um
pouco de
liberdade para se movimentar. (...) Pode ser uma poderosa
ferramenta
terapêutica , permitindo que o corpo se solte da doença.”
O Kryia
Yoga é uma
prática milenar oriental. Consiste em “ técnicas simples que se destinam a
libertar a mente dos padrões familiares e culturais que condicionam as nossas
vidas” causando “ sofrimento mental, emocional e físico” e a restaurar o “
estado natural de saúde, harmonia e paz interior.” ( site: Kryia Yoga Portugal
)
O Reiki, para equilíbrio dos chakras –
permite-nos a ligação entre o que é terreno e o que é espiritual, numa
linguagem mais popular, permite-nos ter os pés bem assentes na terra e ao mesmo
tempo estar ligados ao Todo que nos rodeia. Confere-nos energia, equilíbrio e
calma e expansão da consciência.
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