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segunda-feira, 8 de junho de 2015

O Perfeito inferfeito vínculo do matrimónio

matrimonio




Perfeito por momentos, imperfeito noutros. Por vezes a felicidade e a tristeza ppdem combinar-se num minuto. Boas e más noticias conjugam-se num só dia. Assim é o amor. 
Se está para casar ou se já tem vários anos de casado/a vai dar ao mesmo.... vale a pena vivera vida a dois.
Casou por um objectivo concreto, um objectivo só seu, escolheu não ficar o resto da vida a lamentar-se que estava sozinha e se sentia só... Por isso agora é só viver da melhor forma, ser feliz e irradiar felicidade para todos os lados da sua casa.
Poucas são as vezes que poderemos afirmar que algo imperfeito é belo. Neste caso o matrimónio é uma perfeição estranha que atrai duas pessoas diferentes a relacionar-se numa união tão forte. Estar em casal é uma luta constante por alcançar as metas e cumprir os sonhos, mas também é saber enfrentar as dificuldades e adversidades juntos.
Todos sabemos que a Perfeição é uma utopia, não existe, nem na natureza, nem na paisagem mais bonita nem na melhor grupo animal. Sem dúvida, que o matrimónio é a perfeição mais imperfeita que o ser humano poderia a aspirar.
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Estar casado é aprender a valorizar o outro, a compreende-lo, a querer-lo, a ajuda-lo, a ser companheiro. E estou a falar tanto do homem como da mulher. É um caminho a dois que se vai fazendo dia após dia com tantos ensinamentos pois os problemas que não nos derrubam fazem-nos mais fortes.
Para que o casamento possa ser uma perfeita imperfeição, devem coexistir pensamentos, sentimentos e opiniões iguales pelo menos na base, aceitando o outro com as suas diferenças. Ao invés de querer mostrar ao outro o quanto ele é bom para receber o tal elogio...que nunca aparece e só estará a fazer uma batalha. Cada uno dos integrantes do casal deve ter a sua vida individual, desejar te-la e principalmente dar-se valor de forma autónoma.
Sabe qual deveria ser o desafio de qualquer casal? Manter vivo o amor.E não estou a falar de sexo unicamente, mas sim desse afeto que une pessoas para lá de qualquer relação física. 
É positivo pensar diferente. Muitos casais desgastam-se porque não têm os mesmos pontos de vista. Analisar se nós estamos a ter um pensamento demasiado rígido é importante perceber que o respeito por nos e pelo nosso/a parceiro/a é importante. Não é importante termos sempre a razão.
Esse amor que pode ultrapassar qualquer barreira e não teme a monotonia nem a rotina. Coloca em cada dia o dia mais importante das suas vidas e vivem cada dia com a intensidade que cada dia pede.
Não acredita no seu marido/mulher quando diz que o/a ama?
Então tem que trabalhar a sua auto estima, aprender a valorizar-se mais. Como está o valor por si? Baixo, assim os outros vão desvaloriza-la também. É como comprar casas, ou um carro, se você desvaloriza, os outros ainda querem dar menos dinheiro por ele, mas se pelo contrário valoriza-se a si mesma (não é aos outros, isso é gabar-se), irá se sentir mais forte, bonito/a, e nem é necessário falar de si só o seu aspecto diz tudo.
Permita ser feliz!


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Divorcio: Terapia do Divorcio



Um grande número de casais, quando procura tratamento, já está numa situação onde um dos dois está mais interessado em manter o vínculo conjugal. É frequente que, após poucas sessões, fique bem claro que um dos conjugues está definitivamente decidido pela separação. 

Neste contexto é importante que se possa oferecer ao casal a possibilidade de manter o propósito terapêutico, desde que o objetivo seja o de facilitar o doloroso processo de separação e divórcio.

Existe uma ampla literatura sobre a terapia do divorcio.

Ocorrem boas e más separações. A boa separação é aquela na qual os membros do casal conseguem conter sentimentos agressivos mútuos e mobilizam-se para minimizar as repercussões psicológicas junto aos filhos. Conseguem colaborar e, com um só advogado, encaminham o processo nos seus aspetos práticos e jurídicos.

São cada vez mais casais que beneficiam da terapia neste momento de mudança das suas vidas.
Um ponto de urgência nas separações, já que geralmente é o pai quem sai de casa, é continuar um envolvimento relacional de forma próxima com estes filhos. Um projeto a dois que nunca pode deixar de o ser. E vale a pena lembrar de que cerca de 12%dos pais perdem o contacto com os seus filhos. Um estudo americano mostrou também que 25% das separações realizam-se com conflito pequeno, 25% com conflito moderado e 50% em conflito intenso.

Sabemos também que o bem estar psicológico dos filhos fica comprometido, quando o cônjuge que se sente abandonado, vitima, procura envolver os filhos numa aliança contra o outro. Cama-se isso de alienação parental.

Por outro lado, sabemos que uma relação pós-divorcio feita de respeito entre pais minimiza muito as percussões psicológicas junto dos filhos. É neste sentido que uma terapia de divorcio/separação é muito útil.



quarta-feira, 22 de abril de 2015

E hoje já fez a sua higiene mental?





Higiene mental é a área da medicina que se preocupa com a defesa da saúde mental.

É um ramo da medicina que define normas que têm como objetivo os cuidados com as doenças que afetam a mente.
A higiene mental é influenciada por vários comportamentos. É importante pensar positivo, cuidar da auto-estima, estimular a mente através de exercício, praticar exercício físico, se alimentar de forma saudável, manter relacionamentos sociais saudáveis etc. A higiene mental é essencial para que o ser humano esteja em equilíbrio e interaja de forma saudável com outras pessoas no seu meio envolvente.
Os axiomas propostos por Clifford Whittingham Beers e o psiquiatra suíço Adolf Meyer serviram de fundamento para o desenvolvimento da higiene mental. Beers sofria de distúrbios mentais, e chegou mesmo a tentar o suicídio. Depois de estar internado em algumas instituições psiquiátricas, escreveu a obra autobiográfica A Mind That Found Itself, que descreve os abusos sofridos em várias instituições. Beers é considerado o fundador do movimento americano de higiene mental e é presidente honorário da Federação Mundial para Saúde Mental.
Estes axiomas são diretrizes da higiene mental, que consistem em: criação de normas para manutenção da saúde mental; comportamentos de prevenção de doenças mentais e disfunções congênitas; aprimoramento da terapêutica e cuidados atribuídos a pacientes mentais; auxílio aos indivíduos necessitados para ajudá-los na integração na sociedade e no contexto laboral; aumento da conscientização da comunidade em relação a conflitos psíquicos no âmbito da economia, criminalidade, educação e comportamento humano.
A autonomia, o bem-estar subjectivo, o potencial emocional e a competitividade fazem parte dos factores que deve cuidar a higiene mental. É importante ter em conta que a ausência de distúrbios mentais reconhecidos (como a esquizofrenia ou a psicose) não significa obrigatoriamente que a pessoa em questão tenha bem-estar mental.
A saúde mental de um indivíduo reflecte-se no seu comportamento diário e está associada à capacidade para gerir os seus receios e as suas angústias, controlar a ansiedade, enfrentar as dificuldades e aliviar as tensões. Todas as pessoas deveriam poder andar com a sua vida para a frente de forma independente sem que as relações interpessoais afectassem o seu poder de decisão e resolução.
A higiene mental deve ser cuidada por cada indivíduo através de hábitos positivos que lhe permitam manter o equilíbrio interno. A valorização positiva das características próprias e alheias, a catarse emocional e o reforço da auto-estima são algumas das questões que qualquer pessoa deve trabalhar para proteger a sua higiene mental e para evitar desequilíbrios psicológicos que lhe impeçam de se desenvolver com normalidade.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Atendimento Psicológico em Matosinhos




Atendimento Psicológico em Matosinhos

Consulta Psicológica
O que é uma Consulta Psicológica? 

Espaço onde se estabelece uma relação interpessoal, entre o psicólogo(a) e o paciente, que permite a este último restabelecer o seu equilíbrio psicológico, reforçar as suas defesas e melhorar a sua adaptação ao meio exterior. 

Como decorre uma Consulta Psicológica? 

As consultas tem a duração de uma hora. Tem frequência variável, mediante o caso.

O que é uma Avaliação Psicológica?

Consultas onde poderá expôr as suas preocupações e ansiedades e, com a ajuda de uma Entrevista Clínica e de Testes Psicológicos, poderei-lhe apresentar uma melhor compreensão sobre as suas preocupações e a indicação de um caminho a seguir. 

Em que situações se faz uma Avaliação Psicológica?
  • Criança: quando surgem dificuldades com a alimentação. Dificuldades no adormecer, pesadelos, terrores nocturnos, sonambulismo, xixis na cama (enurese). Quando sente o seu comportamento estranho (criança mais irritada, com mais medos - fobias, mais triste, isolando-se, fazendo birras, estando irrequieta, vomitando ou mostrando ansiedade). Quando há indicadores da “escola” de que algo não está a correr bem (na aprendizagem da leitura, da escrita, problemas de comportamento, défice de atenção e de concentração, hiperactividade, suspeita de dislexia, discalculia, de disgrafia ou de disortografia). Quando há problemas relacionais com um irmão. Quando sente que a criança está atrasada em algum aspecto do seu desenvolvimento ou está preocupado com ela.
  • Adolescente: quando sente que há dificuldades/alterações significativas com a alimentação (suspeita de anorexia, bulimia nervosa). Dificuldades no sono (insónia, hipersónia). Quando sente o seu comportamento estranho (alterações de humor constantes e sem razão aparente, isolamento, descontentamento generalizado, apatia, etc.). Quando há indicadores da “escola” de que algo vai mal (notas, comportamento, queixas dos professores, dificuldades de adaptação). Quando se sentir preocupado com ele por alguma razão.
  • Adulto: quando se sentir que não tem capacidades para lidar com os seus problemas. Ou seja tristeza, solidão, incapaz de resolver os seus problemas. Quando sentir que nada mais faz sentido, que o mundo lhe caíu em cima. Quando se sentir mal e não souber porquê. Quando sentir uma angústia sem razão aparente. Quando sentir um enorme vazio dentro de si. Quando sentir crises de pânico. Quando se sentir com alterações de humor constantes e sem razão.

Todas as situações atrás mencionadas podem fazer parte, em algum momento, das nossas vidas. Elas só serão motivo para uma avaliação psicológica se persistirem no tempo, aumentarem de intensidade e se já diligenciaram tentativas para as solucionar mas não obtiveram sucesso! 

Como decorre uma Avaliação Psicológica?
  • 1ª consulta: Ouvir as preocupações que estão em causa. Recolher informações acerca da história individual e familiar da pessoa (criança, adolescente ou adulto). Perceber as expectativas decorrentes desta avaliação. Explicar os passos seguintes.
  • 2ª e/ou 3ª consulta: Entrevista Clínica e utilização de Testes Psicológicos, de acordo com o caso clínico (Provas Cognitivas, de personalidade, Grafo- perceptivas, Psicolingísticas, Psicoafectivas.).
  • 3ª consulta: Consulta de devolução, onde se informa o resultado da avaliação (que resulta da análise das informações recolhidas na 1ª consulta e dos resultados qualitativos e quantitativos das Provas utilizadas). Esclarecimento de dúvidas e apresentação de uma proposta Terapêutica, quando necessário.        
O que é o Aconselhamento Parental?

Espaço que promove a reflexão acerca das relações familiares e dos modelos educativos existentes. Pretende-se esclarecer os pais nas suas dúvidas de actuação educativa, ajudá-los na construção de uma nova leitura da situação e na sua função parental. 
Em que situações se recorre ao Aconselhamento Parental? 

Com frequência os pais questionam-se sobre a normalidade das reacções do(s) seu(s) filho(s) e se estarão a agir da melhor forma. Nestas consultas pretende-se que os pais possam expressar as suas angústias e preocupações, que se consigam ouvir um ao outro e que, em conjunto, consigamos dar algumas respostas e encontrar algumas saídas. 

O meu filho tem imensos medos. O que fazer? Devo obrigá-lo a dormir sozinho? 

Vamo-nos separar. Como vamos falar com o nosso filho sobre isto? 

O avô morreu e eles eram muito próximos. O que fazemos? 

O meu filho não gosta de estudar. Como o hei-de motivar? 

Socorro, tenho um filho adolescente!



Rua de Brito Capelo 807, Matosinhos

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Para Psicólogos/Psicoterapêutas



Hoje quero falar com os colegas psicólogos, psicoterapêutico, que muito respeito, admiro e aprendo com eles todos os dias....


Encontram clientes que por mais sessões de psicoterapia que eles tenham, o processo de mudança não acontece. Mas porquê?

Pode haver muitas razões, apenas me vou debruçar sobre

O processo de transferência

Se o cliente gosta de se queixar, o psicólogo com toda a sua paciência e empatia vai ouvindo, o paciente pode até verbalizar, "ninguém me ouve...só o senhor..." Ele tem o terapeuta como moleta. O psicoterapêuta que pensa que a empatia é colocar-se no lugar do outro, vai transferir aquela historia, identificando-se com a história de vida dele. E de repente o psicoterapêuta já tem um papel de mãe, de pai na vida do cliente, e o profissional nem se apercebeu. Mas este processo só acontece quando o profissional permite. Desta forma, como o paciente continua no conforto dele, nunca vai mudar. E com este terapeuta nunca vai ter a mudança que necessita.

Quando o terapeuta se torna "Amiguinho" do paciente, os bloqueios do inconsciente aparecem e desta forma é difícil chegar até lá para que haja a mudança. Não se esqueçam que ter empatia é "calçar os sapatos do outro sem tirar as suas próprias meias". A empatia terapêutica requer sempre uma compreensão das emoções do outro com o distanciamento devido. Mesmo as emoções são sentidas de formas diferentes com intensidades diferentes. Por vezes algumas histórias por muito que nos parecem familiares não nos podemos deixar envolver pelas emoções. No caso de isso acontecer, é porque também nós temos algo a trabalhar, pois caso contrário iremos parar na psicoterapia quando esta nos trás também a nós desconforto e bloqueamos.

O verdadeiro terapeuta não é aquele que dá colinho ao paciente, pois se for esse o caso, o paciente vai À consulta porque esta o faz sentir bem. Não tem onde ir, por isso vai até à clínica, onde são simpáticos e onde se sente bem. É importante dar um prazo de tratamento, ou quando o paciente tem muitas dificuldades a ultrapassar trabalhar cada uma por sessão, explicando como está a ser o percurso do tratamento. Responsabilizando-o também deste percurso.

O Psicoterapêuta acima de tudo deve trabalhar o que bloqueia o paciente na bolha de conforto doentio. Por vezes o paciente sabe o que tem ou deve fazer, mas o pior é conseguir sair dessa bolha. No caso do psicoterapêutico tiver bloqueios no inconsciente irá se associar a esta forma de vida sem se aperceber.

É importante que o Psicólogo Clínico/Psicoterapeuta faça psicoterapia, desbloqueie os seus medos, temores e faça uma reciclagem emocional dentro de si.

Permita-se ser feliz...








terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Depressão pós Parto no pai?

Associar a depressão pós-parto ao feminino, no entanto, a a minha pesquisa levou-me a números bastantes surpreendentes. Um em cada cinco recentes papás sentem os sintomas da depressão pós-parto.  
Esta alteração deve-se às alterações socais nas ultimas décadas. Alterações que se prendem essencialmente com mudanças de tarefas de género. Ao contrário de outrora, agora o pai está mais presente nas rotinas do bebé. As estatísticas também indicam que no novo século os pais levantam-se mais à noite para  fazer o biberão ou pegar no bebé. Alguns mantêm o berço do seu lado e não do lado da mãe, para não a sobrecarregar. O que acabam por se sobrecarregar a eles próprios.
Um bebé traz novas responsabilidades e a vida não fica de todo mais fácil. Depois da excitação inicial do parto e da intensa sensação de ser pai vêm as mudanças no estilo de vida, o sentir que ser pai é para sempre, mudanças na relação com a esposa/companheira, novos papeis a aceitar, conhecer a mãe por trás da mulher, tudo isto pode ser aterrador e um risco para desenvolver uma depressão pós-parto.

Como afecta o bebé

Estudos feitos recentemente revelam que especialmente os bebés do sexo masculino são os mais afectados por um pai com depressão pós-parto: evidenciando mais problemas comportamentais e emocionais nos primeiros anos de vida do que bebés do sexo feminino ou do que bebés que não tenham um pai com pós-depressão. O envolvimento de um pai com depressão pós-parto pode ser diferente do envolvimento de um pai que não sofra desta condição.

Sintomas da depressão

A mudança que o novo bebé traz ao dia-a-dia pode muitas vezes camuflar o que podem ser sintomas de depressão pós-parto. O pai sente a obrigação de fazer com que a recém-mãe se sinta bem e em recuperação, bem como ter a capacidade de lidar com as mudanças que um recém-nascido traz à sua vida.
O pai impõe a si próprio o padrão de ser um super-homem e um super marido. As mulheres, aqui, têm um papel fundamental para que esta adaptação seja o mais Ajustar-se à nova vida e assumir as responsabilidades de ter um filho(a) no mundo não é tarefa fácil para ninguém, quer seja homem ou mulher. No entanto, assumir medos e receios não é algo muito comum na cabeça dos homens, sendo fácil não notar os primeiros sinais da depressão pós-parto, pois a tendência natural de um homem é ignorar ou não dar importância a pensamentos ou sentimentos que podem revelar esta condição. habitualmente, o nos casos que já tive em consulta a queixa é sentirem pouca paciência com os demais, seja em casa, no trabalho ou mesmo no transito. A impulsividade e a agressividade toma conta destes pais que por este ou aquele comentário ficam fragilizados.
Um pai que luta para estabelecer um laço emocional com o seu recém-nascido sente-se também desligado da sua mulher e até da vida, seguindo-se a sensação de que não é “merecedor” de ser pai e procurando justificação para este tipo de sentimentos. Ao mesmo tempo, surge uma luta para suprimir todos os sentimentos negativos devido ao embaraço, medo e frustração que lhe provocam. Neste processo entra outro: a transformação da relação familiar. Repartir a atenção com a mulher, e repartir  a atenção da mulher com um novo ser. Deparar-se com a realidade, reparar em expectativas frustradas, quer do novo ser, quer da nova mãe, quer do novo dia a dia.
Qualquer pessoa que experiencie este tipo de sentimentos deve dirigir-se a um psicólogo clinico, pois em casos extremos podem surgir ideações suicidas ou mesmo a tentativa de homicídio. No entanto, é importante saber distinguir entre o cansaço devido à privação de sono e os sintomas de uma depressão pós-parto.

Os sintomas mais comuns são:

  • Pensamentos obsessivos
  • Dor no peito ou dificuldade em respirar
  • Sentimentos de impotência ou de inadequação
  • Incapacidade de se ligar emocionalmente ao bebé
  • Incapacidade de manter os padrões de sono
  • Pensamentos suicidas

Existem algumas circunstâncias que tornam um homem numa pessoa de maior risco de sofrer uma depressão pós-parto:

  • Historial de depressão
  • Um nível de stress diário muito elevado
  • Trauma ou dificuldade durante a gravidez
  • Problemas financeiros
  • Falta de sono
  • Mãe com depressão pós-parto
  • Pouco ou nenhum apoio social

Procurar e encontrar ajuda

Isto é uma doença que tem cura e conseguir ultrapassar a depressão pós-parto é possível para um pai. Se sentir que o seu parceiro pode estar a passar por uma depressão, é importante que o primeiro passo seja ajudá-lo a superar esta doença, levando-o a procurar ajuda. Conversar com o ele sobre o assunto de uma forma compreensiva e aberta, apoiando-o e encorajando-o a conversar com um médico ou profissional de saúde mental é um excelente passo. 

Para ambos os pais evitarem uma depressão pós-parto

Para ambos os pais é importante aliviarem o stress que surge logo que o recém-nascido entra nas suas vidas. Para tal é boa ideia:
  • Terem um plano financeiro e um orçamento preparado que comporte as despesas de um bebé.
  • Mantenham os canais de comunicação abertos: partilhem um com o outro sentimentos, medos e anseios relativos a esta nova fase da vida.
  • Criem formas de partilhar as obrigações; conversem e decidam por ex: o pai pode amamentar o bebé durante a noite com biberão, em vez de ser sempre a mãe a fazê-lo.
  • Contratem uma ama ou peçam a um amigo que tome conta do bebé pelos menos uma vez por semana, saiam e vão divertir-se sozinhos; e nada de conversar sobre o bebé, apenas conversa de adultos!
  • Façam exercício regularmente e tenham uma alimentação saudável.
  • Conversem com um psicólogo ou psiquiatra nem que seja sobre os anseios que podem estar a sentir nesta fase conturbada.

domingo, 14 de dezembro de 2014

7 Dicas anti envelhecimento cerebral

  1. Fazer exercício físico regularmente faz bem ao corpo e ao cérebro também. Este a cada passo fica mais tranquilo e saudável. O indicado será 30 minutos por dia, todos os dias.
  2. Uma dieta alimentar variada, rica em fibras, gorduras saudáveis e proteínas em quantidades moderadas faz com que a performance neural seja alta. Ao contrário, quando consome hidratos de carbono e gorduras saturas, como as batatas fritas, doces, o cérebro entra num estado de euforia e de seguida pura preguiça. O café pode ser um aliado do seu cérebro. Alguns estudos indicam-nos que um café por dia pode ser uma boa prevenção da doença de Alzheimer. O peixe rico em ómega 3 e a semente de linhaça são poderosos para o desenvolvimento cerebral 
  3. Uma boa noite de sono é essencial. É durante o sono que o cérebro selecciona os pensamentos e memórias que aconteceram durante o dia. O cérebro tem que fazer um refresh daquilo que não é necessário. Quando não dormimos bem ou fazemos uma direta as nossas sinapses (processo de transmissão de informação de um neurónio ao outro) ficam lentas, é difícil recordar coisas a curto prazo e a aprendizagem está afetada.
  4. Mas por vezes, mesmo dormindo as horas necessárias ( media de 8 horas/noite), e de ter uma alimentação cuidada não é suficiente para conseguirmos ter novas ideias e nos sentirmos frescos/as como uma alface. Há dias em que o cansaço mental nos invade, ou devido a uma alimentação de carnes vermelhas ou de alguns abusos de álcool, o certo é que o hipocampo fica intoxicado. O hipocampo coordena o sistema endócrino/hormonal. Com este pequeno órgão cerebral intoxicado temos mais pensamentos negativos durante o dia e pesadelos durante a noite. A dica, para além de ter uma alimentação mediterrânica, é poder fazer mindfulness, artesanato, Yoga ou meditação para poder ajudar a sua mente a equilibrar-se.
  5. Sonhar com os olhos abertos e a mente acordada é o melhor elixir para o cérebro. Se  deseja fazer algo novo ou ter algo novo, imagine-se lá, cultive os seus sonhos com a certeza que se vão realizar a seu tempo. Quem semeia colhe! No caso de achar que já não tem idade para ter sonhos, ajude os seus netos, sobrinhos a acreditar nos seus sonhos e sinta-se grato por esse feito grandioso.
  6. Os quebra-cabeças, sopa de letras, ou sudoku são considerados exercícios mentais, mas até hoje nenhum ficou provado que fortalece o cérebro. Nos estudos que existem, os cientistas, referem que manter uma mente ativa em que tentar algo novo é uma constante retarda o processo de envelhecimento cerebral.
  7. Não se isole, cultivar a amizade sem julgar os outros é o segredo. Sei que com a idade temos uma experiência grande no que toca a relacionamentos interpessoais e à noção que temos do outro. Temos tendência em ver mais defeitos do que virtudes. O primeiro passo é aprender a aceitar o ser que é, sem julgamentos, amar-se na sua plenitude, isso vai ajudar a ver mais as virtudes nos outros e aceita-los como são "seres humanos passiveis de falhas". E permita-se ser feliz com a amizade!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O melhor Detox para o fígado é o mental!

O Fígado

O fígado é um autêntico laboratório químico: provoca modificações em quase todas as substâncias que chegam até ele, filtra todos os produtos ingeridos e elimina substâncias tóxicas como o alcool, as substancias tóxicas que estão nas carnes vermelhas, os medicamentos, entre outros.
O Fígado também decompõe moléculas alimentares que serão absorvidas pelo organismo,
tornando assimiláveis determinadas substâncias que o organismo repeliria e armazena substâncias hepáticas que servem de reserva, tais como moléculas de gordura, proteínas e vitaminas especiais dos
alimentos.

O fígado processa a produção da nossa fonte de energia, que é o glicogênio, e controla os açúcares do corpo transformando-os em reservas ou eliminando-os. O seu trabalho é de aceitação, análise e
transformação benéfica para a vida.
As Pessoas que analisam a vida de forma rebelde porque têm registros de mágoa no seu passado, alimentam raiva constante e não aceitam determinadas ajudas, contrariam a verdadeira função do fígado.
A rejeição do amor, a ira dominante, o nervosismo expresso com crises de raiva, as críticas rígidas e crônicas, a atribuição dos sofrimentos pessoais às falhas dos outros e a não aceitação da necessidade de mudanças, repelindo furiosamente os revolucionários, são motivos de sérias lesões no fígado que, conforme a sua natureza, tenta processar tudo com organização e humildade.

A Hepatite é a somatização dos sentimentos supracitados e significa permitir que as suas emoções se tornem pesadas e agressivas. Mesmo que o comportamento não seja aparente, a pessoa costuma guardar esses mal-estares para si mesma, criando inflamações no órgão representante dessas emoções: o fígado.
A raiva é tão grande que qualquer proposta de mudança para ser feliz é rejeitada de forma rebelde e em vários níveis.
Continue a analisar as situações, mas faça uma reflexão. Procure perceber a sua conduta perante certas pessoas e tente achar outra saída. Sem ser pela raiva.
Liberte-se do "tem-de-ser-assim", pois tudo aquilo que impomos, a nós mesmos e aos outros, bloqueia o fluxo natural dos acontecimentos e causa desarmonia no seu corpo, nos seus órgãos e nas suas células.

A vesícula exerce a função reguladora do fluxo de secreção biliar que o fígado produz, para as necessidades digestivas do intestino.
Quando a pessoa está em jejum, o anel muscular da vesícula mantém-se fechado, represando a água da bílis sob forma concentrada. A vesícula age submissa ao fígado, auxiliando-o nas funções digestivas.
Trabalha em harmonia esperando, pacientemente, receber a bílis que está a ser fabricada. Conhece o limite de absorção: duas colheres de sopa.
Na presença de alimentos muito gordurosos, há precipitação nas modificações químicas causando condensação dos sais em minúsculos grãozinhos de estrutura e consistência mineral — que originam pedras ou cálculos biliares — que são depositados na vesícula em forma de aparentes partículas de areia.

Observando detidamente o seu funcionamento sabe-se que para desintoxicar problemas na vesícula, basta contrariar psicologicamente as suas funções.
Exemplos: o indivíduo que perde a harmonia com alguém que exerça autoridade sobre ele/ela e sente-se com raiva por estar tão sobrecarregado e sem reconhecimento; ou aquele que tem vindo a sofrer intensas e dolorosas emoções, irritações constantes, diminuição do prazer em trabalhar e carrega amarguras no coração. Essas emoções alterarão, enfim, as funções da vesícula — que simboliza o trabalho harmonioso e repleto de satisfação. 

Para analisarmos melhor este contexto, saiba que pessoas que se alimentam com muita gordura são exatamente aquelas que sofrem de conflitos internos e desarmonia profunda com alguém: elas escondem-se  psicologicamente sob o ”casulo” da gordura, para se protegerem das amarguras.
Sofrem deste problema as mulheres que se sentem submissas e sobrecarregadas, que entram em atrito com seu cônjuge ou com seus superiores, causando desequilíbrio das funções naturais da vesícula e os
homens que se sentem pressionados por pessoas que têm autoridade sobre eles: sentem que são contrariados constantemente e perdem a coragem de continuar a criar, nas suas mentes, um futuro que não seja sombrio.
Desarme-se! Pare de gerar atritos!
Todo trabalho, seja em casa ou fora dela, sempre nos acrescenta algo de novo. A harmonia depende do seu modo de encarar a situação em que você está vivendo há tanto tempo.
Você criou um mundo ao seu redor onde a responsabilidade não foi bem distribuída. Não se sobrecarregue de problemas sem necessidade. Pare de acreditar que só você pode arcar com tudo. Isso
não é verdade! Solte o que não é seu e deixe que as outras pessoas se encarreguem das suas partes. Ensine-as a corrigir-se sozinhas e não aceite que dependam de si. 
Ser feliz é uma questão de escolha: liberte-se, ou continuará sobrecarregado porque se nega a ver a saída.
A sobrecarga é sinal de falta de confiança no amanhã e, principalmente, da desvalorização dos pontos positivos de outras pessoas que convivem consigo.
Passe a agir de forma diferente, procurando entregar, aos poucos, a responsabilidade de cada um e diga-lhe claramente o que está a sentir em relação a tudo. O diálogo ainda é o melhor remédio. Pena
que são tão poucos os que acreditam no seu poder!

Deixe a paz tomar conta do seu ser e resolva o seu destino com tranquilidade e acreditando no melhor. Habitue-se a falar e a agir positivamente. A sua conduta influenciará muito a  sua saúde. Seja
uma pessoa de postura segura e mantenha o olhar tranquilo. Seja decidido e sereno nos seus movimentos, procurando ser carinhoso consigo mesmo.
Dê presentes a si mesmo, saia a passear consigo, namore-se um pouco e você conhecerá o seu outro lado, carente, no qual jamais reparou. Ame-se e respeite-se Deus não o criou para se autodestruir e
sim para conhecer todo seu potencial e desenvolvê-lo. 

Permita-se ser feliz! Pela sua saúde!

(Bibliografia usada: Cristina cairo  - Linguagem do Corpo).

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Que efeito têm as emoções na diabetes?





Antes de vos explicar que efeito têm as emoções na diabetes ou como as emoções podem provocar a doença, quero-vos deixar informação sobre o tipo de diabetes:




DIABETES DO TIPO 1, que se instala na infância e adolescência e é ocasionada pela destruição imunológica das células protetoras de insulina - e, nesse caso, é necessário o uso de insulina para o tratamento.

DIABETES DO TIPO 2, que é a forma mais comum e abrange quase 90% dos quadros, acometendo primordialmente os adultos. Aqui a doença é provocada pela resistência do organismo à ação da insulina e produção insuficiente da mesma, em geral relacionada a quadros de obesidade e sedentarismo.

DIABETES GESTACIONAL, que, como o nome indica, instala-se durante a gravidez. A explicação está nas alterações hormonais desta fase da vida, que leva à resistência à insulina.

OUTROS TIPOS DE DIABETES, que ocorrem por doenças pancreáticas, genéticas ou hormonais.

O estado emocional desencadeia e agrava a doença como já referi. Afinal, é preciso relembrar que a diabetes é uma doença caracterizada pelo elevado nível de glicose (açúcar) no sangue. Esse aumento ocorre em três situações: quando o organismo não produz insulina - hormona que ajuda a transportar a glicose do sangue para o interior das células -, quando fabrica insulina em quantidade insuficiente ou quando o corpo não consegue absorver adequadamente a insulina produzida. "Durante uma situação de tensão emocional, o corpo libera a hormona adrenalina e cortisol, que têm ação contrária à insulina", salienta.

Quando o organismo entra em defesa de uma possível ou imaginária situação de ameaça, produz a hormona do stress, cortisol que causa a síndrome de Cushing, visto em diabeticos, obesos, doenças causadas pelo sistema imunitário baixo, entre outras.

Tratamentos

Apenas o farmacológico não é suficiente para tratar e controlar a doença, evitando as complicações, reeducação alimentar, exercício físico, equilíbrio emocional são aspectos que tem para os que querem qualidade de vida devem ter em conta.
A maneira como o diagnóstico é comunicado pode influenciar no tratamento, o médico deverá saber que se tem diabetes, o medo, a insegurança, a revolta agravam os quadros desta doença. A probabilidade de recusa ao tratamento é grande. Há uma tendência para o paciente se sentir pior do que os outros, o único com problemas e a procurar culpas que não existem, como se a diabetes fosse uma punição.
Assim, torna-se evidente e obrigatório o acompanhamento psicológico para a eficácia dos tratamentos para diabéticos. 

Para o diabético é crucial saber gerir emoções, mas como é que sei gerir emoções?

Para o diabético é necessário ter uma perspectiva do futuro positiva, sem medo. Mas como é que eu aprendo a fazer isso se estive toda a avida nesse padrão de pensamento?

Como é que eu aprendo a não me desiludir com os meus filhos quando discutem com o meu marido?



São só algumas perguntas que o diabético faz e não obtém resposta se não tiver acompanhamento psicológico. Considerando o diabético uma pessoa com identidade, sonhos e medos, o apoio psicológico é essencial, pois com o diagnóstico alguns sentem-se extremamente limitados o que muitas vezes gera tristeza, pensamentos do tipo “não tenho mais o direito de viver bem”, isolando-se do grupo social em função das conceções erróneas a respeito da diabetes.
É normal o ser humano sentir medo diante das mudanças da vida, o que gera insegurança, pois não sabe como será o novo. Assim é quando se casa, quando se tem filhos, quando se muda de emprego, a dinâmica de vida sofre alterações, bem como, “ficar diabético”. Ser portador da diabetes implica fazer mudanças nas rotinas, mas são sempre mudanças saudáveis e que podem e devem dar prazer. E não menos importante é resolver os conflitos internos, retirar de dentro mágoas do passado, procurando uma auto-estima saudável.


Muitas vezes, o paciente tem consciência do quão importante é controlar a diabetes, comer várias vezes ao dia, ou controlar os níveis de assucar, mas ainda assim, continua a sabota o tratamento, como se fosse uma punição. Assim, não basta ter consciência da doença e das suas complicações, pois a doença física atinge diretamente o emocional, e o emocional não é determinado somente por aspectos conscientes. É constituído também por questões profundas e inconscientes, as quais podem impedir o controle adequado da diabetes se não for aceite.
A diabetes pode ser enfrentado de formas diferentes por cada indivíduo, dependendo da estrutura psíquica ou organização mental deste. 
Há de se considerar, que a diabetes é uma doença decorrente de vários fatores, sendo que vários estudiosos consideram-na como doença psicossomática, ou seja, que sofre influência de fatores emocionais em sua origem. 

Geralmente, os sentimentos que acompanham a doença como crónica são negativos, produzindo grande abalo na auto-estima, já que as pessoas ao se depararem com algo diferente e invasivo demonstram sentimento de inferioridade, medo, raiva, revolta, frustração, ansiedade, negação da situação, regressão e depressão. Desta maneira, as alterações na glicémia e na evolução da doença no âmbito geral, podem ter interferência de fatores emocionais e afetivos. 
A família do paciente diabético podem também enfrentar ansiedade diante das mudanças na vida diária e dos cuidados exigidos pelo tratamento, entretanto o apoio emocional e social desta é fundamental para a implementação e aceitação do novo estilo de vida. 
Tomar consciência das próprias necessidades é conhecer as próprias limitações e potencialidades para poder superar as dificuldades, procurando alternativas para saber o que é bom para si e para aqueles que nos rodeiam.
O apoio psicológico é importante a todas as pessoas que sentem necessidade de se conhecer e lidar com situações quotidianas de forma satisfatória e produtiva.
Muitas pessoas têm dificuldades em adotar novos hábitos de vida. A psicologia vai trabalhar com as emoções, com as questões referentes ao novo estilo de vida, resgatar a auto-estima, saber perdoar-se, deixar que abandone as mágoas do passado, saber distanciar-se emocionalmente e não se envolver demasiado nas situações do dia a dia. Além disto,o profissional de saúde também lhe vai mostrar os aspectos positivos da mudança de hábitos e a necessidade de se adequar para ter uma vida saudável.

Dicas importantes 
*O diabético deve manter um equilíbrio emocional e contar com apoio social e familiar;
*Ter motivação pessoal, disciplina e força de vontade;
* Praticar atividade física regular;
* Realizar a gestão da glicémia;
* Usar a medicação nos horários corretos; 
* Alimentar-se adequadamente.


Permita-se ser feliz, voçê também merece!

sábado, 29 de novembro de 2014

Angustiada ? Sem causa aparente?

Volta e meia sinto-me angustiada, sem explicação. Parece que algo aperta o meu peito, sinto uma tristeza sem razão só quero ficar sozinha. Nessas alturas tudo me dá vontade de chorar e irrito-me com mais facilidade.


São testemunhados de pacientes, principalmente mulheres, que têm esta queixa na consulta. E o quero explicar é o facto de todas me dizerem, que não há motivo para este estado de espírito, parece um sentimento grande as sem razão.
Por que será que o nosso psiquismo acha que uma sensação tão forte e dolorosa como a angústia é injustificada?
Acham que nós poderemos não ter autoridade nos nossos sentimentos? Muitas pessoas acham que não os podemos controlar. Mas e os pensamentos? Se podemos controla-los, e estas influenciam os sentimentos, então se calhar também poderemos controlar os nossos sentimentos e livrar-nos da angustia. Vamos perceber como.
Por vezes quando nos sentimos tristes no meio do turbilhão de coisas que temos para fazer, simplesmente desejamos que rapidamente esse sentimento se afaste. Passamos rapidamente para a tarefa seguinte, sem percebermos a verdadeira razão por nos sentimos dessa maneira. Algumas vezes esta estratégia pode comprovar-se eficaz. Mas, se o assunto/situação for realmente pertinente, a tristeza irá fazer-se sentir novamente, só que agora noutro contexto, sem causa aparente. Nesse momento, temos mais dificuldade para identificar as razões, ficamos confusos. À medida que a tristeza se vai instalando, a nossa atenção vai-se dirigindo para o nosso mal-estar.
Na realidade, a angústia tem sempre uma explicação. O primeiro passo é nos apercebemos deste sentimento, identificar o grau, grande ou pequeno, e o exato motivo desta angustia. Para ajudar-lo neste exercício tente localizar os pensamentos que estavam a ocorrer imediatamente antes de sentir
As rotinas diárias tendem a nos desviar da percepção de nós mesmos, até mesmo da percepção do nosso corpo. Um sinal evidente disso é que, na maioria das vezes, nem sequer nos percebemos das mudanças da nossa respiração, que acompanham mudanças importantes no nosso corpo e também mudanças emocionais. Preste atenção às mudanças da respiração, aos suspiros, se é uma pessoa que suspira, por exemplo por que está pensar numa situação que para si foi stressante, a dica é suspirar não uma mas mais vezes. E o mais importante é ter consciência do que está a fazer, ao suspirar está a enviar a tensão embora, e com essa tenção os pensamentos negativos dessa situação, ultrapassando-a.
O processo da análise tem exactamente esse propósito, permitir entrar em contato com o nosso mundo interior. Mesmo sem estar envolvidos num processo terapêutico, podemos prestar mais atenção ao que sentimos, às mudanças de humor e tentar detectar que acontecimentos do dia nos perturbaram emocionalmente.
Para perceber como acontecimentos aparentemente sem importância podem mudar o nosso estado emocional de forma tão intensa, devemos imaginar o nosso mundo inconsciente como uma enorme rede de memórias emocionais, ligadas uma à outra. Todas essas memórias estão associadas a sensações previamente experimentadas, com um grau variável de intensidade, até chegar às mais intensas, às mais dolorosas.
O que forma a rede de lembranças emocionais inconscientes não é um nexo causal. Ou seja, não lembrar-se de um fato porque ele foi provocado por algo que está presente neste momento na minha vida. O processo de ligação das memórias inconscientes é meramente associativo. Uma memória é ligada à outra porque “lembra” uma situação parecida.
Quando algo, aparentemente insignificante, acontece no nosso dia-a-dia, se a sensação experimentada for parecida com uma série de lembranças emocionais de nossa rede interna, a rede toda fica ativada e a carga emocional de toda a rede passa a ser percebida.
Conscientemente, porém, nós percebemos apenas uma sensação intensa de mal-estar, sem saber de onde ela vem, pois a rede de lembranças emocionais, no seu conjunto, continua permanecendo inconsciente.
Para descobrir o conteúdo emocional dessa rede, pode levar tempo e um longo processo de indagação interna, geralmente difícil sem a ajuda de um terapeuta. Por exemplo: começa o seu dia por levar a sua filha/o à escola mas ela esqueceu-se de lhe dar um beijinho, como a sensação experimentada tem sido tão boa, que poderá ativar uma sensação de desproteção, assim, poderá andar todo o dia mais sensível e divido a isso as relações inter pessoais podem ser castigadas, chega ao fim do dia com uma grande carga emocional, sem conseguir perceber porquê.
O medo é o maior parceiro da angústia. O medo, quando exagerado, paralisa-nos e deixa-nos vulneráveis. O medo tece cuidadosamente as grades imaginárias dessa gaiola ao nosso redor. Preste atenção... as grades são "imaginárias".
Se permanece angustiado/a por tempo demais, corre o risco de adoecer. A sua auto estima fica fragilizada, o sistema imunitário enfraquece e surge uma vulnerabilidade às doenças emocionais e psicossomáticas. Assim, é importante alertar para verificar o seu estado interior. Não se pode escondes por detrás dos seus medos. Não se engane dizendo a si mesmo e os outros que está tudo bem, ou que isto vai passar.
Acima de tudo merece ser feliz, para isso tem que dar uma nova oportunidade a sí própria, ao dar esta oportunidade irá perceber que a pessoa mais importante na sua vida é você
De seguida encontra algumas técnicas para o/a ajudar sempre que se sentir angustiado/a
Técnica para aliviar a angústia
"Feche os olhos por um momento e localize, no seu corpo, o local onde a angústia se encontra armazenada. É um lugar apertado, dorido, amachucado, tenso ..
Aperceba-se da angústia que está armazenada nesse local como se fosse uma massa escura...
 Para algumas pessoas essa massa pode se parecer com uma fumaça. Para outras pode parecer sólida como uma rocha. De qualquer maneira, tendo localizado a angústia no seu corpo, comece e prestar atenção à sua respiração.
Inspire o ar e imagine uma luz prateada ou dourada muito brilhante a descer do alto da sua cabeça e a entrar no seu corpo.
Imagine que a cada inspiração leva essa luz brilhante até ao local onde está a sua angústia. É como se essa luz fosse dissolvendo aquela massa escura.
Ao expirar, deixe que o escuro da angústia saia junto com o ar. Inspire essa luz brilhante, cintilante, cheia de paz, levando-a até o ponto de angústia e expire a angústia, fazendo com que a tensão saia. Poderá fazer este exercício durante 20 minutos até sentir um alívio."
Este exercício tem maior eficácia no consultório pois à medida que o/a Terapeuta induz com a sua voz o relaxamento ( com musica relaxante de fundo) o/a paciente acompanha a voz e é conduzida para um bem estar pleno e uma harmonia satisfatória.

APRESENTO ALGUMAS MANEIRAS DE EXPERIMENTAR A TRISTEZA NORMAL DE UMA MANEIRA SAUDÁVEL E PERMITIR QUE ESTA EMOÇÃO SEJA VANTAJOSA NA SUA VIDA:
§  Permita-se estar/ficar triste. Negar tais sentimentos pode forçá-lo ao recalcamento, fazendo com que numa fase posterior a sua força se faça sentir provocando mais danos. Chore se sentir essa necessidade. Provavelmente irá sentir alívio depois de chorar.

§  No caso de se sentir triste, aceite estar triste durante algumas horas ou um dia que seja. Use a sua tristeza para fazer uma introspeção, decida ficar sozinho, ouvir música melancólica, e observar os seus pensamentos e sentimentos. Planear um determinado tempo para expressar a sua infelicidade temporária, pode ajudá-lo a sair desse estado. Algumas pessoas aproveitam para escrever, pois também faz bem expressar por escrito o que vai na alma.


§  Pense no contexto em que emergem esses sentimentos de tristeza. São relacionados com uma perda ou com um evento infeliz? Geralmente não é tão simples como descobrir a “causa ” da tristeza, mas talvez seja possível compreender os fatores envolvidos.

§  A tristeza como resultado de uma mudança. A tristeza pode ser resultado de uma mudança que você não esperava, ou pode sinalizar a necessidade de uma mudança na sua vida. A mudança geralmente é stressante, mas é necessário para o nosso crescimento. Por vezes temos expetativas altas do que nos dá a vida, uma tendência para controlar todo o que acontece à nossa volta, a atitude de “tudo o que vem eu recebo com os braço abertos” é uma via para ajudar na felicidade.

Permita-se ser feliz, se não conseguir fazer-se feliz sozinha, peça ajuda.


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Obesidade e Emoções que relação?



Mágoas na primeira infância, sentimento de rejeição pela mãe, necessidades não atendidas de carinho e apoio, o mimo excessivo, que incentiva a dependência da criança, a falta de atenção da mãe durante a mamada são alguns fatores importantes que dão origem à obesidade.

O obeso tem a tendência de agradar os outros, devido à carência e necessidade de aprovação, próprios de sua maneira de ver o mundo.

O obeso está-se sempre a proteger dos outros e escondendo-se e envolvendo-se nas camadas de gordura. 

Na psicoterapia ao trabalhar o pensamento e o comportamento e se desapegar daquilo que a faz engordar, a pessoa promove uma transformação radical na sua saúde e estética. 

Segundo o significado psicológico, a gordura é o casulo que a pessoa cria, inconscientemente, para
se proteger e se esconder dos problemas externos.
Pessoas muito sensíveis, que se deixam magoar com facilidade, procuram a proteçãor atrás da gordura, que representa o conforto de um abraço.
Muitas vezes a gordura é uma forma convenientemente usada para se conseguirem certos benefícios, como atrair a compaixão de outras pessoas, deixar de trabalhar naquilo que não gosta, escapar de certas obrigações que limitam sua liberdade, testar o amor e a fidelidade do cônjuge , ou punir o marido dizendo que é incapaz de se relacionar sexualmente. Relembro que este processo é inconsciente.

Mais uma vez vemos que o perigo está na nossa mente, não no mundo em que vivemos, e nem nos alimentos que comemos.
Faça um ”regime” nos seus pensamentos e limpe toda a amargura que carrega. Viva tranquilamente e sem se sentir ameaçado. Ame-me e ame profundamente a todos e perceberá que, como resposta, receberá
mais amor dos outros. Saia já desse casulo e participe ativamente do mundo, de peito aberto e acreditando que está sendo protegido/a


Aprenda a não guardar mágoas ressentimentos. Chega de discutir gratuitamente com as pessoas, pois cada uma delas também quer ser feliz, e todos aprendem com a tentativa e erro.  Apenas aja com justiça, generosidade 
e não deixe que as diferenças de vida e opiniões o aflijam. 

Quanto mais você ”engolir” e guardar mágoas, mais o seu corpo engordará. 

Gerir as suas expectativa é meio caminha andado para prevenir as frustrações. Por isto não fique à espera que o que aconteça aconteça do nada, nem queira que as pessoas sejam como você gostaria
.
Saia já dessa postura de vítima e perceba o tamanho do seu próprio poder. Ninguém é responsável pelas suas fraquezas ou fracassos. Tudo depende exclusivamente da sua postura diante da vida e dos acontecimentos. Passe a agir como adulto e mostre os seus verdadeiros interesses a quem é importante para si. Rodeie-se pelas pessoas que a amam e que merecem a sua presença maravilhosa.
Tenha coragem de mudar o seu comportamento e ser você mesmo. 

No caso de não se encontrar com o que estou a descrever, certamente é porque o seu subconsciente abraçou com muita força alguma mágoa antiga e continua a protegê-la, pois para ele não existe ”tempo”. Tenha calma porque com ele (o subconsciente) nós devemos agir despreocupadamente e mandar mensagens positivas e
constantes, até que ele perceba que as defesas contra o passado são inúteis. 

É na psicoterapia que faremos este apelo ao subconsciente capaz de mudar os padrões cognitivos e começar a pensar mais positivo relativamente a si, aos outros e ao mundo que a rodeia.

Permita-se ser feliz....



2 meses de tratamento 16 sessões.
Sendo 8 sessões (4 psicoterapia, 4 naturoterapia)
           8 seções de estética. Técnicas para redução de medidas (drenagem, modeladora e            outros.)
*Eliminação de peso estimada entre 7 a 10Kg.
*O resultados obtidos podem variar de pessoa para pessoa.