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quarta-feira, 22 de abril de 2015

E hoje já fez a sua higiene mental?





Higiene mental é a área da medicina que se preocupa com a defesa da saúde mental.

É um ramo da medicina que define normas que têm como objetivo os cuidados com as doenças que afetam a mente.
A higiene mental é influenciada por vários comportamentos. É importante pensar positivo, cuidar da auto-estima, estimular a mente através de exercício, praticar exercício físico, se alimentar de forma saudável, manter relacionamentos sociais saudáveis etc. A higiene mental é essencial para que o ser humano esteja em equilíbrio e interaja de forma saudável com outras pessoas no seu meio envolvente.
Os axiomas propostos por Clifford Whittingham Beers e o psiquiatra suíço Adolf Meyer serviram de fundamento para o desenvolvimento da higiene mental. Beers sofria de distúrbios mentais, e chegou mesmo a tentar o suicídio. Depois de estar internado em algumas instituições psiquiátricas, escreveu a obra autobiográfica A Mind That Found Itself, que descreve os abusos sofridos em várias instituições. Beers é considerado o fundador do movimento americano de higiene mental e é presidente honorário da Federação Mundial para Saúde Mental.
Estes axiomas são diretrizes da higiene mental, que consistem em: criação de normas para manutenção da saúde mental; comportamentos de prevenção de doenças mentais e disfunções congênitas; aprimoramento da terapêutica e cuidados atribuídos a pacientes mentais; auxílio aos indivíduos necessitados para ajudá-los na integração na sociedade e no contexto laboral; aumento da conscientização da comunidade em relação a conflitos psíquicos no âmbito da economia, criminalidade, educação e comportamento humano.
A autonomia, o bem-estar subjectivo, o potencial emocional e a competitividade fazem parte dos factores que deve cuidar a higiene mental. É importante ter em conta que a ausência de distúrbios mentais reconhecidos (como a esquizofrenia ou a psicose) não significa obrigatoriamente que a pessoa em questão tenha bem-estar mental.
A saúde mental de um indivíduo reflecte-se no seu comportamento diário e está associada à capacidade para gerir os seus receios e as suas angústias, controlar a ansiedade, enfrentar as dificuldades e aliviar as tensões. Todas as pessoas deveriam poder andar com a sua vida para a frente de forma independente sem que as relações interpessoais afectassem o seu poder de decisão e resolução.
A higiene mental deve ser cuidada por cada indivíduo através de hábitos positivos que lhe permitam manter o equilíbrio interno. A valorização positiva das características próprias e alheias, a catarse emocional e o reforço da auto-estima são algumas das questões que qualquer pessoa deve trabalhar para proteger a sua higiene mental e para evitar desequilíbrios psicológicos que lhe impeçam de se desenvolver com normalidade.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Quando a Psicopatia mora ao lado

Quando ouvimos as noticias de assassinato ouvimos também "Ele era um homem pacato, com uma vida normal..."

Assusta para todos, pois elas parecem comuns, ninguém tem escrito na testa psicopata. E, no entanto, a incapacidade de sentir empatia pelo outro revela claramente que elas não são iguais a nós e à maior parte das pessoas: psicopata não tem semelhante. 

Normalmente a psicopatia é associada a pessoas violentas, com aparência de assassinas e que podem ser facilmente identificadas. Mas, diferentemente do que se costuma acreditar, psicopatas, em sua grande maioria, não são necessariamente assassinos pois os psicopatas podem permanecer por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos, sem que se active essa situação.

A psicopatia caracteriza-se por ponderar 100% de razão e 0% de emoção nas suas formas de vida, quer quotidiana, quer na premeditação. Estatisticamente a cada 25 pessoas, uma tem um destes processamentos de pensamento. A probabilidade de conhecer alguém assim é grande!

Os actos criminosos provêm de um raciocínio frio e calculista combinado com uma total incapacidade de tratar as outras pessoas como seres humanos, eles não são considerados loucos, não sofrem de alucinação ou apresentam sofrimento mental, eles têm um propósito, um objectivo e condicionam a sua ação para esse propósito.

O pai que mata o próprio filho, e envia uma fotografia para a mãe, depois de uma discussão, o objectivo é feri-la. Deixa-la perturbada. Despertar a sua atenção. Se ela gosta de um objecto, vou destrui-lo e mostra-lhe. Se for uma planta, o telemóvel, no caso era o filho. O objetivo foi cumprido racionalmente.

Os psicopatas vivem incógnitos, em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, religião ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, casam-se, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria das outras pessoas. Apenas em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Na maior parte dos casos, eles não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns. No entanto, são desprovidos de consciência/culpa e, portanto, destituídos do senso de responsabilidade ética, que é a base essencial das relações emocionais.

"Sei que é difícil de acreditar, mas algumas pessoas nunca experimentaram ou jamais experimentarão a inquietude mental, ou o menor sentimento de culpa ou remorso por desapontar, magoar, enganar ou até mesmo tirar a vida de alguém. Admitir que existem criaturas com essa natureza é quase uma rendição ao fato de que o ‘mal' habita entre nós, lado a lado, cara a cara", em Mentes Perigosas.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Chorar faz mesmo bem?

“Chora, deita tudo cá para fora, vais te sentir melhor”. Quem é que nunca ouviu um conselho parecido num momento em que estava mais triste? 
Nas ultimas pesquisas sobre o assunto apurei que à duas duas abordagens  a primeira estava propensa a distorções na memória dos participantes (eles podiam ser influenciados pela ideia difundida de que chorar é bom e acabariam isso poderia afetar sua lembrança), a segunda sofre com a falta de realismo, uma vez que as situações que são simuladas carecem de emoção.
Um método mais adequado seria pedir a voluntários que mantivessem um diário, por um período razoável, em que registrassem a cada noite/dia os seus episódios de choro e como se sentiram depois. Não seria tão intrusivo a ponto de interferir no comportamento dessas pessoas (coisa que pode acontecer quando estão a ser observadas a chorar num laboratório). E as chances de as memórias estarem distorcidas seriam menores, caso as voluntárias escrevessem sobre o choro no dia em que ele ocorresse.
Foi isso que a pesquisadora Lauren Bylsma, da Universidade da Flórida, fez. Com 97 alunas do sexo feminino completaram um diário por 40 a 73 dias no qual respondiam a perguntas sobre o seu humor diário. Se elas choraram no dia, tinham de descrever o motivo, quanto tempo durou o choro e qual a sua intensidade, se havia outras pessoas implicadas e como se sentiram depois. Ao todo, 1.004 episódios foram documentados e todas as voluntárias choraram pelo menos uma vez. A maioria das crises foi causada por conflitos com outras pessoas; perdas e fracassos pessoais foram o segundo e terceiro motivo mais frequentes.
E esse estudo descobriu que, ao contrário do que se costuma acreditar, chorar não faz com que as pessoas necessariamente se sintam melhor – na verdade, em dois terços dos casos isso não teve nenhum efeito positivo. 61% das voluntárias não sentiu nenhuma mudança de humor nos dois dias seguintes. 30% tiveram uma melhora e 9% sentiram-se pior.
E mais: para aquelas que se sentiram melhor, o que pesou foi a intensidade da crise: chorar mais intensamente é mais eficiente para melhorar o humor do que chorar pouco durante um longo período. Além disso, chorar na companhia de outra pessoa surtiu mais efeito do que fazer isso sozinho ou cercado de muita gente. Por isso, os autores do estudo acreditam que o choro em si não é o responsável pela melhora do humor, mas sim o fato de ele atrair o apoio de outras pessoas e chamar a atenção para problemas importantes.
Apesar de ter limitações (faltou ver como isso se aplica a homens, por exemplo, e o método de classificação do humor dos participantes era limitado), os pesquisadores enfatizaram que esse foi “o primeiro estudo prolongado da relação entre as lágrimas e o humor envolvendo informações contextuais detalhadas de vários episódios de choro”.
Mas o que temos, por enquanto, é isso: pelo menos para as mulheres, colocar tudo para fora numa crise de choro tem duas hipóteses em três de não ajudar em nada.

Na minha experiência, com cerca de 10 anos de atendimento clínico, percebi que quanto mais as pessoas choram, mas curto se torna o tempo do alivio imediato. Ou seja, chora agora, tem uma sensação de alivio que dura um tempo determinado, mas na próxima situação de tristeza este alivio tem um tempo menor de duração e esta pessoa se sentirá impelida a chorar novamente procurando o alivio que agora se faz necessário.
É como um vício, algo que dá uma sensação boa mas que com a repetição tende a oferecer menos sensação boa fazendo com que a pessoa procure mais e mais disto. Ao nível neurológico funciona mesmo como uma dependência.
Para nós psicoterapêutico uma crise de choro pode ser chamada também de uma descompensação ou desorganização. Como que a pessoa entrasse num desequilibro.
Portanto, o melhor que a pessoa que está triste e com necessidade de chorar tem de fazer, é  procurar formas de superação e enfrentamento que a farão mais forte. Assim estes eventos que causam tristezas serão usados como fatores de fortalecimento e não de enfraquecimento.

O psicólogo é a pessoa que pode lhe ajudar neste processo.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Insatisfação permanente

Antes de mais queria felicitar-vos por estarem por cá! E desejar que cada momento deste ano o possam saborear com o gozo que merece!

Ficar satisfeito/a é só para alguns...

A SIC síndrome de insatisfação crónica manifesta-se de várias maneiras. Numa fadiga constante ou num permanente reclamação da vida, do trabalho, do local onde se mora. Uma ansiedade enorme por férias em lugares distantes e exóticos, um suspirar pelas vidas famosas de cinema e TV, compras fora de controle, na tentativa de satisfazer o vazio interior com coisas que apenas ocupam espaço e desgastam o cartão de crédito. Um descontentamento generalizado com a vida que se tem numa idealização da vida de outros. 


"...Se ao menos eu tivesse um marido atento e carinhoso...!" "Se ao menos eu tivesse os filhos que ela tem, tão dedicados e inteligentes..."

E na iminência de ter a viva que imaginam e que não existe nem nos outros, fazem tudo para estragar a sua. Fazem compras para adquirir algo que ocupe um espaço que não conseguem ocupar. Comem grandes jantaradas e mesmo assim sem satisfazer a fome que é imensa. Mudam de parceiro/parceira para obter o prazer que nenhum lhes dá. Experimentam sensações fortes, nas drogas ou mesmo no fumo de ervas esquecendo-se que as sensações de gratidão, compaixão ou felicidade já lá vai.

Sente que a vida não é suficientemente excitante? Não se consegue entusiasmar ou motivar com nada? Acha que possa estar a perder algo importante porque simplesmente nada o interessa ou surpreende? Foi assolado pela síndroma da insatisfação? Parece que não está sozinho. Todos nós sentimos isso numa altura ou noutra ou até em várias. O que fazer para combater a síndroma da insatisfação? Volte a apaixonar-se pela vida! Como? Inspire-se nestas 10 dicas.


  1. Faça mudanças pequenas e positivas. como por exemplo alimentar-se de forma saudável e fazer exercício.
  2. Expulse os pensamentos negativos. 
  3. Veja o lado maravilhoso das coisas.
  4. Estime os seus entes queridos. 
  5. Persiga uma paixão.
  6. Relacione-se com pessoas motivadas.
  7. Faça uma pausa para retemperar forças.
  8. Obtenha excelente feedback
  9. Ajude os outros
  10. Pratique meditação

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Como ajudar o seu filho com Enurese noturna?

Antes de mais o que é a Enurese?
Irei dar a definição de enurese baseada no diagnóstico do DSM-V (Manual de Doenças Mentais)
     1)  Eliminação involuntária de urina durante o dia ou à noite(noturna);
     2)  Os episódios de eliminação involuntária de urina devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana durante três meses seguidos. Se ocorrem menos do que dois episódios por semana, devem produzir sofrimento e prejuízo significativo no funcionamento social, acadêmico, ou em outras áreas importantes na vida do indivíduo/criança;
     3)  Idade cronológica, ou mental, acima de cinco anos;
     4)  A eliminação involuntária da urina não deve ser atribuída aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância, ou a uma condição médica geral, tal como espinha bífida e diabetes.
• A maioria das crianças perde as fraldas entre o segundo e o quarto ano de vida. A maioria das crianças consegue essa autonomia primeiro durante o dia, para depois conseguir permanecer seca durante a noite.
• Existem quatro formas de classificar a enurese:
     1)  Enurese noturna: Falta de controle sobre a urina durante a noite (ou sono);
     2)  Enurese diurna: Eliminação involuntária de urina durante o dia (ou vigília);
     3)  Enurese primária: Quando a criança nunca conseguiu controlar a urina;
     4)  Enurese secundária: Quando a criança perde o controle por algum acontecimento de vida, quando já tinha conseguido controlar a urina à pelo menos seis meses seguidos.

A enurese deve-se a fatores emocionais, comportamentais e de relacionamento.
Para discutir esses fatores, é preciso separá-los entre causas e efeitos da enurese. Muitos pais acreditam que as suas crianças molham a cama por terem o sono pesado. Realmente, crianças enuréticas são mais difíceis de serem acordadas para sinais importantes embora não há relação entre crianças com o sono pesado e a enurese.

Outra crença comum aos pais é de que seus filhos molham a cama como consequência de problemas emocionais. Isso pode ser verdade, principalmente quando a criança já obteve o controle e voltou a molhar depois de situações stressantes, como separação dos pais, nascimento de um irmão, doença de um membro da família. A criança pode também ser “recompensada” pelas molhadas, quando é autorizada a ir dormir na cama dos pais após molhar a sua própria, ou elogiar na manhã que acordou limpa.  Um outro fator que pode ser um complicador da enurese é o medo do escuro ou de levantar à noite, que pode impedir a criança de ir até à casa de banho. Uma luz de presença poderá fazer toda a diferença. embora nunca esquecendo o conversar com a criança sobre os seus medos e nunca transmitir que não têm fundamento. Todos temos medos sem fundamento!

Podem também fatores psicossociais podem estar associados ao xixi na cama. Por exemplo, ambientes sociais menos favorecidos, pais com menos tempo para as crianças, repreensões dos pais de forma brusca, sem paciência. Parece haver relação também com a falta de amamentação, experiências traumáticas nos primeiros anos de vida e conflitos familiares, principalmente violência psicológica entre o casal.

Segundo a linguagem do corpo a Enurese representa emoções reprimidas, tensões e
medos liberados durante o sono. A criança como não se permite (ou não a permitem) chorar, expressar o seu sofrimento durante o dia, ela chora durante a noite, e pune-se também.

Tratamento

Apesar de alguns médicos defenderem que o tratamento com alarme para urina é mais eficaz, tudo indica que a categoria recomenda neste tratamento é a combinação do aparelho com a psicoterapia cognito-comportamental.

O acompanhamento psicológico é crucial para conseguir o apoio familiar neste processo, bem como atender aos seguintes procedimentos:

Alguns procedimentos e cuidados a ter para com a criança:
  • Não voltar a colocar a fralda;
  • Não ralhar quando a criança faz xixi e cocó, nem exercer qualquer tipo de punição agressiva;
  • Reforçar positivamente cada vez que a criança pede para ir à casa de banho, ou quando acorda com a cama limpa;
  • Começar por utilizar o bacio e depois a casa de banho;
  • Encorajar a criança a ir à casa de banho ou ao bacio e perguntar-lhe várias vezes se necessita de ir e leva-la até lá. Tornar este momento positivo e como fonte de bem-estar para a criança;
  • Deixar a criança levar um boneco quando vai à casa de banho para sentir mais segura e relaxada;
  • Passar algum tempo com a criança a brincar livremente para que sinta segurança e apoio na relação parental e progressivamente se sinta mais estável e tranquila emocionalmente.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Que efeito têm as emoções na diabetes?





Antes de vos explicar que efeito têm as emoções na diabetes ou como as emoções podem provocar a doença, quero-vos deixar informação sobre o tipo de diabetes:




DIABETES DO TIPO 1, que se instala na infância e adolescência e é ocasionada pela destruição imunológica das células protetoras de insulina - e, nesse caso, é necessário o uso de insulina para o tratamento.

DIABETES DO TIPO 2, que é a forma mais comum e abrange quase 90% dos quadros, acometendo primordialmente os adultos. Aqui a doença é provocada pela resistência do organismo à ação da insulina e produção insuficiente da mesma, em geral relacionada a quadros de obesidade e sedentarismo.

DIABETES GESTACIONAL, que, como o nome indica, instala-se durante a gravidez. A explicação está nas alterações hormonais desta fase da vida, que leva à resistência à insulina.

OUTROS TIPOS DE DIABETES, que ocorrem por doenças pancreáticas, genéticas ou hormonais.

O estado emocional desencadeia e agrava a doença como já referi. Afinal, é preciso relembrar que a diabetes é uma doença caracterizada pelo elevado nível de glicose (açúcar) no sangue. Esse aumento ocorre em três situações: quando o organismo não produz insulina - hormona que ajuda a transportar a glicose do sangue para o interior das células -, quando fabrica insulina em quantidade insuficiente ou quando o corpo não consegue absorver adequadamente a insulina produzida. "Durante uma situação de tensão emocional, o corpo libera a hormona adrenalina e cortisol, que têm ação contrária à insulina", salienta.

Quando o organismo entra em defesa de uma possível ou imaginária situação de ameaça, produz a hormona do stress, cortisol que causa a síndrome de Cushing, visto em diabeticos, obesos, doenças causadas pelo sistema imunitário baixo, entre outras.

Tratamentos

Apenas o farmacológico não é suficiente para tratar e controlar a doença, evitando as complicações, reeducação alimentar, exercício físico, equilíbrio emocional são aspectos que tem para os que querem qualidade de vida devem ter em conta.
A maneira como o diagnóstico é comunicado pode influenciar no tratamento, o médico deverá saber que se tem diabetes, o medo, a insegurança, a revolta agravam os quadros desta doença. A probabilidade de recusa ao tratamento é grande. Há uma tendência para o paciente se sentir pior do que os outros, o único com problemas e a procurar culpas que não existem, como se a diabetes fosse uma punição.
Assim, torna-se evidente e obrigatório o acompanhamento psicológico para a eficácia dos tratamentos para diabéticos. 

Para o diabético é crucial saber gerir emoções, mas como é que sei gerir emoções?

Para o diabético é necessário ter uma perspectiva do futuro positiva, sem medo. Mas como é que eu aprendo a fazer isso se estive toda a avida nesse padrão de pensamento?

Como é que eu aprendo a não me desiludir com os meus filhos quando discutem com o meu marido?



São só algumas perguntas que o diabético faz e não obtém resposta se não tiver acompanhamento psicológico. Considerando o diabético uma pessoa com identidade, sonhos e medos, o apoio psicológico é essencial, pois com o diagnóstico alguns sentem-se extremamente limitados o que muitas vezes gera tristeza, pensamentos do tipo “não tenho mais o direito de viver bem”, isolando-se do grupo social em função das conceções erróneas a respeito da diabetes.
É normal o ser humano sentir medo diante das mudanças da vida, o que gera insegurança, pois não sabe como será o novo. Assim é quando se casa, quando se tem filhos, quando se muda de emprego, a dinâmica de vida sofre alterações, bem como, “ficar diabético”. Ser portador da diabetes implica fazer mudanças nas rotinas, mas são sempre mudanças saudáveis e que podem e devem dar prazer. E não menos importante é resolver os conflitos internos, retirar de dentro mágoas do passado, procurando uma auto-estima saudável.


Muitas vezes, o paciente tem consciência do quão importante é controlar a diabetes, comer várias vezes ao dia, ou controlar os níveis de assucar, mas ainda assim, continua a sabota o tratamento, como se fosse uma punição. Assim, não basta ter consciência da doença e das suas complicações, pois a doença física atinge diretamente o emocional, e o emocional não é determinado somente por aspectos conscientes. É constituído também por questões profundas e inconscientes, as quais podem impedir o controle adequado da diabetes se não for aceite.
A diabetes pode ser enfrentado de formas diferentes por cada indivíduo, dependendo da estrutura psíquica ou organização mental deste. 
Há de se considerar, que a diabetes é uma doença decorrente de vários fatores, sendo que vários estudiosos consideram-na como doença psicossomática, ou seja, que sofre influência de fatores emocionais em sua origem. 

Geralmente, os sentimentos que acompanham a doença como crónica são negativos, produzindo grande abalo na auto-estima, já que as pessoas ao se depararem com algo diferente e invasivo demonstram sentimento de inferioridade, medo, raiva, revolta, frustração, ansiedade, negação da situação, regressão e depressão. Desta maneira, as alterações na glicémia e na evolução da doença no âmbito geral, podem ter interferência de fatores emocionais e afetivos. 
A família do paciente diabético podem também enfrentar ansiedade diante das mudanças na vida diária e dos cuidados exigidos pelo tratamento, entretanto o apoio emocional e social desta é fundamental para a implementação e aceitação do novo estilo de vida. 
Tomar consciência das próprias necessidades é conhecer as próprias limitações e potencialidades para poder superar as dificuldades, procurando alternativas para saber o que é bom para si e para aqueles que nos rodeiam.
O apoio psicológico é importante a todas as pessoas que sentem necessidade de se conhecer e lidar com situações quotidianas de forma satisfatória e produtiva.
Muitas pessoas têm dificuldades em adotar novos hábitos de vida. A psicologia vai trabalhar com as emoções, com as questões referentes ao novo estilo de vida, resgatar a auto-estima, saber perdoar-se, deixar que abandone as mágoas do passado, saber distanciar-se emocionalmente e não se envolver demasiado nas situações do dia a dia. Além disto,o profissional de saúde também lhe vai mostrar os aspectos positivos da mudança de hábitos e a necessidade de se adequar para ter uma vida saudável.

Dicas importantes 
*O diabético deve manter um equilíbrio emocional e contar com apoio social e familiar;
*Ter motivação pessoal, disciplina e força de vontade;
* Praticar atividade física regular;
* Realizar a gestão da glicémia;
* Usar a medicação nos horários corretos; 
* Alimentar-se adequadamente.


Permita-se ser feliz, voçê também merece!

domingo, 30 de novembro de 2014

Casamento sem Sexo: Quando o marido não a procura…

Os estudos realizados no Brasil e em Portugal revelam que as mulheres estão insatisfeitas sexualmente com os seus parceiros. Estas mulheres têm relações sexuais menos de dez vezes por ano.

Para a grande maioria das mulheres que casam, ser feliz no casamento implica uma vida sexualmente satisfatória.
Mas o que é uma vida sexualmente satisfatória? Por muito de subjectividade que pode ter esta questão, pois tem a ver com a expectativa de cada um, tentarei de seguida dar vos uma noção.
Através dos estudos realizados por questionário a várias mulheres: uma vida sexualmente satisfatória deve-se a três principais componentes: preliminares, orgasmo, e frequência de actividade sexual.
Os estudos realizados no Brasil e em Portugal revelam que elas estão insatisfeitas sexualmente com os seus parceiros. Estas mulheres têm relações sexuais menos de dez vezes por ano.
Os problemas do casal podem ser variados, mas o sofrimento pode ser para ambos. O número de casais que procura Terapia de casal para avaliar e tentar solucionar o problema, tem aumentado.
O importante é conhecer as dificuldades para facilmente tentar ultrapassa-las.
Libido
Os factores de predisposição para a ausência de desejo sexual surgem de quatro grandes áreas: A pessoa; A família de origem (factores transmitidos através das gerações); A relação do casal ou Aspectos clínicos.
Autoconfiança
A autoconfiança é um ingrediente importante para que haja atracção mútua. Caso o toque ou as conversas íntimas tenham ficado para os primeiros anos de namoro, a situação pode ficar descontrolada. Pois a vergonha, um sentimento de culpa ou a dificuldade de como dar o primeiro passo torna-se o grande problema
Sentimentos negativos
Numa situação que já se prolonga, a frustração transforma-se em raiva quando a mulher não consegue obter o que deseja. A raiva faz com que ela fique ressentida com ele, diminuindo a qualidade da relação do casal, tal como um círculo vicioso. As consequências deste jogo de “só te dou, se me deres” podem ser mais profundas do que uma mera insatisfação sexual.
Medo de terminar a relação
Muitas mulheres fixadas no homem dos seus sonhos, presas a um casamento idealizado e medo de um divorcio ficam com uma atitude demasiado passivas, pois o querer agradar é tanto que se esquecem delas próprias. O homem aos poucos dá por sí com uma mulher que estará sempre ao seu dipor, que não diz “não” a nada. Quando a própria mulher se despreza dessa forma, fará o homem…
A cobrança
Numa tentativa de mudar o comportamento do seu parceiro por vezes refere a falta de sexo que tem tido levando-o a um sentimento frustração ou vergonha. Esta cobrança por vezes é em grupo, o que pode levar ao abismo da relação. Quando cobra o seu parceiro, está a estabelecer uma relação de stress. Caso esses momentos se repitam o seu companheiro irá associar o estímulo sexual que era positivo a negativo e stressante, o que o afastará. O sentimento de excesso de controlo afasta o outro.
Onde procurar ajuda? Com quem devo falar? Com a mãe, irmão, irmã, amigos, um psicoterapeuta de casal? O seu parceiro acompanhá-la-ia? É importante não envolver os seus filhos! Mas tem de falar com alguém porque guardar o problema só para si é pior do que o problema propriamente dito.
Para encontrar uma solução é crucial ir ao cerne da questão. Deve ter uma certa cautela quando lidar com o problema porque uma abordagem errada pode fortalecer o círculo vicioso e levar à rotura. Já não se sente atraída pelo seu parceiro ou haverá algum problema mais sério na relação que se esteja por detrás da vida sexual?
Na verdade, a falta de sexo é a causa de todos os problemas que daí advêm, e a impossibilidade de a resolver pode ser o motivo do divórcio. Nas relações interpessoais os ciclos viciosos ocorrem sem que os intervenientes se apercebam.
Quanto tem noção do que se passa, o problema assume novas dimensões. O círculo vicioso pode ser quebrado quando se tem consciência dele.
Em Psicoterapia é importante que o casal fique com consciência do seu problema e da personalidade real de cada um aceitando-se um ao outro com as suas potencialidades e dificuldades. Uma terceira pessoa pode dar-lhe uma visão diferente da situação e ajudar a descobrir o que vos sufoca, melhor do que uma pessoa da família, que está envolvida pelos laços da relação, e que pode tirar partido de um dos lados.
Numa segunda sessão o terapeuta avalia a relação com escalas de avaliação. Uma avaliação global da personalidade também é importante para que ambos ( psicoterapeuta e casal) saibam qual irá ser o caminho mais fácil a seguir.
Ao longo das sessões são abordadas as visões de cada um, desconstruindo-se a culpabilização mútua e abrindo espaço para a reflexão da relação que tem vindo a ser tecida entre o casal.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Respeite-se para ser Respeitado!

As causas mais profundas do amor próprio não têm nada a ver com algo exterior a você – nem com seu corpo ou com as expectativas sobre você mesmo. Se você se basear na sua própria bondade, nada será capaz de destruir sua auto-estima. Delicie-se com sua natureza interior, com suas virtudes e com todas as suas qualidades lindas.
— Karmapa



Uma pessoa que se respeita é uma pessoa assertiva.

Assertividade é uma competência emocional que determina que um indivíduo consegue tomar uma posição clara, ou seja, não fica "em cima do muro". Uma pessoa assertiva afirma o seu eu e a sua autoestima, demonstra segurança e sabe o que quer e qual alvo pretende alcançar.
Normalmente a assertividade está relacionada com o pensamento positivo e proatividade, alguém que assume as rédeas da sua vida.
Assertividade não significa que uma pessoa está certa ou errada, mas indica que a pessoa anuncia e defende as suas ideias com vigor e respeito pelo ouvinte.
Razões para utilizar a comunicação assertiva
Ser assertivo aumenta o respeito por nós próprios, reduz a noção de insegurança e vulnerabilidade, aumenta a autoconfiança e segurança no relacionamento com os outros, diminuindo a necessidade de aprovação para aquilo que fazemos. Fará com que os outros aumentem o seu respeito e admiração. Permitirá que, ao defendermos os nossos direitos, consigamos que as nossas preferências sejam respeitadas e as nossas necessidades satisfeitas. É um estilo de relacionamento interpessoal que poderá ser extremamente recompensante, uma vez que proporciona maior proximidade entre as pessoas e maior satisfação na comunicação das nossas emoções. Ou, dito simplesmente, é possível que se goste mais de uma pessoa quando ela age assertivamente.
Apresento então os direitos assertivos:
  •  Eu tenho o direito de ser respeitado e tratado de igual para igual, qualquer que

seja o papel que desempenho ou o meu estatuto social.
  • Eu tenho o direito de manter os meus próprios valores, desde que eles

respeitem os direitos dos outros
  • Eu tenho o direito de expressar os meus sentimentos e opiniões.
  • Eu tenho o direito de expressar as minhas necessidades e pedir o que quero.
  • Eu tenho o direito de dizer NÃO e não me sentir culpado por isso.
  • Eu tenho o direito de pedir ajuda e de escolher se quero prestar ajuda a

alguém.
  • Eu tenho o direito de me sentir bem comigo próprio sem sentir necessidade de

me justificar perante os outros.
  • Eu tenho o direito de mudar de opinião.
  • Eu tenho o direito de pensar antes de agir ou tomar uma decisão.
  • Eu tenho o direito de dizer “Eu não estou a perceber” e pedir que me

esclareçam ou ajudem.
  • Eu tenho o direito de cometer erros sem me sentir culpado.
  • Eu tenho o direito de fixar os meus próprios objectivos de vida e lutar para que

as minhas expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos
outros.

Difícil
Abra o seu coração aos sentimentos positivos e ame-se!

Permita-se ser feliz!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Diz-me onde doí, eu te direi porquê!

Vivemos tempos tecnológicos, rodeados de maquinetas para a comunicação com tudo e todos. Cada vez mais perto de tudo e cada vez mais longe de todos e principalmente de nós próprios. Cada vez mais próximo das noticias dos outros, mas mais longe daquilo que nos distingue uns dos outros, o ser.
No entanto, o quadro está longe de ser tão idílico quanto esse. Essa comunicação é, de fato, vazia na maioria das vezes e só entretém a sua própria ilusão.
Aprendemos desde cedo a comunicar com o exterior, a estar omnipresente, mas quando temos uma doença, não é no exterior que obtemos a cura.
Sei que é muito difícil estar à janela e ver-se passar na rua, mas não impossível. Neste meu artigo de hoje o convite é esse. Mas ninguém pode querer ver-se passar na rua só estando à janela, teve que antes passar na rua. Ou seja, ninguém pode querer ouvir o que aquela dor lhe está a transmitir se não a tiver.
Para conseguir explicar o porquê da sua dor, da sua doença ou do seu acidente, não poderei limitar-me só ao sintoma, que é a visão mecanicista que tem a medicina. Terei que ter uma visão transversal do ser humano, ele é um todo, e não a soma das partes. Nomeadamente a forma como a pessoa vê o mundo que a rodeia, se apercebe do passado, do futuro e onde ela vive, a percepção que tem dos outros e dela própria.

O que a pessoa guarda na sua memória, da sua infância, e principalmente aquilo que guarda e não consegue recordar-se. O que foi cristalizado e porquê. O porquê sei sim, para a proteger, para poder viver melhor agora, sem tormentas. Mas que peso é que têm esses cristais do inconsciente?

Têm um peso muito grande nas nossas escolhas, pois ponderamos as nossas escolhemos de acordo com o que já vivemos anteriormente. 

A nossa infância, e o que guardamos dela e onde guardamos as recordações têm um impacto grande na nossa saúde ou falta dela.

Este processo poderei tentar explicar-vos como  fenómeno natural da chuva. Antes de tudo, há a presença de uma certa humidade no ar. Essa não é perceptível (sub-consciente) a não ser com a ajuda do psicoterapeuta ou com um auto conhecimento grande. Depois de algum tempo e sob certas condições, (acontecimentos, pensamentos negativos e ruminativos) essa humidade começa-se a  intensificar, condensando-se sob forma de vapor de água. No Céu formam-se as nuvens (ideias, pensamentos, emoções, vontades, intenções etc.) que são perceptíveis, porém ainda pouco consistentes. Algumas dessas nuvens são leves e não apresentam qualquer
risco de tempestade (emoções, pensamentos, intenções negativas). Cabe à pessoa saber separar as nuvens e ver a luz, com a bondade, a generosidade, a gratidão que pode sentir de dentro de si.
Mas como nem sempre é assim, o vapor de água continua a intensificar-se nessas últimas, condensar-se e termina por produzir gotas de água, chuva, e mesmo tempestades. Os aguaceiros caiem no solo, na terra (o nosso corpo), que fica molhado e encharcado dessa água (sensações, tensões, sofrimentos). Quando a tempestade (tensões) é forte, começa a trovejar e, às vezes, os raios caem mesmo (ataque cardíaco, crise de epilepsia, síncope, loucura etc.). 

É infinitamente preferível tentar compreender o sentido daquilo que vivemos, e interromper o processo o chamado tomada de consciência antes de fazê-lo calar-se (medicamentos) ou de tomar como sofrimentos obrigatórios, invencíveis e merecidos sem procurar mais adiante, por medo ou por
necessidade de conforto e de facilidade num determinado instante.

Podemos retomar a minha imagem da chuva para compreender mais facilmente esse processo de libertação para a cura. A chuva molhou a terra, esta última "devolve" a água ao céu ao fazê-la escoar naturalmente nos rios e ribeiros até ao mar. Depois a água evapora-se e transforma-se então em vapor e em humidade do ar. Se, ao contrário, a terra guardar a água (lençol freático
confinado. barragem etc.), os lugares onde ela a aprisiona enchem-se mais a cada chuvada. Após uma tempestade mais forte, que não pode ser absorvida, rebenta o solo por pressão e temos o deslizamento de terra ou a barragem que cede com todos os efeitos devastadores que conhecemos.

Acontece exatamente o mesmo connosco. Se bloquearmos as energias com a poluição interna (emoções, rancores, ressentimentos, raivas etc.), as tensões e os sofrimentos permanecem dentro de nós e produzem um ciclo bumerangue que se auto-alimenta e escurece o nosso quotidiano e reflete-se no corpo físico, mental e espiritual.

Se não bloquearmos essas energias, especialmente se "aceitarmos" a dor (ficar molhado) na sua significação, se a anteciparmos mesmo e evitarmos assim que ela precise que seja produzida, o processo de libertação pode ser desencadeado. Ou seja se não perdoar. 

Mas tal como perdoar é importante a auto consciência de qual a toxina se esconde por trás da dor física, que traumatismos emocionais estão podem estar escondidos, olhar para dentro para saber identificar e saber-se libertar é de extrema importância.

Fazer este trabalho sozinho é difícil, procure um profissional de saúde mental.

Permita-se ser feliz sem tensões, de forma livre e harmoniosa...





segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Inteligência Espititual

O que é inteligência espiritual?

É mais um género de inteligência, que coloca os nossos actos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efectivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direcção pessoal. O QS aumenta os horizontes e torna-nos mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear as nossas acções.
De que modo as pesquisas cientificas confirmam esta ideia sobre a inteligência espiritual?

Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz ter um significado de valores para as nossas vidas. Quando o não temos andamos à procura dele. É uma área ligada à experiência espiritual. É no cérebro que tudo acontece, para haver equilíbrio mental, tudo tem que fazer sentido. Quando não faz, a organização neural trabalha para obter respostas lógicas e racionais. 
Qual a diferença entre QE e QS?
É o poder transformador. A inteligência emocional permite-nos julgar em que situação nos encontra-mos e de que forma é que tenho que me comportar. A inteligência espiritual permite perguntar se quero estar nessa situação particular, se faz parte dos meus valores, estar aqui a fazer isto. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções, de como as discriminamos e usamos. Também fala da inteligência social, que é a forma como sabemos que temos que nos comportar assim com esta pessoa e "assado" com aquela, entre outras componente.
 A Inteligência espiritual fala-nos da alma, e da percepção que temos dela. Tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afectam a o meu emocional ou como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade. 
No início do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um génio se não soubesse lidar com as emoções. A ciência começa o novo milénio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo do homem Ocidental.
Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes.
Segundo ela, essas pessoas:
1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo;
2. São levadas por valores. São idealistas;
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade;
4. São holísticas;
5. Celebram a diversidade;
6. Têm independência;
7. Perguntam sempre "por quê?", mas sem julgamentos;
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo;
9. Têm espontaneidade;
10.Têm compaixão;
FONTE de referencia Jornal Milénio