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sábado, 13 de dezembro de 2014

7 Dicas para terminar com o sofrimento

1. O seu mundo interior cria o mundo que está à sua volta, portanto, você é aquilo que pensa e faz; quanto mais reforçar o discurso e os pensamentos negativos, mais refém se torna deles. 
2. As coisas que ouve sobre dinheiro, sexo, relacionamentos, estudos, política etc. não são necessariamente verdadeiras; ao adotar novas formas de pensar e agir, com base naquilo que realmente é capaz de fazer, e realmente é, as coisas mudam naturalmente. Não se auto sabote com a crise!
3. Pensar em coisas boas ou em coisas ruins dá o mesmo trabalho, então, opte por coisas que contribuam para a sua felicidade e o seu sucesso e pare de adivinhar, de sofrer por antecipação e procure alimentar apenas pensamentos que lhe fortalecem. Pense sempre que melhores dias virão.
4. Os exemplos que você teve a respeito de muitas coisas eram o modo de agir dos seus pais, entretanto, a sua maneira de ver e fazer as coisas é você quem escolhe; escolha ser mais alegre, mais otimista, mais abastado e a felicidade será apenas consequência. Não seja pedinchão ao santinho lá da terra, agradeça-lhe como já estivesse a acontecer e vai ver que só dizendo em voz alta sente a força dessa graça dentro do seu peito.
5. Como diz o Seth Godin, a questão não é se você é capaz de fazer um trabalho digno e interessante, você é, mas a pergunta é: você está disposto? É mais cómodo reclamar do que levantar-se da cadeira para fazer algo diferente, mas é isso que você quer?
6. Levante-se todos os dias disposto a aprender algo novo e diferente, sem qualquer benefício prático aparente, pensar em ganhar algo sempre; isto vai reforçar a sua predisposição para a aprendizagem e redefinir os caminhos neurais para uma nova maneira de ver as coisas. Não esquecendo que enriquecendo-se só porque sim aumenta o valor que tem por si próprio. No caso de estar desempregado/a deverá levantar- todos os dias e procurar emprego bem disposta como se já o tivesse. no caso de ter de arrumar a casa, pense que tem de o fazer agora pois com o novo emprego irá ter menos tempo para isso, o melhor é adiantar serviço!
7. Os medos, os mitos e os sonhos surgem do mesmo lugar, ou seja, da nossa capacidade de alimentar, positiva ou negativamente, os modelos mentais que herdamos ao longo da vida, os quais só serão mudados a partir do momento em que tivermos coragem de experimentar um futuro novo e diferente. Permita-se ser feliz.




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Que efeito têm as emoções na diabetes?





Antes de vos explicar que efeito têm as emoções na diabetes ou como as emoções podem provocar a doença, quero-vos deixar informação sobre o tipo de diabetes:




DIABETES DO TIPO 1, que se instala na infância e adolescência e é ocasionada pela destruição imunológica das células protetoras de insulina - e, nesse caso, é necessário o uso de insulina para o tratamento.

DIABETES DO TIPO 2, que é a forma mais comum e abrange quase 90% dos quadros, acometendo primordialmente os adultos. Aqui a doença é provocada pela resistência do organismo à ação da insulina e produção insuficiente da mesma, em geral relacionada a quadros de obesidade e sedentarismo.

DIABETES GESTACIONAL, que, como o nome indica, instala-se durante a gravidez. A explicação está nas alterações hormonais desta fase da vida, que leva à resistência à insulina.

OUTROS TIPOS DE DIABETES, que ocorrem por doenças pancreáticas, genéticas ou hormonais.

O estado emocional desencadeia e agrava a doença como já referi. Afinal, é preciso relembrar que a diabetes é uma doença caracterizada pelo elevado nível de glicose (açúcar) no sangue. Esse aumento ocorre em três situações: quando o organismo não produz insulina - hormona que ajuda a transportar a glicose do sangue para o interior das células -, quando fabrica insulina em quantidade insuficiente ou quando o corpo não consegue absorver adequadamente a insulina produzida. "Durante uma situação de tensão emocional, o corpo libera a hormona adrenalina e cortisol, que têm ação contrária à insulina", salienta.

Quando o organismo entra em defesa de uma possível ou imaginária situação de ameaça, produz a hormona do stress, cortisol que causa a síndrome de Cushing, visto em diabeticos, obesos, doenças causadas pelo sistema imunitário baixo, entre outras.

Tratamentos

Apenas o farmacológico não é suficiente para tratar e controlar a doença, evitando as complicações, reeducação alimentar, exercício físico, equilíbrio emocional são aspectos que tem para os que querem qualidade de vida devem ter em conta.
A maneira como o diagnóstico é comunicado pode influenciar no tratamento, o médico deverá saber que se tem diabetes, o medo, a insegurança, a revolta agravam os quadros desta doença. A probabilidade de recusa ao tratamento é grande. Há uma tendência para o paciente se sentir pior do que os outros, o único com problemas e a procurar culpas que não existem, como se a diabetes fosse uma punição.
Assim, torna-se evidente e obrigatório o acompanhamento psicológico para a eficácia dos tratamentos para diabéticos. 

Para o diabético é crucial saber gerir emoções, mas como é que sei gerir emoções?

Para o diabético é necessário ter uma perspectiva do futuro positiva, sem medo. Mas como é que eu aprendo a fazer isso se estive toda a avida nesse padrão de pensamento?

Como é que eu aprendo a não me desiludir com os meus filhos quando discutem com o meu marido?



São só algumas perguntas que o diabético faz e não obtém resposta se não tiver acompanhamento psicológico. Considerando o diabético uma pessoa com identidade, sonhos e medos, o apoio psicológico é essencial, pois com o diagnóstico alguns sentem-se extremamente limitados o que muitas vezes gera tristeza, pensamentos do tipo “não tenho mais o direito de viver bem”, isolando-se do grupo social em função das conceções erróneas a respeito da diabetes.
É normal o ser humano sentir medo diante das mudanças da vida, o que gera insegurança, pois não sabe como será o novo. Assim é quando se casa, quando se tem filhos, quando se muda de emprego, a dinâmica de vida sofre alterações, bem como, “ficar diabético”. Ser portador da diabetes implica fazer mudanças nas rotinas, mas são sempre mudanças saudáveis e que podem e devem dar prazer. E não menos importante é resolver os conflitos internos, retirar de dentro mágoas do passado, procurando uma auto-estima saudável.


Muitas vezes, o paciente tem consciência do quão importante é controlar a diabetes, comer várias vezes ao dia, ou controlar os níveis de assucar, mas ainda assim, continua a sabota o tratamento, como se fosse uma punição. Assim, não basta ter consciência da doença e das suas complicações, pois a doença física atinge diretamente o emocional, e o emocional não é determinado somente por aspectos conscientes. É constituído também por questões profundas e inconscientes, as quais podem impedir o controle adequado da diabetes se não for aceite.
A diabetes pode ser enfrentado de formas diferentes por cada indivíduo, dependendo da estrutura psíquica ou organização mental deste. 
Há de se considerar, que a diabetes é uma doença decorrente de vários fatores, sendo que vários estudiosos consideram-na como doença psicossomática, ou seja, que sofre influência de fatores emocionais em sua origem. 

Geralmente, os sentimentos que acompanham a doença como crónica são negativos, produzindo grande abalo na auto-estima, já que as pessoas ao se depararem com algo diferente e invasivo demonstram sentimento de inferioridade, medo, raiva, revolta, frustração, ansiedade, negação da situação, regressão e depressão. Desta maneira, as alterações na glicémia e na evolução da doença no âmbito geral, podem ter interferência de fatores emocionais e afetivos. 
A família do paciente diabético podem também enfrentar ansiedade diante das mudanças na vida diária e dos cuidados exigidos pelo tratamento, entretanto o apoio emocional e social desta é fundamental para a implementação e aceitação do novo estilo de vida. 
Tomar consciência das próprias necessidades é conhecer as próprias limitações e potencialidades para poder superar as dificuldades, procurando alternativas para saber o que é bom para si e para aqueles que nos rodeiam.
O apoio psicológico é importante a todas as pessoas que sentem necessidade de se conhecer e lidar com situações quotidianas de forma satisfatória e produtiva.
Muitas pessoas têm dificuldades em adotar novos hábitos de vida. A psicologia vai trabalhar com as emoções, com as questões referentes ao novo estilo de vida, resgatar a auto-estima, saber perdoar-se, deixar que abandone as mágoas do passado, saber distanciar-se emocionalmente e não se envolver demasiado nas situações do dia a dia. Além disto,o profissional de saúde também lhe vai mostrar os aspectos positivos da mudança de hábitos e a necessidade de se adequar para ter uma vida saudável.

Dicas importantes 
*O diabético deve manter um equilíbrio emocional e contar com apoio social e familiar;
*Ter motivação pessoal, disciplina e força de vontade;
* Praticar atividade física regular;
* Realizar a gestão da glicémia;
* Usar a medicação nos horários corretos; 
* Alimentar-se adequadamente.


Permita-se ser feliz, voçê também merece!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Respeite-se para ser Respeitado!

As causas mais profundas do amor próprio não têm nada a ver com algo exterior a você – nem com seu corpo ou com as expectativas sobre você mesmo. Se você se basear na sua própria bondade, nada será capaz de destruir sua auto-estima. Delicie-se com sua natureza interior, com suas virtudes e com todas as suas qualidades lindas.
— Karmapa



Uma pessoa que se respeita é uma pessoa assertiva.

Assertividade é uma competência emocional que determina que um indivíduo consegue tomar uma posição clara, ou seja, não fica "em cima do muro". Uma pessoa assertiva afirma o seu eu e a sua autoestima, demonstra segurança e sabe o que quer e qual alvo pretende alcançar.
Normalmente a assertividade está relacionada com o pensamento positivo e proatividade, alguém que assume as rédeas da sua vida.
Assertividade não significa que uma pessoa está certa ou errada, mas indica que a pessoa anuncia e defende as suas ideias com vigor e respeito pelo ouvinte.
Razões para utilizar a comunicação assertiva
Ser assertivo aumenta o respeito por nós próprios, reduz a noção de insegurança e vulnerabilidade, aumenta a autoconfiança e segurança no relacionamento com os outros, diminuindo a necessidade de aprovação para aquilo que fazemos. Fará com que os outros aumentem o seu respeito e admiração. Permitirá que, ao defendermos os nossos direitos, consigamos que as nossas preferências sejam respeitadas e as nossas necessidades satisfeitas. É um estilo de relacionamento interpessoal que poderá ser extremamente recompensante, uma vez que proporciona maior proximidade entre as pessoas e maior satisfação na comunicação das nossas emoções. Ou, dito simplesmente, é possível que se goste mais de uma pessoa quando ela age assertivamente.
Apresento então os direitos assertivos:
  •  Eu tenho o direito de ser respeitado e tratado de igual para igual, qualquer que

seja o papel que desempenho ou o meu estatuto social.
  • Eu tenho o direito de manter os meus próprios valores, desde que eles

respeitem os direitos dos outros
  • Eu tenho o direito de expressar os meus sentimentos e opiniões.
  • Eu tenho o direito de expressar as minhas necessidades e pedir o que quero.
  • Eu tenho o direito de dizer NÃO e não me sentir culpado por isso.
  • Eu tenho o direito de pedir ajuda e de escolher se quero prestar ajuda a

alguém.
  • Eu tenho o direito de me sentir bem comigo próprio sem sentir necessidade de

me justificar perante os outros.
  • Eu tenho o direito de mudar de opinião.
  • Eu tenho o direito de pensar antes de agir ou tomar uma decisão.
  • Eu tenho o direito de dizer “Eu não estou a perceber” e pedir que me

esclareçam ou ajudem.
  • Eu tenho o direito de cometer erros sem me sentir culpado.
  • Eu tenho o direito de fixar os meus próprios objectivos de vida e lutar para que

as minhas expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos
outros.

Difícil
Abra o seu coração aos sentimentos positivos e ame-se!

Permita-se ser feliz!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Diz-me onde doí, eu te direi porquê!

Vivemos tempos tecnológicos, rodeados de maquinetas para a comunicação com tudo e todos. Cada vez mais perto de tudo e cada vez mais longe de todos e principalmente de nós próprios. Cada vez mais próximo das noticias dos outros, mas mais longe daquilo que nos distingue uns dos outros, o ser.
No entanto, o quadro está longe de ser tão idílico quanto esse. Essa comunicação é, de fato, vazia na maioria das vezes e só entretém a sua própria ilusão.
Aprendemos desde cedo a comunicar com o exterior, a estar omnipresente, mas quando temos uma doença, não é no exterior que obtemos a cura.
Sei que é muito difícil estar à janela e ver-se passar na rua, mas não impossível. Neste meu artigo de hoje o convite é esse. Mas ninguém pode querer ver-se passar na rua só estando à janela, teve que antes passar na rua. Ou seja, ninguém pode querer ouvir o que aquela dor lhe está a transmitir se não a tiver.
Para conseguir explicar o porquê da sua dor, da sua doença ou do seu acidente, não poderei limitar-me só ao sintoma, que é a visão mecanicista que tem a medicina. Terei que ter uma visão transversal do ser humano, ele é um todo, e não a soma das partes. Nomeadamente a forma como a pessoa vê o mundo que a rodeia, se apercebe do passado, do futuro e onde ela vive, a percepção que tem dos outros e dela própria.

O que a pessoa guarda na sua memória, da sua infância, e principalmente aquilo que guarda e não consegue recordar-se. O que foi cristalizado e porquê. O porquê sei sim, para a proteger, para poder viver melhor agora, sem tormentas. Mas que peso é que têm esses cristais do inconsciente?

Têm um peso muito grande nas nossas escolhas, pois ponderamos as nossas escolhemos de acordo com o que já vivemos anteriormente. 

A nossa infância, e o que guardamos dela e onde guardamos as recordações têm um impacto grande na nossa saúde ou falta dela.

Este processo poderei tentar explicar-vos como  fenómeno natural da chuva. Antes de tudo, há a presença de uma certa humidade no ar. Essa não é perceptível (sub-consciente) a não ser com a ajuda do psicoterapeuta ou com um auto conhecimento grande. Depois de algum tempo e sob certas condições, (acontecimentos, pensamentos negativos e ruminativos) essa humidade começa-se a  intensificar, condensando-se sob forma de vapor de água. No Céu formam-se as nuvens (ideias, pensamentos, emoções, vontades, intenções etc.) que são perceptíveis, porém ainda pouco consistentes. Algumas dessas nuvens são leves e não apresentam qualquer
risco de tempestade (emoções, pensamentos, intenções negativas). Cabe à pessoa saber separar as nuvens e ver a luz, com a bondade, a generosidade, a gratidão que pode sentir de dentro de si.
Mas como nem sempre é assim, o vapor de água continua a intensificar-se nessas últimas, condensar-se e termina por produzir gotas de água, chuva, e mesmo tempestades. Os aguaceiros caiem no solo, na terra (o nosso corpo), que fica molhado e encharcado dessa água (sensações, tensões, sofrimentos). Quando a tempestade (tensões) é forte, começa a trovejar e, às vezes, os raios caem mesmo (ataque cardíaco, crise de epilepsia, síncope, loucura etc.). 

É infinitamente preferível tentar compreender o sentido daquilo que vivemos, e interromper o processo o chamado tomada de consciência antes de fazê-lo calar-se (medicamentos) ou de tomar como sofrimentos obrigatórios, invencíveis e merecidos sem procurar mais adiante, por medo ou por
necessidade de conforto e de facilidade num determinado instante.

Podemos retomar a minha imagem da chuva para compreender mais facilmente esse processo de libertação para a cura. A chuva molhou a terra, esta última "devolve" a água ao céu ao fazê-la escoar naturalmente nos rios e ribeiros até ao mar. Depois a água evapora-se e transforma-se então em vapor e em humidade do ar. Se, ao contrário, a terra guardar a água (lençol freático
confinado. barragem etc.), os lugares onde ela a aprisiona enchem-se mais a cada chuvada. Após uma tempestade mais forte, que não pode ser absorvida, rebenta o solo por pressão e temos o deslizamento de terra ou a barragem que cede com todos os efeitos devastadores que conhecemos.

Acontece exatamente o mesmo connosco. Se bloquearmos as energias com a poluição interna (emoções, rancores, ressentimentos, raivas etc.), as tensões e os sofrimentos permanecem dentro de nós e produzem um ciclo bumerangue que se auto-alimenta e escurece o nosso quotidiano e reflete-se no corpo físico, mental e espiritual.

Se não bloquearmos essas energias, especialmente se "aceitarmos" a dor (ficar molhado) na sua significação, se a anteciparmos mesmo e evitarmos assim que ela precise que seja produzida, o processo de libertação pode ser desencadeado. Ou seja se não perdoar. 

Mas tal como perdoar é importante a auto consciência de qual a toxina se esconde por trás da dor física, que traumatismos emocionais estão podem estar escondidos, olhar para dentro para saber identificar e saber-se libertar é de extrema importância.

Fazer este trabalho sozinho é difícil, procure um profissional de saúde mental.

Permita-se ser feliz sem tensões, de forma livre e harmoniosa...