A nossa saúde é um reflexo das nossas crenças e pensamentos.
Criamos uma realidade no nosso mundo mental, que define o nosso padrão vibratório e os acontecimentos do dia a dia.
Os nossos problemas não nascem na crise económica, na frente fria, no trânsito, na violência, no chefe, no vizinho, no marido, etc...A principal causa dos nossos maiores problemas e infortúnios estão dentro de nós mesmos: as nossas emoções, os nossos pensamentos e as nossas crenças. A forma que reagíamos a isso tudo.
Guardar emoções negativas no seu coração, enfraquece o seu sistema imunológico, possibilitando que qualquer reação física afete a sua saúde, assim como os nossos pensamentos de revolta, vingança, violência podem atrair acidentes.
Conhecimento é poder. Conhecendo a relação que existe entre as doenças e os comportamentos/ crenças, podemos nos ajudar a mudar. Os livros Linguagem do Corpo (Cristina Cairo), Você Pode Curar a Sua Vida (Lousie L. Hay) e Metafísica da Saúde (Luiz Gasparetto e Valcapelli) são uma boa dica para quem deseja romper com a crença da hereditariedade, a crença do infortúnio ou que algumas coisas (doenças) acontecem em nossas vidas por mero acaso, vírus ou bactéria.
Para todos os "males" existe uma co-relação emocional e comportamental que esses livros ajudam a identificar, dói quando se lê algumas coisas e vão parecer que estão a falar de nós. Mas com humildade de acatar as verdades e erguer a cabeça para querer mudar é a primeira atitude vitoriosa que podemos ter.
A informação aliada ao trabalho de observação e conhecimento interno pode mover montanhas, pode curar tudo, porque a cura da alma vem através da doença do corpo, por mais paradoxo que isso possa parecer. A doença nos ajuda a mudar um comportamento e crenças que nem sempre são conscientes e estão a fazer-nos mal, quando descobrimos o padrão mental que está por detrás de cada doença, temos a oportunidade de modificá-lo e de nos curar, o corpo fala, avisa-nos quando insistimos nesses comportamentos e que já passou da hora de mudar.
Hoje trago-vos três exemplos destas doenças emocionais.
Psoríase
É auto-culpa interna. A pessoa que apresenta Psoríase quer arrancar alguém da sua vida. Ou seja, ela não suporta ter alguém a invadir desta forma a sua privacidade. Que tanto defende e venera.
A pele representa exatamente isso PRIVACIDADE, como a pessoa encara aqueles que moram/trabalham com ela? A pessoa sente-se invadida, atormentada com certas atitudes, palavras ou comportamentos, sente ter as suas coisas pessoais reviradas ou mesmo que os outros não lhe obedecem no que ela considera certo e por isso mesmo tendo que ser responsável por outros, o que acaba afetando a sua necessidade de manter a sua privacidade. Este processo obriga a pessoa a viver numa insegurança emocional. A escamação da pele é como se fosse uma forma de defesa, de manter o outro longe.
Erisipela
Infecção bacteriana da pele.
Caracteriza-se por vermelhidão, dor e edema (inchaço) da região afetada. A progressão é rápida, podendo atingir áreas extensas em pouco tempo. A pele apresenta-se lisa, avermelhada e quente e, em alguns casos, pode haver a formação de bolhas (erisipela bolhosa) ou feridas. Acompanha-se de febre e mal estar geral e habitualmente ocorre o aumento dos gânglios regionais ("ínguas"). A nossa pele representa a proteção da nossa individualidade. Esta doença pode representar a dor profunda que ela está a sentir em ter a sua individualidade ferida ou alterada. É uma forma que o corpo tem de dizer que ela está a sentir-se invadida e não estão a respeitar as suas crenças e os seus valores interiores, que a querem mudar ou então que ela está a ser desrespeitada na sua maneira de ser.
Vitiligo
Toda a pessoa que possui vitiligo é um ser que não se sente parte de grupo nenhum. Não consegue manter-se em plena comunicação com a sociedade. Por mais social que aparente ser. Ele sente-se sempre deslocado e não compreendido. Isto porque sofreu um desgosto emocional grande, com alguém afectivamente presente, podendo ser uma mudança na família, pai, mãe, etc.
E quando acontece com crianças?
Até aos 7 anos a criança reage à energia que ela sente da mãe,
e dos 7 aos 14 a criança começa a se envolver mais com a energia do pai.
Sónia Sequeira
Psicóloga Clinica
Psicóloga Clinica
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