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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Porque a preocupação nos impede de prosperar

Olá seja em vindo/a!
Viver preocupado com alguma coisa é comum a todos nós. É na infância que nos incutem que é perfeitamente natural. Mas na verdade, o que muita gente desconhece, é que a preocupação nos traz precisamente o contrário do que queremos alcançar. Ora vejamos:
Quam
Quando temos um problema parecer estranho não nos preocupar-nos, pensamos que o estarmos preocupados pode ajuda a resolver.
Se analisarmos bem as ocorrências na nossa vida e o que sentimos acerca delas, verificamos que os resultados não têm sido assim tão bons. E ,passado algum tempo , acabámos por verificar que aquela preocupação só nos trouxe mal estar, noites sem dormir, problemas no trabalho, falta de concentração, prejuízo financeiro e  na saúde. E afinal não ajudou em nada na situação que precisávamos resolver. Na verdade muitas vezes até complica.
As preocupações interferem no nosso bem estar e na nossa energia afectando a nossa vida em todas as áreas.
Quem tem preocupações tem medo, ou seja ausência de fé. Pois quem tem fé não tem medo, acredita no poder divino, que na vida ou na morte esse poder está com ele.

As coisas não fazem o homem sofrer,
mas sim a ideia que ele tem delas.
EPICTETO


A constelação emocional do medo

Cada medo é constituído por três partes: uma é resíduo do passado, outra advém da falta de certeza do presente e a última é resultado de uma avaliação negativa do futuro. Na base de tudo isto encontra-se o sofrimento humano e quase todas as patologias psicológicas e emocionais existentes.
Quando o medo toma o controlo

E quando termina um medo e o substituímos por outro?
O nosso intelecto, a nossa vontade e os nossos sentimentos dependem, em grande parte, dos juízos de valores. Por isso quando retemos o medo e não agimos em conformidade, adoecemos. O medo de ter medo é o pior de todos.

ESTRATÉGIA POSITIVA 
  • detectar os nossos medos e tomar consciência deles;
  • Aceitar que é normal ter medos, agradecer a sua existência para a auto sobrevivência, mas à medos que os pode deixar ir embora pois já não necessita deles;
  • Enfrentar o problema e os medos que pressupõe (fortalece-nos);
  • Aprender a tranquilizar-se;
  • Trabalhar a sua auto estima, valorizando-se criando mais segurança;
  • Aprender a ceder o controlo da vida quando as coisas não dependem de si;
  • Trabalhar o conceito de "aprender a perder";
  • Potenciar o valor da confiança;
Avalie agora como se sente...Até ler este artigo pode ser um sinal...
Para se deixar ser feliz, com a pessoa maravilhosa que é....





terça-feira, 25 de novembro de 2014

Diz-me onde doí, eu te direi porquê!

Vivemos tempos tecnológicos, rodeados de maquinetas para a comunicação com tudo e todos. Cada vez mais perto de tudo e cada vez mais longe de todos e principalmente de nós próprios. Cada vez mais próximo das noticias dos outros, mas mais longe daquilo que nos distingue uns dos outros, o ser.
No entanto, o quadro está longe de ser tão idílico quanto esse. Essa comunicação é, de fato, vazia na maioria das vezes e só entretém a sua própria ilusão.
Aprendemos desde cedo a comunicar com o exterior, a estar omnipresente, mas quando temos uma doença, não é no exterior que obtemos a cura.
Sei que é muito difícil estar à janela e ver-se passar na rua, mas não impossível. Neste meu artigo de hoje o convite é esse. Mas ninguém pode querer ver-se passar na rua só estando à janela, teve que antes passar na rua. Ou seja, ninguém pode querer ouvir o que aquela dor lhe está a transmitir se não a tiver.
Para conseguir explicar o porquê da sua dor, da sua doença ou do seu acidente, não poderei limitar-me só ao sintoma, que é a visão mecanicista que tem a medicina. Terei que ter uma visão transversal do ser humano, ele é um todo, e não a soma das partes. Nomeadamente a forma como a pessoa vê o mundo que a rodeia, se apercebe do passado, do futuro e onde ela vive, a percepção que tem dos outros e dela própria.

O que a pessoa guarda na sua memória, da sua infância, e principalmente aquilo que guarda e não consegue recordar-se. O que foi cristalizado e porquê. O porquê sei sim, para a proteger, para poder viver melhor agora, sem tormentas. Mas que peso é que têm esses cristais do inconsciente?

Têm um peso muito grande nas nossas escolhas, pois ponderamos as nossas escolhemos de acordo com o que já vivemos anteriormente. 

A nossa infância, e o que guardamos dela e onde guardamos as recordações têm um impacto grande na nossa saúde ou falta dela.

Este processo poderei tentar explicar-vos como  fenómeno natural da chuva. Antes de tudo, há a presença de uma certa humidade no ar. Essa não é perceptível (sub-consciente) a não ser com a ajuda do psicoterapeuta ou com um auto conhecimento grande. Depois de algum tempo e sob certas condições, (acontecimentos, pensamentos negativos e ruminativos) essa humidade começa-se a  intensificar, condensando-se sob forma de vapor de água. No Céu formam-se as nuvens (ideias, pensamentos, emoções, vontades, intenções etc.) que são perceptíveis, porém ainda pouco consistentes. Algumas dessas nuvens são leves e não apresentam qualquer
risco de tempestade (emoções, pensamentos, intenções negativas). Cabe à pessoa saber separar as nuvens e ver a luz, com a bondade, a generosidade, a gratidão que pode sentir de dentro de si.
Mas como nem sempre é assim, o vapor de água continua a intensificar-se nessas últimas, condensar-se e termina por produzir gotas de água, chuva, e mesmo tempestades. Os aguaceiros caiem no solo, na terra (o nosso corpo), que fica molhado e encharcado dessa água (sensações, tensões, sofrimentos). Quando a tempestade (tensões) é forte, começa a trovejar e, às vezes, os raios caem mesmo (ataque cardíaco, crise de epilepsia, síncope, loucura etc.). 

É infinitamente preferível tentar compreender o sentido daquilo que vivemos, e interromper o processo o chamado tomada de consciência antes de fazê-lo calar-se (medicamentos) ou de tomar como sofrimentos obrigatórios, invencíveis e merecidos sem procurar mais adiante, por medo ou por
necessidade de conforto e de facilidade num determinado instante.

Podemos retomar a minha imagem da chuva para compreender mais facilmente esse processo de libertação para a cura. A chuva molhou a terra, esta última "devolve" a água ao céu ao fazê-la escoar naturalmente nos rios e ribeiros até ao mar. Depois a água evapora-se e transforma-se então em vapor e em humidade do ar. Se, ao contrário, a terra guardar a água (lençol freático
confinado. barragem etc.), os lugares onde ela a aprisiona enchem-se mais a cada chuvada. Após uma tempestade mais forte, que não pode ser absorvida, rebenta o solo por pressão e temos o deslizamento de terra ou a barragem que cede com todos os efeitos devastadores que conhecemos.

Acontece exatamente o mesmo connosco. Se bloquearmos as energias com a poluição interna (emoções, rancores, ressentimentos, raivas etc.), as tensões e os sofrimentos permanecem dentro de nós e produzem um ciclo bumerangue que se auto-alimenta e escurece o nosso quotidiano e reflete-se no corpo físico, mental e espiritual.

Se não bloquearmos essas energias, especialmente se "aceitarmos" a dor (ficar molhado) na sua significação, se a anteciparmos mesmo e evitarmos assim que ela precise que seja produzida, o processo de libertação pode ser desencadeado. Ou seja se não perdoar. 

Mas tal como perdoar é importante a auto consciência de qual a toxina se esconde por trás da dor física, que traumatismos emocionais estão podem estar escondidos, olhar para dentro para saber identificar e saber-se libertar é de extrema importância.

Fazer este trabalho sozinho é difícil, procure um profissional de saúde mental.

Permita-se ser feliz sem tensões, de forma livre e harmoniosa...