Cada emoção negativa que sente, produz uma química que inunda o seu corpo e provoca inúmeros efeitos desagradáveis. Imagine como deve ser a química de sentimentos como ódio e tristeza… Verdadeiros venenos que intoxicam nosso corpo, mente e alma. Não é à toa que existe o seguinte ditado: Sentir raiva é como beber um veneno e esperar que a outra pessoa morra.
A medicina chinesa diz que a raiva afeta o fígado; a tristeza os pulmões; o medo afeta os rins. Mas não é só a raiva, ódio, tristeza e o medo que produzem toxinas e afetam os nosso órgão. Todo e qualquer sentimento negativo produz uma química que afeta não somente os nossos órgãos, mas também a pele, os músculos (causando tensões), a postura, as hormonas, a imunidade e etc…
E não é somente a emoção que sente aflorar no momento que vai produzir essas toxinas. Ao passar por uma situação de raiva o seu organismo vai produzir a química dessa emoção e ela vai inundar o seu corpo. Passado o momento da raiva, tem tendencia a esquecer, ou ultrapassar momentaneamente o que aconteceu, mas o seu inconsciente normalmente vai armazenar uma parte daquele sentimento. É por isso que, quando recorda o passado, a raiva pode vir à tona novamente. Na verdade, é por que ela não ter sido perdoada. É essa parte que fica no seu inconsciente é como se fosse uma fábrica permanente de produzir toxinas.
Nesse mesmo processo acontece para todos os sentimentos que vem acumulando durante a sua vida: mágoa, tristeza, frustração, culpa, arrependimento, medo… Boa parte das emoções que nós sentimos ao passarmos por experiência negativas ficam armazenadas no nosso inconsciente. A prova disso é que, quando começa a relatar alguma experiência desagradável do passado, vários sentimentos negativos vem à tona. Eles estavam lá silenciosamente, produzindo uma química que intoxica a sua mente e corpo.
E porque não perdoar, se isso nos liberta? O que nós temos contra o perdão? Será que os tempos modernos/Sociedade dão mais importância ao orgulho do que à Humildade?
E a dificuldade de perdoar a meu ver é porque ainda amamos o objeto do nosso odiar. E também, porque acreditamos que para perdoar temos que esquecer – no sentido de “perder a memória”. Ora, para perdermos a memória, temos que sofrer amnésia, que vem através de uma lesão cerebral, AVC etc. O que devemos fazer é esquecer no sentido de “deixar de lado”, isto é, tirar a importância que nosso objeto de ódio teve ou continua a ter em nossa vida. Assim o perdoar é você relegar o ofensor à “desimportância” na sua própria vida. É tirarmos da pessoa que nos magoou a posição de “protagonista” de nossa história de vida, colocando-os na posição de “coadjuvantes” e, melhor ainda, na de figurantes de nossa história.
Permita-se ser feliz...
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