Mostrar mensagens com a etiqueta psicólogo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta psicólogo. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Tratamento do Trauma Emocional

O tratamento do trauma emocional geralmente envolve abordagens terapêuticas específicas, conduzidas por Psicólogos Clinicos e Psicoterapeutas. Alguns métodos comuns incluem:
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): A TCC ajuda os indivíduos a identificar e mudar padrões de pensamento negativos e comportamentos disfuncionais associados ao trauma, como o evitamento. 

  A Terapia do EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares): EMDR é uma abordagem terapêutica eficaz para tratar o trauma. Envolve a reprocessamento das memórias traumáticas para reduzir o impacto emocional. 

  Terapia de Exposição: Esta terapia ajuda os indivíduos a enfrentar e processar gradualmente memórias e situações relacionadas ao trauma, permitindo-lhes lidar com essas experiências de maneira menos intensa.

Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT): ACT ajuda as pessoas a aceitar pensamentos e sentimentos traumáticos, enquanto comprometem-se a fazer mudanças positivas em suas vidas. 

  Terapia de Grupo: Participar de grupos de apoio ou terapia em grupo pode fornecer uma sensação de comunidade e compreensão, ajudando os indivíduos a compartilhar experiências e estratégias de enfrentamento. 

  Mindfulness e Meditação: Práticas de mindfulness podem ajudar as pessoas a cultivar a consciência do momento presente, reduzindo a ansiedade e o estresse associados ao trauma. 

Atividades Criativas: Arte terapia, escrita expressiva ou outras atividades criativas podem oferecer uma maneira de expressar emoções difíceis de articular verbalmente.
 É importante notar que o tratamento do trauma varia de pessoa para pessoa. Recomenda-se que qualquer pessoa que esteja à procura de ajuda para o trauma emocional consulte um profissional de saúde mental qualificado para uma avaliação e orientação personalizadas. 
 O meu Tratamento é uma investigação e estudo de vários estudos e terapias usadas em vários países do mundo e uso algumas técnicas como a hipnose e auto-hipnose para limpar a imagem do trauma, uma vez que o trauma fica na mente inconsciente da pessoa e ela perde o controlo da mês. Assim a mente inconsciente para de executar sensações e sintomas físicos como ansiedade e transpirar de mãos. Depois dessa limpeza de imagens vamos colocar a pessoa num cenário positivo do mesmo contexto, modificando e programando novas crenças empoderadoras. Esta ultima técnica fortalece também os três pilares da personalidade: Autoconfiança, Segurança e Autoestima. Sónia Sequeira Novo Consultório Privado Rua Diogo Macedo n 114 2H Vila Nova de Gaia

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Depressão pós Parto no pai?

Associar a depressão pós-parto ao feminino, no entanto, a a minha pesquisa levou-me a números bastantes surpreendentes. Um em cada cinco recentes papás sentem os sintomas da depressão pós-parto.  
Esta alteração deve-se às alterações socais nas ultimas décadas. Alterações que se prendem essencialmente com mudanças de tarefas de género. Ao contrário de outrora, agora o pai está mais presente nas rotinas do bebé. As estatísticas também indicam que no novo século os pais levantam-se mais à noite para  fazer o biberão ou pegar no bebé. Alguns mantêm o berço do seu lado e não do lado da mãe, para não a sobrecarregar. O que acabam por se sobrecarregar a eles próprios.
Um bebé traz novas responsabilidades e a vida não fica de todo mais fácil. Depois da excitação inicial do parto e da intensa sensação de ser pai vêm as mudanças no estilo de vida, o sentir que ser pai é para sempre, mudanças na relação com a esposa/companheira, novos papeis a aceitar, conhecer a mãe por trás da mulher, tudo isto pode ser aterrador e um risco para desenvolver uma depressão pós-parto.

Como afecta o bebé

Estudos feitos recentemente revelam que especialmente os bebés do sexo masculino são os mais afectados por um pai com depressão pós-parto: evidenciando mais problemas comportamentais e emocionais nos primeiros anos de vida do que bebés do sexo feminino ou do que bebés que não tenham um pai com pós-depressão. O envolvimento de um pai com depressão pós-parto pode ser diferente do envolvimento de um pai que não sofra desta condição.

Sintomas da depressão

A mudança que o novo bebé traz ao dia-a-dia pode muitas vezes camuflar o que podem ser sintomas de depressão pós-parto. O pai sente a obrigação de fazer com que a recém-mãe se sinta bem e em recuperação, bem como ter a capacidade de lidar com as mudanças que um recém-nascido traz à sua vida.
O pai impõe a si próprio o padrão de ser um super-homem e um super marido. As mulheres, aqui, têm um papel fundamental para que esta adaptação seja o mais Ajustar-se à nova vida e assumir as responsabilidades de ter um filho(a) no mundo não é tarefa fácil para ninguém, quer seja homem ou mulher. No entanto, assumir medos e receios não é algo muito comum na cabeça dos homens, sendo fácil não notar os primeiros sinais da depressão pós-parto, pois a tendência natural de um homem é ignorar ou não dar importância a pensamentos ou sentimentos que podem revelar esta condição. habitualmente, o nos casos que já tive em consulta a queixa é sentirem pouca paciência com os demais, seja em casa, no trabalho ou mesmo no transito. A impulsividade e a agressividade toma conta destes pais que por este ou aquele comentário ficam fragilizados.
Um pai que luta para estabelecer um laço emocional com o seu recém-nascido sente-se também desligado da sua mulher e até da vida, seguindo-se a sensação de que não é “merecedor” de ser pai e procurando justificação para este tipo de sentimentos. Ao mesmo tempo, surge uma luta para suprimir todos os sentimentos negativos devido ao embaraço, medo e frustração que lhe provocam. Neste processo entra outro: a transformação da relação familiar. Repartir a atenção com a mulher, e repartir  a atenção da mulher com um novo ser. Deparar-se com a realidade, reparar em expectativas frustradas, quer do novo ser, quer da nova mãe, quer do novo dia a dia.
Qualquer pessoa que experiencie este tipo de sentimentos deve dirigir-se a um psicólogo clinico, pois em casos extremos podem surgir ideações suicidas ou mesmo a tentativa de homicídio. No entanto, é importante saber distinguir entre o cansaço devido à privação de sono e os sintomas de uma depressão pós-parto.

Os sintomas mais comuns são:

  • Pensamentos obsessivos
  • Dor no peito ou dificuldade em respirar
  • Sentimentos de impotência ou de inadequação
  • Incapacidade de se ligar emocionalmente ao bebé
  • Incapacidade de manter os padrões de sono
  • Pensamentos suicidas

Existem algumas circunstâncias que tornam um homem numa pessoa de maior risco de sofrer uma depressão pós-parto:

  • Historial de depressão
  • Um nível de stress diário muito elevado
  • Trauma ou dificuldade durante a gravidez
  • Problemas financeiros
  • Falta de sono
  • Mãe com depressão pós-parto
  • Pouco ou nenhum apoio social

Procurar e encontrar ajuda

Isto é uma doença que tem cura e conseguir ultrapassar a depressão pós-parto é possível para um pai. Se sentir que o seu parceiro pode estar a passar por uma depressão, é importante que o primeiro passo seja ajudá-lo a superar esta doença, levando-o a procurar ajuda. Conversar com o ele sobre o assunto de uma forma compreensiva e aberta, apoiando-o e encorajando-o a conversar com um médico ou profissional de saúde mental é um excelente passo. 

Para ambos os pais evitarem uma depressão pós-parto

Para ambos os pais é importante aliviarem o stress que surge logo que o recém-nascido entra nas suas vidas. Para tal é boa ideia:
  • Terem um plano financeiro e um orçamento preparado que comporte as despesas de um bebé.
  • Mantenham os canais de comunicação abertos: partilhem um com o outro sentimentos, medos e anseios relativos a esta nova fase da vida.
  • Criem formas de partilhar as obrigações; conversem e decidam por ex: o pai pode amamentar o bebé durante a noite com biberão, em vez de ser sempre a mãe a fazê-lo.
  • Contratem uma ama ou peçam a um amigo que tome conta do bebé pelos menos uma vez por semana, saiam e vão divertir-se sozinhos; e nada de conversar sobre o bebé, apenas conversa de adultos!
  • Façam exercício regularmente e tenham uma alimentação saudável.
  • Conversem com um psicólogo ou psiquiatra nem que seja sobre os anseios que podem estar a sentir nesta fase conturbada.

domingo, 14 de dezembro de 2014

7 Dicas anti envelhecimento cerebral

  1. Fazer exercício físico regularmente faz bem ao corpo e ao cérebro também. Este a cada passo fica mais tranquilo e saudável. O indicado será 30 minutos por dia, todos os dias.
  2. Uma dieta alimentar variada, rica em fibras, gorduras saudáveis e proteínas em quantidades moderadas faz com que a performance neural seja alta. Ao contrário, quando consome hidratos de carbono e gorduras saturas, como as batatas fritas, doces, o cérebro entra num estado de euforia e de seguida pura preguiça. O café pode ser um aliado do seu cérebro. Alguns estudos indicam-nos que um café por dia pode ser uma boa prevenção da doença de Alzheimer. O peixe rico em ómega 3 e a semente de linhaça são poderosos para o desenvolvimento cerebral 
  3. Uma boa noite de sono é essencial. É durante o sono que o cérebro selecciona os pensamentos e memórias que aconteceram durante o dia. O cérebro tem que fazer um refresh daquilo que não é necessário. Quando não dormimos bem ou fazemos uma direta as nossas sinapses (processo de transmissão de informação de um neurónio ao outro) ficam lentas, é difícil recordar coisas a curto prazo e a aprendizagem está afetada.
  4. Mas por vezes, mesmo dormindo as horas necessárias ( media de 8 horas/noite), e de ter uma alimentação cuidada não é suficiente para conseguirmos ter novas ideias e nos sentirmos frescos/as como uma alface. Há dias em que o cansaço mental nos invade, ou devido a uma alimentação de carnes vermelhas ou de alguns abusos de álcool, o certo é que o hipocampo fica intoxicado. O hipocampo coordena o sistema endócrino/hormonal. Com este pequeno órgão cerebral intoxicado temos mais pensamentos negativos durante o dia e pesadelos durante a noite. A dica, para além de ter uma alimentação mediterrânica, é poder fazer mindfulness, artesanato, Yoga ou meditação para poder ajudar a sua mente a equilibrar-se.
  5. Sonhar com os olhos abertos e a mente acordada é o melhor elixir para o cérebro. Se  deseja fazer algo novo ou ter algo novo, imagine-se lá, cultive os seus sonhos com a certeza que se vão realizar a seu tempo. Quem semeia colhe! No caso de achar que já não tem idade para ter sonhos, ajude os seus netos, sobrinhos a acreditar nos seus sonhos e sinta-se grato por esse feito grandioso.
  6. Os quebra-cabeças, sopa de letras, ou sudoku são considerados exercícios mentais, mas até hoje nenhum ficou provado que fortalece o cérebro. Nos estudos que existem, os cientistas, referem que manter uma mente ativa em que tentar algo novo é uma constante retarda o processo de envelhecimento cerebral.
  7. Não se isole, cultivar a amizade sem julgar os outros é o segredo. Sei que com a idade temos uma experiência grande no que toca a relacionamentos interpessoais e à noção que temos do outro. Temos tendência em ver mais defeitos do que virtudes. O primeiro passo é aprender a aceitar o ser que é, sem julgamentos, amar-se na sua plenitude, isso vai ajudar a ver mais as virtudes nos outros e aceita-los como são "seres humanos passiveis de falhas". E permita-se ser feliz com a amizade!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Que efeito têm as emoções na diabetes?





Antes de vos explicar que efeito têm as emoções na diabetes ou como as emoções podem provocar a doença, quero-vos deixar informação sobre o tipo de diabetes:




DIABETES DO TIPO 1, que se instala na infância e adolescência e é ocasionada pela destruição imunológica das células protetoras de insulina - e, nesse caso, é necessário o uso de insulina para o tratamento.

DIABETES DO TIPO 2, que é a forma mais comum e abrange quase 90% dos quadros, acometendo primordialmente os adultos. Aqui a doença é provocada pela resistência do organismo à ação da insulina e produção insuficiente da mesma, em geral relacionada a quadros de obesidade e sedentarismo.

DIABETES GESTACIONAL, que, como o nome indica, instala-se durante a gravidez. A explicação está nas alterações hormonais desta fase da vida, que leva à resistência à insulina.

OUTROS TIPOS DE DIABETES, que ocorrem por doenças pancreáticas, genéticas ou hormonais.

O estado emocional desencadeia e agrava a doença como já referi. Afinal, é preciso relembrar que a diabetes é uma doença caracterizada pelo elevado nível de glicose (açúcar) no sangue. Esse aumento ocorre em três situações: quando o organismo não produz insulina - hormona que ajuda a transportar a glicose do sangue para o interior das células -, quando fabrica insulina em quantidade insuficiente ou quando o corpo não consegue absorver adequadamente a insulina produzida. "Durante uma situação de tensão emocional, o corpo libera a hormona adrenalina e cortisol, que têm ação contrária à insulina", salienta.

Quando o organismo entra em defesa de uma possível ou imaginária situação de ameaça, produz a hormona do stress, cortisol que causa a síndrome de Cushing, visto em diabeticos, obesos, doenças causadas pelo sistema imunitário baixo, entre outras.

Tratamentos

Apenas o farmacológico não é suficiente para tratar e controlar a doença, evitando as complicações, reeducação alimentar, exercício físico, equilíbrio emocional são aspectos que tem para os que querem qualidade de vida devem ter em conta.
A maneira como o diagnóstico é comunicado pode influenciar no tratamento, o médico deverá saber que se tem diabetes, o medo, a insegurança, a revolta agravam os quadros desta doença. A probabilidade de recusa ao tratamento é grande. Há uma tendência para o paciente se sentir pior do que os outros, o único com problemas e a procurar culpas que não existem, como se a diabetes fosse uma punição.
Assim, torna-se evidente e obrigatório o acompanhamento psicológico para a eficácia dos tratamentos para diabéticos. 

Para o diabético é crucial saber gerir emoções, mas como é que sei gerir emoções?

Para o diabético é necessário ter uma perspectiva do futuro positiva, sem medo. Mas como é que eu aprendo a fazer isso se estive toda a avida nesse padrão de pensamento?

Como é que eu aprendo a não me desiludir com os meus filhos quando discutem com o meu marido?



São só algumas perguntas que o diabético faz e não obtém resposta se não tiver acompanhamento psicológico. Considerando o diabético uma pessoa com identidade, sonhos e medos, o apoio psicológico é essencial, pois com o diagnóstico alguns sentem-se extremamente limitados o que muitas vezes gera tristeza, pensamentos do tipo “não tenho mais o direito de viver bem”, isolando-se do grupo social em função das conceções erróneas a respeito da diabetes.
É normal o ser humano sentir medo diante das mudanças da vida, o que gera insegurança, pois não sabe como será o novo. Assim é quando se casa, quando se tem filhos, quando se muda de emprego, a dinâmica de vida sofre alterações, bem como, “ficar diabético”. Ser portador da diabetes implica fazer mudanças nas rotinas, mas são sempre mudanças saudáveis e que podem e devem dar prazer. E não menos importante é resolver os conflitos internos, retirar de dentro mágoas do passado, procurando uma auto-estima saudável.


Muitas vezes, o paciente tem consciência do quão importante é controlar a diabetes, comer várias vezes ao dia, ou controlar os níveis de assucar, mas ainda assim, continua a sabota o tratamento, como se fosse uma punição. Assim, não basta ter consciência da doença e das suas complicações, pois a doença física atinge diretamente o emocional, e o emocional não é determinado somente por aspectos conscientes. É constituído também por questões profundas e inconscientes, as quais podem impedir o controle adequado da diabetes se não for aceite.
A diabetes pode ser enfrentado de formas diferentes por cada indivíduo, dependendo da estrutura psíquica ou organização mental deste. 
Há de se considerar, que a diabetes é uma doença decorrente de vários fatores, sendo que vários estudiosos consideram-na como doença psicossomática, ou seja, que sofre influência de fatores emocionais em sua origem. 

Geralmente, os sentimentos que acompanham a doença como crónica são negativos, produzindo grande abalo na auto-estima, já que as pessoas ao se depararem com algo diferente e invasivo demonstram sentimento de inferioridade, medo, raiva, revolta, frustração, ansiedade, negação da situação, regressão e depressão. Desta maneira, as alterações na glicémia e na evolução da doença no âmbito geral, podem ter interferência de fatores emocionais e afetivos. 
A família do paciente diabético podem também enfrentar ansiedade diante das mudanças na vida diária e dos cuidados exigidos pelo tratamento, entretanto o apoio emocional e social desta é fundamental para a implementação e aceitação do novo estilo de vida. 
Tomar consciência das próprias necessidades é conhecer as próprias limitações e potencialidades para poder superar as dificuldades, procurando alternativas para saber o que é bom para si e para aqueles que nos rodeiam.
O apoio psicológico é importante a todas as pessoas que sentem necessidade de se conhecer e lidar com situações quotidianas de forma satisfatória e produtiva.
Muitas pessoas têm dificuldades em adotar novos hábitos de vida. A psicologia vai trabalhar com as emoções, com as questões referentes ao novo estilo de vida, resgatar a auto-estima, saber perdoar-se, deixar que abandone as mágoas do passado, saber distanciar-se emocionalmente e não se envolver demasiado nas situações do dia a dia. Além disto,o profissional de saúde também lhe vai mostrar os aspectos positivos da mudança de hábitos e a necessidade de se adequar para ter uma vida saudável.

Dicas importantes 
*O diabético deve manter um equilíbrio emocional e contar com apoio social e familiar;
*Ter motivação pessoal, disciplina e força de vontade;
* Praticar atividade física regular;
* Realizar a gestão da glicémia;
* Usar a medicação nos horários corretos; 
* Alimentar-se adequadamente.


Permita-se ser feliz, voçê também merece!