sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Quando o pensamento nos prega partidas...

Que são distorções cognitivas?

As distorções são pensamentos exagerados e irracionais, identificados pela terapia cognitiva e que perpetuam alguns problemas psicológicos. Ao trabalharmos estas distorções e as crenças disfuncionais conseguimos um dos principais objetivos na terapia que é a "reestruturação cognitiva". Segue no quadro abaixo as distorções cognitivas:

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Caspa: A psicossomática explica









A caspa é uma condição do couro cabeludo, que faz com que flocos de pele apareçam e provoca comichão. 
 As pessoas que são sensíveis a fungos têm um risco ligeiramente maior de ter caspa, por isso, é lógico supor que a levedura possa desempenhar um papel importante no combate a esta problema. A maioria dos especialistas concordam que não é causada por falta de higiene, mas sim por uma razão inflamatória, ou infecciosa local.
Esta razão não faz sentido e é provado pela ciência que a caspa é derivado da forma como a pessoa pensa, atua ou sente a vida e os outros.
 Habitualmente tem um padrão de pensamento rígido à mais de 3 meses.
Quem tem caspa e não gosta diz: " Saiam de cima de mim!"


Está à algum tempo a sentir-se controlado, pois tem um temperamento difícil e acha que sabe o que quer e não aceita esse controlo.


Cura: Deixa a casa cair! Mas fique mais flexível... Aceite mais as mudanças, elas podem ser um desafio para nós e uma aprendizagem para crescimento atrás de uma mudança pode vir também algo de bom! ou de muito bom!



“Flexibilidade é a beleza de uma criança, cujos ossos ainda não se tornaram endurecidos, cujo corpo ainda não começou a estocar os efeitos e as tensões da vida. Aquele que consegue moldar-se pode ser considerado ouro; aquele que sabe como curvar-se torna-se inquebrável.”

“Aquele que é capaz de moldar-se vale seu peso em ouro. Seja elástico em sua natureza. Curve-se e você não se quebrará. Não permaneça apegado a sua velha natureza, evite o sofrimento. Abandone sua concha e abra-se para novas influências. Então uma nova forma real surgirá. Seu relacionamento com os outros se tornará fácil. Todos se sentirão confortáveis na sua companhia.”

Sónia Sequeira
Psicológica Clinica
Gestão emocional
Consultas on line
Skype, Whatapp e messenger

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Programação mental para a Riqueza em 5 Passos


Programação ou melhor Reprogramação mental para riqueza é um conceito, que na verdade, não é nada novo, mas tem sido mais difundido nos últimos anos.
A ciência tem provado que nós podemos reprogramar a nossa mente para tudo o que quisermos conquistar, fazer diferente ou melhorar as nossas vidas. Não é fácil para aqueles que acreditam na magia, e não é assim tão difícil para os pessimistas..
Necessita sempre de duas componentes importantes auto disciplina e acreditar mais em si mesmo.
Mas, quanto mais eu leio sobre o assunto, mais acredito na minha frase de eleição: “ Você é aquilo o que tem consciência que é” Ou seja, você é aquilo que acredita e aquilo que acredita ser move a sua realidade ao seu redor. Assim, você cria a sua própria realidade.
Anime-se tudo tem solução, podemos mudar a sua realidade mudando aquilo em que você acredita!!!
Os cinco passos funcionam como uma alavanca para o seu sucesso financeiro e realizar os seus sonhos.
Contudo, eu quero deixar bem claro que eles exigem uma ação da sua parte.
Reprogramação mental para riqueza
Aqui estão 5 maneiras recomendadas que o ajudarão a chegar aos seus objetivos financeiros mais rapidamente, se fizer desses passos sua prática diária.

1º - Assumir a total responsabilidade

Realize uma avaliação ao seu salário, á sua receita mensal.  A sua poupança e sua dívida são resultados de sua “riqueza interior”.
Na verdade, toda a sua condição financeira, assim, como qualquer outra situação na sua vida, é resultado da sua programação mental. Os seus rendimentos não são diferentes.
Ao olharmos para o quanto ganhamos, olhamos para as nossas economias e as nossas dívidas e temos a tendência de pensar que são resultados de uma variedade de fatores externos, que fogem ao nosso controle. Mas na verdade, são resultados dos nossos erros e acertos ao longo dos anos. São o indicador do nosso termostato financeiro.
Quando percebe que a sua riqueza é resultado dos seus valores e pontos de vista sobre o dinheiro, entende que é o responsável por seu estado atual.
“Você está onde está e é o que é por conta do que está na sua mente.”
Qual é a sua relação com o Dinheiro?
A resposta a esta pergunta pode estar a causa da sua situação financeira actual. Para perceber melhor pense que o dinheiro é o seu parceiro amoroso. Acha que esse tipo de relação é harmoniosa?
A boa notícia é que quando consegue entender isso, você pode voltar ao controle da sua prosperidade financeira. Isso, simplesmente, mudando os seus paradigmas sobre o dinheiro, riqueza e pessoas ricas. Fazendo, deliberadamente, uma reprogramação mental para riqueza.
Em vez de se culpar a si mesmo por erros do passado ou evitar o dinheiro por completo, pode criar novos hábitos para sua riqueza e prosperidade.
O primeiro passo é assumir a responsabilidade pelos seus resultados. Não gaste tempo e energia culpando terceiros, ou a si. Basta assumir a responsabilidade e agir. Focar-se mais na solução, e eu posso ajudar!
Faça uma auto avaliação, para isso faça uma lista com os seus erros, os seus medos, as suas crenças em relação ao dinheiro e comece a corrigir o que for necessário, imediatamente.
Para isso responda À minha questão?
O que sente/pensa se eu lhe dissesse que a partir de hoje vai receber o dobro do seu salário mensal? E o que sente/pensa se lhe dissesse que o seu salário mensal irá ser multiplicado por 4 todos os meses? E avalie as suas reacções físicas, emocionais e cognitivas....

2º Seja claro sobre o seu paradigma de dinheiro

As suas crenças possivelmente começaram a formar-se na sua infância, do que os seus pais diziam sobre o dinheiro a a condição financeira, da comunidade onde cresceu, da escola ou mesmo da igreja que frequentou quando criança.
Pode mudar as suas crenças limitantes mudando o seu paradigma sobre o dinheiro.
Esse é um passo importante para a sua reprogramação mental para uma abundante, com prosperidade e riqueza.
Mas, o que são paradigmas?
Paradigmas são o seu padrão de pensamentos. Na verdade, um amontoado de informações e hábitos.
Como se forma um paradigma?
Os paradigmas são formados com o acumular de informações que recebemos desde criança.
Como se desfaz um paradigma?
Através da inserção de novas informações e da construção consciente de novos hábitos.
Nós podemos, deliberadamente, reprogramar a nossa mente para aquilo que queremos ser, fazer e ter.
Se deseja uma vida com mais prosperidade. Comece ainda hoje a sua reprogramação mental para riqueza.
Se tem problemas de dinheiro. Então comece a pensar na sua infância, imagine que está a assistir um filme com os seus pais a lidar com o dinheiro, contas, finanças, trabalho, etc… Observe como os seus pais se sentem neste filme quando eles lidavam com o dinheiro. Observe os tipos de coisas que eles falam sobre dinheiro e como eles administram as suas finanças.
Havia ansiedade, preocupação, decepção, luta constante por dinheiro?
O dinheiro sempre foi encarado como algo negativo?
Na infância também imperava a frase: “O dinheiro é a raiz de todo o mal?”
Houve algum grande trauma em torno do dinheiro quando era criança, como um divórcio ou morte ou perda de emprego?
Se pudesse ver a si mesmo no filme, quando criança, como isso a/o afetou?
O que aprendeu?
É muito difícil para si se seus pais trabalharam duro por dinheiro e nunca chegaram a acumular nenhum?
Todas estas perguntas lhe permitirá esclarecer exatamente o seu paradigma sobre dinheiro.
Esse simples exercício deixa muito claro o que está programado em sua mente sobre dinheiro, tanto em termos de crenças limitantes, quanto nas reações emocionais ao lidar com o dinheiro.

3º Autodiagnosticar traumas financeiros e trabalhá-los

Os traumas financeiros, muitas vezes, são responsáveis por nossa situação financeira precária. Se viveu algum trauma financeiro quando criança, pode ter muita dificuldade para acumular dinheiro.
Em muitos casos, terá dificuldade para ganhar dinheiro e sair das dívidas.
Muitas vezes, as pessoas até conseguem fazer dinheiro em quantidade razoavelmente boa, porém, dependendo do que elas viveram quando crianças acabam por se sentirem culpadas por ganhar mais dinheiro do que seus pais. Então elas dão arranjam uma forma de gastar o seu dinheiro, livrar-se dele.
Elas até conseguem fazer dinheiro. Mas conseguem se livrar dele mais rapidamente do que ganham. Elas não têm a programação mental adequada para riqueza.
Olhe para a sua vida, as suas finanças e veja se há algo que aconteceu no passado à volta do dinheiro: “Se isso não tivesse acontecido, eu estaria muito melhor agora”.
Se assim for, é provável que ainda esteja a acolher na sua casinha interior emoções pesadas e negativas em torno do seu dinheiro, (tristeza, culpa, medo, perda de confiança e crença em si mesmo) e até que limpe essas crenças, vai perder a energia da riqueza e não terá a confiança necessária para criar uma vida com prosperidade.
É quase impossível de implementar uma estratégia para a redução da nossa dívida ou para o crescimento da nossa conta bancária, e trazer todo nosso brilho ao topo, quando temos um forte trauma financeiro puxando nos para baixo, impedindo o nosso crescimento.
Mas anime-se. Hoje, a ciência já conseguiu comprovar através de Técnicas de limpeza emocional que é possível você acreditar no seu sucesso e na sua riqueza financeira sem reservas e conseguir atrair a prosperidade em todas as fases da sua vida.

4º Use uma técnica para limpar suas crenças limitantes

 Existem muitas técnicas para remoção de crenças limitantes . E você pode usar alguma dessas técnicas para limpar os seus traumas de infância sobre dinheiro, ou qualquer trauma, qualquer dor, sentimentos de culpa… em fim, para qualquer situação limitante na sua vida.

5º Estabeleça novas metas para seu dinheiro

Uma das melhores maneiras de está sempre entusiasmado com o seu futuro é ter sempre metas e novos objetivos para alcançar. Estabeleça novos objetivos financeiros e use a força de vontade consciente para permanecer no jogo.
Quando você percebe que você está ganhando, gastando e gerindo o seu dinheiro baseado em regras desatualizadas, que foram transmitidas através gerações, pode se libertar dessas velhas regras ultrapassadas e pode fazer novas escolhas. E acima de tudo, fazer escolhas mais inteligentes para sua prosperidade.
É a partir de suas crenças internas que todas as suas ações fluem, inclusive ser pago o que você pensa que vale. O que você sabe que merece.
Desafie as suas crenças interiores e defina um novo objetivo de receitas, de preferência, um objetivo ousado.
Uma vez livre da programação mental que o mantém de salário a salário, criar uma rica conta bancária baseando-se, unicamente, na gestão inteligente do dinheiro e em inteligentes estratégias para fazer dinheiro e fazer esse dinheiro crescer constantemente.
Depois de definir uma nova meta para a sua conta bancária, é preciso esclarecer o quanto de energia, foco, ideias e força de vontade está disposto a dar para alcançar as suas metas.
Bom, estes são os cinco passos para a sua reprogramação mental para a riqueza e prosperidade.
Coloque-os em práticas e depois deixe o seu comentário aqui no blog para saber se, de fato, estou ajudando.
Esteja atento/a ao curso de Programação mental para a Riqueza (PMR) que entretanto passarei o programa Curricular do mesmo.
E lembre-se Permita-se ....
                                          ....Ser-se feliz...

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Autofagia









Papa Francisco disse:

El perdón es vital para nuestra salud emocional y sobrevivencia espiritual. Sin perdón la familia se convierte en un escenario de conflictos y un bastión de agravios. Sin el perdón la familia sé enferma. El perdón es la esterilización del alma, la limpieza de la mente y la liberación del corazón. Quien no perdona no tiene paz del alma ni comunión con Dios. El dolor es un veneno que intoxica y mata. Guardar una herida del corazón es un gesto autodestructivo. Es autofagia.

O que é a autofagia?

Digestão celular de substancias que já se encontravam na célula. A autofagia é autodestrutivo, pois voçê alimenta-se de mágoas e ressentimentos e procura essas mesmas emoções para se alimentar.

O perdão é necessário para experimentarmos plena felicidade.Uma pessoa que nutre mágoa no coração não é feliz. O ressentimento é autofagia, é autodestruição. Guardar mágoa é a mesma coisa que o indivíduo beber um copo de veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Nenhum calmante químico pode aquietar uma alma desassossegada pela mágoa. Nenhum prazer deste mundo pode aliviar a dor de um coração ferido pelo ódio. A mágoa produz muitas doenças. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. Mas, o perdão traz cura completa para o corpo e felicidade plena para a alma.


Detox emocional

Gostaria de limpar as emoções negativas que vem acumulando à muitos anos?
Gostaria de tomar um detox e sentir uma leveza profunda e constante e uma paz interior nunca antes sentida?

Então caminhe comigo nesta viajem.
O objectivo é ter acesso a cada emoção negativa que quer limpar...
Lembre-se quando teve cada uma delas, feche os olhos para aceder a cada uma deles, e coloque-as na mesa de trabalho da sua mente.

Pode ser raiva, frustração, tristeza, culpa, medo arrependimento, rejeição, abandono.

Em cada sentimento que já teve acesso perceba como é esse sentimento, se é grande, pequeno, que contornos tem e pode também atribuir-lhe uma cor.

E com a ajuda da EFT desbloqueia cada emoção e se liberta progressivamente.




Para dúvidas ou marcações: soniapsicologia@sapo.pt

Permita-se ser feliz


Workshop Prosperidade e Autovalorização para empresas


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Técnica Sandwich no ensino


A Técnica Sandwich é muito utilizada em Reuniões, para dar o feedback, para treinar grupos, e também pode ser aplicada no ensino. Uma técnica bastante eficaz, pois tem uma perpetiva muito positiva, motivante, dependendo da especificidade do conteúdo.

Muitas vezes, aquilo que separa um membro da equipa normal de um membro excepcional é a sua capacidade, como líder, de lhe dar feedback.
O feedback deverá ser percepcionado como uma oportunidade de os ajudar a melhorar.
Ao dar feedback, estamos a ajudar a que possam desenvolver os diversos aspectos da sua vida profissional como membros da sua equipa.
Uma das formas de verificar se o seu feedback está a ser eficaz é, por exemplo, analisar se as suas sugestões estão a ser utilizadas ou não.
É interessante analisar que a maioria das pessoas tem o que é necessário para conseguir tornar-se excelente nos diferentes aspectos da sua vida profissional.
No entanto, para eles é mais fácil continuar a operar na sua zona de conforto do que ser excelente.
Se queremos que essas pessoas saiam da sua zona de conforto e consigam dar o próximo passo, devemos, de uma forma contínua e sistemática, dar-lhes feedback que os encoraje a evoluir.
O feedback é uma ferramenta excepcional para levar a cabo a tarefa de fazer evoluir a sua equipa.
Nesse sentido, gostávamos de Vos apresentar uma nova forma de dar feedback que irá por certo ajudar.
Trata-se do Feedback Sanduíche.
Não comece já a rir-se.
Trata-se de uma das melhores técnicas para darmos correctamente feedback à nossa equipa.
O Feedback Sanduíche é composto por três passos:

1. Elogiar
Comece por falar sobre um ou dois pontos que a pessoa tenha realizado correctamente.
Quanto mais específico for, melhor será o impacto.
Isto tem por objectivo reforçar o que eles já estão a fazer bem, mas, ao mesmo tempo, preparar o terreno para as sugestões que se seguem.
Quando nos elogiam, normalmente ficamos mais receptivos ao que se segue.
2. Sugerir
Faça sugestões referindo “estiveste muito bem, apenas uma pequena sugestão para melhorar ainda mais…”.
A utilização da expressão “ainda mais” permite-nos melhorar ainda mais o grau de abertura da pessoa face ao que lhe estamos a dizer.
Quando fazemos sugestões, é melhor focarmo-nos numa coisa de cada vez, para que a pessoa possa canalizar toda a sua atenção para o que lhe estamos a dizer e a seguir o pôr em prática.
Se lhes dermos muitas sugestões ao mesmo tempo, provavelmente terá dificuldade em colocá-las todas em acção.
Aqui é importante dar-lhes as nossas sugestões alinhadas com o que queremos que eles façam de diferente e não focando a forma como estão a fazer as coisas erradas.
A nossa mente inconsciente não consegue processar adequadamente sugestões que envolvam negações como “não faças”, “evita”, etc.
Lembra-se de quando era miúdo?
Quando lhe diziam para não fazer, o que é que a sua mente inconsciente pensava logo em fazer?
Exacto, precisamente o que não queriam que fizesse.
Se eu disser para não pensar em Dinossauros, você já pensou! Certo?
Outra situação para a qual devemos ter atenção é para a utilização do “porque”.
Já reparou como ao justificar com a palavra “porque” normalmente ficamos na defensiva?
É preferível nestes casos justificar de outra forma, por exemplo:
“e penso que desta forma vais conseguir chegar lá com muito mais facilidade”
3. Reforçar globalmente
Por último, conclua com um comentário de apreciação geral.
Por exemplo, “no geral, penso que estiveste mesmo bem nessa situação”.
Isto marca o fim do seu feedback numa tónica positiva, motivando ainda mais a pessoa a seguir as suas sugestões.
Para terminar, só um pequeno conselho.
É conveniente que seja completamente honesto acerca do que a outra pessoa fez bem.
Como deve imaginar, as pessoas são tudo menos parvas.
Se o seu feedback não tiver credibilidade, está automaticamente a pôr em perigo toda a sua relação de liderança com a outra pessoa.
Provavelmente está a pensar “mas ele não faz nada bem…”.
Nestas situações, deve tentar focar-se em áreas como a atitude, ou outras que sejam menos críticas, até ter outras mais importantes para elogiar.
O importante é que o seu elogio seja, de facto, verdadeiro.
Esta semana, já sabe, quando tiver de dar sugestões à sua equipa, utilize a “Sanduíche”.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Amaxofobia? conduza com tranquilidade com a ajuda da Hipnoterapia

A Amaxofobia afeta 3 em cada 10 condutores, alguns deles já não se consideram condutores. A perturbação é determinada por um medo irracional de conduzir, diferente da apreensão inerente à grande circulação diária de veículos, circulação nocturna ou mau estado do tempo, circunstâncias capazes de dificultar a condução.

Podemos dizer que amaxofobia evidencia-se quando o trânsito passa a ser percebido como uma ameaça irracional e conduzir gera níveis de ansiedade e stress anormais interferindo no nosso dia a dia.

A ansiedade surge da experiência com eventos adversos que intensificam processos internos, além de suprimir alguns comportamentos operantes.

A sensação de falta de controlo que esta experiência desconfortante produz, seguida por uma série de pensamentos catastróficos a respeito da experiência, causa um choque emocional e um forte receio diante da possibilidade de que a crise se repita e produza realmente um acidente rodoviário.

De modo geral, os amaxofóbicos costumam reagir de duas maneiras:

1. restringem as estradas pelas quais circulam;

2. deixam de conduzir;

Este comportamento dá-se de forma gradual ou radical, pois o individuo acredita que deixar de conduzir é a solução para o seu problema.

Alguns especialistas afirmam que o comportamento de recusa torna os indivíduos negativos e inflexíveis. Desta forma, comportamentos observados em consultório como atitudes rígidas, perfeccionismo, crenças e expectativas catastróficas na maneira de perceber seu desempenho no trânsito e, sobretudo uma selecção errada dos estímulos relevantes para tomar decisões adaptadas à exigência da situação também são factores que devem ser explicados.

Abordar o tratamento para a amoxofobia é da responsabilidade de um terapeuta comportamental e cabe a este demonstrar a acção dos eventos adversos na vida do cidadão amaxofóbico, bem como auxiliá-lo a discriminar como esses eventos adquiriram as funções adversas.

Para os terapeutas, divide-se o processo de extinção em pequenos passos e cria-se uma escala crescente de intensidade registando quais os estímulos relacionados, que ao conduzir causam maior ou menor medo.

Ao dar início ao processo, é explicado como conduzir, descrevem-se os erros e as consequências e detalhadamente a forma correcta de o fazer.

A pessoa é orientada ainda sobre alguns componentes necessários ao tratamento:

a) componentes da ansiedade;

b) funções dos eventos adversos;

c) discriminar as sensações do corpo;

d) respostas ao medo;

e) habilidades no controlo de emoções.

A hipnoterapia na maioria dos casos tem resultados eficazes e progressivos

O tratamento com hipnoterapia não é invasivo, é 100% seguro e livre do uso de medicamentos.
É indicada para o tratamento complementar de problemas psicossomáticas, distúrbios, disfunções sexuais, dependência de drogas e outras aplicações.
Portanto, a hipnose é uma das melhores ferramentas e instrumentos para enfrentar, encarar e superar o medo de dirigir. Posteriormente à classificação das possíveis causas que levaram a tal medo, inicia-se com as técnicas visando a solução. Busca-se um fortalecimento inicial do paciente, em seguida pode-se fazer progressões de idade, por exemplo, colocando a pessoa num estado de relaxamento e de enfrentamento da situação, ou seja, imaginar-se dirigindo de uma forma guiada e segura. Aos poucos, a mente começa a aceitar a ideia com normalidade, até chegar o momento de sentir-se segura para fazer uma autoescola ou mesmo voltar a dirigir. Com a hipnose também serão trabalhadas cada uma das possíveis causas, como o perfeccionismo, o medo de errar e a ansiedade.