sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Falta de Confiança nos outros...

A falta de confiança nos outros é uma queixa bastante frequente...

"Gostava de confiar mais nos outros,colocar-me um pouco mais no lugar do outro, ter mais empatia. Por vezes acusam-me de ser insensível... E olhando para trás vejo que já perdi por não confiar em pessoas que tinham muito para me dar.

 - Já se desiludiu no passado?

Sim, com o meu ex namorado, no ano passado...

 - Não estava a falar desse passado, um passado mais longínquo, 4,5 anos?

`Sim....(...)...."


Aprendemos durante a nossa vida certas verdades sobre nós mesmos, e sobre os outros, que são isto ou aquilo, algumas pessoas são boas e não o são, e não são merecedoras da nossa amizade e da nossa confiança plena. Essas crenças que crescem desde a nossa infância e que foram depositadas na nossa educação são responsáveis por moldar a nossa personalidade, mas mais do que isso a forma como nos relacionamos.

Por vezes é a mãe que diz, "não existem amigas" "Podes confiar em mim e confias só em mim"

Entretanto esquece mo-nos que vivemos a aprender durante toda a vida e a única coisa que nos impede de fazermos qualquer mudança somos nós mesmos, por causa dessas crenças que depositaram em nós e continuam a crescer, ou porque ainda estamos lidadas às pessoas que nos incutiram tais crenças ou porque temos um pensamento rígido, não flexível ou ainda porque inconscientemente temos motivos de conforto que nos deixam presos a essas crenças.
E são esses motivos inconscientes, que nos prendem a este estado, que trabalhamos na psicoterapia, é um desbloqueio emocional.

Liberte-se das amarras emocionais e permita-se ser feliz

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Oniomania - Mania compulsiva de compras

Oniomania (do grego onios, à venda, e mania, insanidade) é o termo técnico para o desejo compulsivo de comprar que está dentro do espectro Obsessivo compulsivo. O termo foi inicialmente utilizado por Kraepelin em 1915 e Bleuler em 1924. Embora tenha sido descrita há mais de cem anos, só nos últimos 15 anos a doença voltou a ser estudada, o que faz com que seja virtualmente desconhecida nas discussões sobre saúde mental. No entanto, o quadro parece estar a aumentar globalmente já que o terreno para seu desenvolvimento é fértil no mundo moderno, com o advento de catálogos de compras pelos correios, canais de televisão dedicados às vendas e compras pela Internet.


Como reconhecer se você é um comprador/a compulsivo/a?


Os compradores compulsivos, quando se sentem deprimidos compram ou gastam para sentir-se melhor. Para eles comprar é uma fuga ao seu desconforto, de certa forma semelhante a um toxicodependente, que usa drogas para conseguir um alivio da sua vida de sofrimento. As compras compulsivas afetam mais mulheres que homem e em geral o comprador gasta em coisas que não precisa. Por vezes o comprar cresce em bola de neve aumentando o preço do impulso. 
As festas de fim de ano ou datas comemorativas caracterizadas por compras fazem com que todos nós gastemos mais do que planeamos. Mas um comprador compulsivo apresenta diversos períodos de festa, ele inventa obrigações para que justifique aquela compra. Na casa de um comprador compulsivo podem se encontrar pilhas de objetos comprados ainda com as etiquetas. Muitas vezes compra-se roupas ou sapatos que não é o seu numero. Mas são lindos de morrer!
 Alguns nem mesmo se lembram de tê-los comprado. Quando a família começa a reclamar do comportamento, o comprador compulsivo começa a mentir ou a comprar escondido e a esconder os objetos pela casa. Conforme as dívidas começam a minar os relacionamentos interpessoais.

Tratamento

Há uma grande controversa relativamente a esta perturbação, pois não está bem definido na literatura científica, diversos tratamentos tem sido propostos:

  • psicoterapia (seja ela psicanalítica, cognitivo-comportamental)
  • tratamento com medicamentos para os casos mais graves, pois estes doentes tiveram um grande défice de serotonina.
  • mudança de hábitos.

Mudança de hábitos - Aprender a controla-se


Para prevenir compras compulsivas, e a maior parte destas pessoas têm vergonha em admitir o problema a um estranho ou profissional da área da saúde mental, passo a dar algumas dicas para a auto ajuda. Relembrando que nos casos graves de pensamentos obsessivos tem mesmo que procurar um psicólogo especializado na área clínica.

  • compre apenas com dinheiro e cartão de débito.
  • Levante pequenas quantidades, só para o que necessita.
  • Destrua os seus cartões de crédito, deixando apenas um guardado num local seguro para o caso de emergências, mas deixe em casa.
  • Faça listas de compras e só compre o que está na lista
  • Evite lojas em promoção. Se você for a uma, tenha a quantia certa de dinheiro que queira gastar consigo.
  • Só passeie para ver montras quando as lojas já estiverem fechadas. No caso de ir para o shopping, deive os cartões todos em casa e leve o dinheiro que pode gastar.
  • Não receba catálogos de compras por telefone ou internet em casa.  Não assista canais de vendas. Não visite sites de compras on line.
  • Se for viajar para ocasiões festivas, compre os presentes e embrulhe-os antes mesmo de sair de casa.
  • Identifique e nomeie os sentimentos: porque compra? Porque está deprimido/a? Porque está chateado/a ou preocupada/a? Porque se sente mal?
  • Exercite-se quando o impulso de comprar aparecer.
  • Pergunte-se "E se na hora de me dar aquela vontade eu não comprar? o que me acontece?
  • Evite lugares e pessoas que fazem com que gaste dinheiro.
  • Leve um amigo/a em quem possa confiar se tiver que fazer compras.
  • Pergunte a si mesmo: eu realmente preciso disto ou eu vou comparar para me aliviar?
  • Lembre-se: se está a sentir que a situação das compras compulsivas estão fora do controle procure ajuda.





quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

3 Grandes Mitos que a impedem de emagrecer

Muitas vezes temos um propósito, no nosso pensamento, a nossa intenção é boa,por exemplo emagrecer, mas logo de seguida alguns pensamentos boicotam essa intenção. Pensamentos esses fundados em crenças que podem vir até de mitos sociais. Hoje apresento aqui 3 importantes mitos que fazem boicotar a intenção de emagrecer.


  1. "As Pessoas não conseguem perder peso se não tiverem força de vontade"




  • Reverter em culpa e auto julgamento negativo por não ter força de vontade suficiente para levar a cabo uma dieta no passado. Comparar-se erradamente com as magras.
  • Achar-se uma pessoa fraca, preguiçosa, convencer-se disso a cada dia, a sua auto estima fica afetada, fica infeliz refletindo-se na vontade de comer o que vai comprovar que o pensamento negativo é verdadeiro.


  •     2.   "Para emagrecer necessita de muito esforço".

    • Necessita de terminar com os sentimentos que provocam este comportamento de fuga para a comida. Só necessita de muito esforço no caso de levar avante um programa de emagrecimento sem eliminar o que provoca a fome emocional. Eliminar estas sensações de desprazer e desconforto de forma natural é o objetivo do programa que vos falo.
        3.   "Necessito de abrir mão dos prazeres da vida para emagrecer"
    • O que agora interpreta como prazer é uma ilusão que vai deixar de ter. A fome emocional é provocada pela angustia, desprazer, solidão entre outros sentimentos negativos. Com a fuga a estes sentimentos queremos ir para o conforto da comida, e comemos para eliminar momentaneamente estes estados. É uma distração: a sensação de comida saborosa + o alivio temporário do sofrimento.
    • Este mecanismo é para o o corpo como uma dependência.


    sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

    Emagrecer é difícil? Porquê?

    Programa: Emagrecimento após os 40



    Já tentou várias vezes fazer uma dieta, mas não consegue emagrecer?

    Perceba quais são as causas:

    1º Motivo - A Fome Emocional, que eu chamo também de prazer mascarado.
    • Necessidades emocionais:
    •        Desejar comer fora das refeições
    •        Desejo algo calórico
    •        Comer em excesso
    2º Motivo - Pré-conceitos/crenças que estão no inconsciente
    • Forma como aprendeu a comer
    • Associação da comida com o prazer, conforto,
    • Na infância poderia ser premiado com doces ou comidas calóricas, e hoje quando algo lhe corre mal tenta se premiar com um doce, ou uma comida saborosa/calórica.
    • Associação entre reuniões familiares, datas especiais com a família com comidas saborosas e calóricas.
    3º Motivo: Auto estima baixa, que faz com que a fome emocional aumente e aumenta a culpa.

    4º Motivo:Frustração por experiências anteriores negativas. Por vezes só a pressão de levar uma dieta a bom porto já é motivo de comer mais pois o stress aumenta a fome emocional.

    Os Seguintes motivos dependem de cada caso:
     5º Motivo: Conflito internos relacionado com o sexo oposto.
                     Crença inconsciente: "Se ficar magra irei ficar atraente para os homens"
                                      ou
                                                    "Se ficar magra irei ficar mais atraente sexualmente para o meu marido, é tudo o que eu não quero"
    Neste motivo é mais seguro ficar mais gordinha pois fica-se menos atraente e assim livrar-se de ser uma preza fácil para os homens. 

    6º Motivo: Certas mulheres pertencem a famílias gordinhas, que estão todos acima do peso, e como têm um sentimento de pertença muito forte com essa família, têm receio de ser rejeitadas porque ficaram magras.

    7º Motivo: Algumas mulheres desistem de fazer uma dieta ou cumprir um programa de emagrecimento porque acreditam no mito, "Depois dos 40 é difícil emagrecer", então nem tentam. 
    Estes motivos fazem-lhe sentido?

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    quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

    É um Procrastinador?

    Procrastinação é o ato de deixar para depois o que se pode fazer agora, ou o que tinha que fazer agora, em troca irá fazer coisas que lhe dão prazer. É como o vício da compulsão. Seja a compulsão para comer um doce ou fumar um cigarro. No caso da procrastinação há a falta de controle em realizar o que é necessário/dever.
    Os procrastinadores adoram deixar as coisas de lado, esperam para o último minuto, queixam-se por trabalharem "em cima do joelho" e depois odeiam-se por não conseguir fazer as coisas a tempo. Muitas pessoas sofrem deste problema. O problema é quando não temos controle e fazemos isso rotineiramente. O procrastinador costuma culpar-se constantemente e vive amargurado de não ter feito o que devia.
    O Procrastinador acha que tem alguma coisa errada consigo, ou que ninguém gosta dele. E lógico que isso traz consequências negativas. Uma delas é que pode acabar com a auto-estima. Se você durante a infância tinha o hábito de procrastinar, fosse para fazer os tpc's, fosse para arrumar o quarto, é possível que alguém o tenha chamado de preguiçoso. E isso pode ter enormes consequências negativas para a vida adulta.
    No fundo, a raiz do problema é sempre o medo. Pode ser o medo do fracasso, quando adiamos por medo de errar e de ser chamados de burros ou falhados. Pode ser o medo do julgamento dos outros, quando zelamos para que tudo saia perfeito para ninguém criticar. Uma vez que isso é quase impossível, então é melhor nem fazer. Outro medo a considerar, também, é o medo do sucesso. Pode parecer um paradoxo, mas o nosso inconsciente pode achar melhor não fazer a tarefa por medo de ser bem sucedido. Pois no inconsciente, atribui às pessoas bem sucedidas algo negativo que não quer para si.
    Existe o medo da autoridade, quando evitamos cumprir os nossos deveres do dia a dia porque no inconsciente pode estar gravado a imagem do pai ou do professor a chamar a nossa atenção com autoridade. E, por fim, o medo do futuro, do que pode acontecer se completarmos essa tarefa. Se terminarmos com isso, teremos que encarar aquilo, e isso não queremos.
    Procrastinação é apenas a ponta do iceberg. É um sinal de algum medo escondido na nossa vida. É algo sério e por isso não podemos ser taxados de simples preguiçosos. Não é uma simples falta de força de vontade ou disciplina.
    Com a técnica de desbloqueio emocional podemos tratar o caso de uma maneira branda, procurando qual a emoção ou emoções que estão por detrás do problema e aos poucos vamos criando hábitos mais fortes para fazer sempre o que precisa ser feito. Sem medos, em direção ao seu sucesso, seja a área que for.

    Permita-se ser feliz... 

    quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

    PRASA - Programa anti tabaco Acupunctura sem Agulhas

    Não consegue parar de fumar? Já tentou várias vezes e não conseguiu?
    O que provoca o seu vício continua lá, na base emocional do inconsciente.
    O PRASA - Programa anti-tabaco Acupunctura sem Agulhas e irá trabalhar na raiz do problema, que é sempre a ansiedade, que tem como base sempre um medo, culpa ou trauma. Bem como o pavor da abstinência. Quem já tentou parar de fumar sabe a dor que é a compulsão pelo cigarro, sem o poder ter um novamente. As experiências de deixar de fumar deixaram marcas/traumas que temos que trabalhar.
    Trabalha a auto Estima, a segurança e auto confiança.
    Programa PRASA, Um programa para deixar de fumar com prazer...



    Como ser feliz no Amor

    Sejam bem vindos mais uma vez ao meu blog! Felicito-o por isso.

    A procura obsessiva pelo amor leva-nos muitas vezes ao odio, à ira dessa pessoa porque não fez da forma como nós idealizamos, as coisas não deram certo da forma como idealizamos.

    Para e pensa ...
    Avalia essa forma de pensar, como gostaria que o/a teu/tua companheira gostaria de fosse? Será distante da pessoa que tem ao seu lado?

    Aceita o outro, e pense gostou dele/dela porquê?

    Converse mais, a falta de comunicação já provocou guerras, por exemplo a bomba de Hiroxima.

    Na comunicação entre o casal é crucial, o ouvir o outro. Na maior parte das comunicações familiares que encontro ou são por código, que mais compreende ou quando um está a falar o outro está a pensar na resposta. Muitas vezes para surpreender o outro, como o mais inteligente, para procurar aprovação. Para e pensa, será mais fácil e mais benéfico para a sua saúde ocupa o papel de observador, se o outro te procurou para falar seja um ouvinte activo. Procure ser assertivo, sair da passividade, e não chegar à agressividade.

    Não se esqueça do bom humor, dentro do casal deve haver sempre o bom humor, e ter a capacidade de rir de si própria. Quem não consegue rir da piada não tem uma boa comunicação. É uma pessoa fechada...

    No caso de se estar a ver aqui, recorda quando namorava, tempos de descontração...riam quando viam uma formiguinha com uma folha maior do que o seu corpo, e agora como é? Considera-se uma pessoa simpática? Como está o seu amor próprio? Necessita de fortalecer-lo?

    Seja uma pessoa que se sabe comunicar com sentimentos cristicos, porque defender-se dessa forma? A gritar, e procurar tantas justificações?

    Para e pensa...

    Se este padrão de comportamento que tem adoptado não funciona, está na hora de adoptar outro. Desligar o telefone não vai adiantar, está a atrair uma pessoa dura, com pensamentos rígidos como você está a ser.

    Mesmo separado, o casal deve respeitar-se, perdoa-lo. Não estou a dizer que é voltar com ele/ela, mas libertar-se desses sentimentos negativos. Caso contrário não conseguirá sentir feliz com ninguém.


    Apenas Amor é necessário para uma união feliz. E se acha que já tem Amor mas não é feliz com essa pessoa tenta avaliar a sua noção de amor. Será que o amor fica reprimido ai dentro e não é demonstrado por palavras e comportamentos?


    Permita-se ser feliz....


    segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

    Meditação Terapêutica Guiada Libertar da Timidez


    Programa: Emagrecimento após os 40 com o poder da mente

    Como Eliminar de uma vez porTodas a falta de motivação, Auto sabotagem 

    Que Impede o Seu Emagrecimento. Um programa que vai cumprir com a força mental que tem e Atingir 
    Manter o Seu Peso Ideal Para Sempre. Um programa que para além de ser fácil constitui fonte de prazer e bem estar.

    domingo, 18 de janeiro de 2015

    EFT a acupultura sem agulhas

    EFT (Emotional Freedom Tecniques) – Terapia de libertação emocional - é uma nova e poderosa descoberta que combina duas ciências bem estabelecidas para que possamos beneficiar de ambas ao mesmo tempo:
    • Medicina da mente e corpo.
    • Acupuntura (sem agulhas).

    Na Verdade EFT é uma versão emocional da acupunctura que estimula determinados pontos/meridianos, através da pressão com os nossos dedos. Este processo resolve as causas de problemas emocionais (meridianos de energia em desequilíbrio). Efectuado correctamente, de uma forma geral reduz os procedimentos terapêuticos. O stress emocional pode contribuir para o aparecimento da dor, da doença emocional e doenças físicas, em grande parte desses casos comprovamos que com EFT é fornecido um alívio físico e emocional surpreendente.

    EFT – Terapia de libertação emocional é um método simples e extremamente eficaz para eliminar em cada momento, o mal-estar emocional que nos impede de sentir a tranqulidade, a confiança, o sabermos que somos capaz, inclusive desenvolver a compaixão por nós e pelos outros.

    Na verdade, a EFT não cura. Ela ajuda a equilibrar as vibrações do corpo, para que o próprio corpo e mente se sintam bem a ponto de se auto-curarem.
    Vale lembrar que a EFT não é um substituto para uma medicação ou qualquer outro processo de cura. Pode-se usá-la como um complemento para o seu tratamento de saúde.
    Deixo vos este video para mais informação! 

    Treinar o desapego

    O apego é uma forma de dependência emocional e acaba sempre levando ao sofrimento. Apego aos filhos, à profissão, a alguma situação de vida, a um relacionamento, à resolução de algum problema... Quanto maior o apego, maior a ansiedade e a necessidade de controlar as pessoas e situações para que possamos ter uma temporária sensação de paz, satisfação ou felicidade. É, na verdade, uma prisão emocional. O nosso bem-estar deixa de ficar nas nossas mãos.

    O apego é visto muitas vezes como algo positivo, como se fosse sinal de cuidado. A preocupação com alguma situação é uma manifestação do apego. Tem gente que não se permite relaxar diante de algo que ainda não foi resolvido porque acha que isso seria uma forma de desleixo e, assim, não consegue se desapegar.

    Desapego é diferente de desinteresse ou de "não estar nem aí". Desapegar-se significa ficar em paz, mesmo enquanto acontece algo que desejaríamos que fosse diferente ou enquanto algo não foi resolvido. É o abrir mão de controlar as situações da vida, as quais não temos realmente nenhum controle, mas agimos como se tivéssemos. Podemos permanecer cuidadosos, porém, sem qualquer tipo de apego.



    10 atitudes para se desapegar das coisas

    1 - PARE DE GUARDAR E USE
    Use a louça maravilhosa e o jogo de taças de cristal que só servem de enfeite e todos os outros tesouros escondidos a sete-chaves que você mantém em casa. Pratique o desapego dando roupa que já não veste, por exemplo. Essas coisas materiais acabam, não foram feitas para durar para sempre. Ao invés de deixar para os filhos no testamento aquele lindo conjunto de louça, use no almoço de domingo. Essas lembranças é que serão importantes para os filhos e netos, e não os objetos cheios de recordações da sua infância e que para os seus filhos nada valem.

    2 - EXERCITE A GENTILEZA
    Você não precisa garantir um privilégio e aproveitar o tempo todo. Às vezes, pode abrir mão de um direito seu quando achar justo. Ceder o seu lugar na fila do supermercado para uma pessoa atrás com poucas compras não custa nada. Dar passagem ao peão na rua, ajudar um idoso a subir em uma calçada, abrir a porta para alguém com dificuldades, ceder a passagem ao carro da frente, mesmo quando tem prioridade. A pessoa que precisa de ajuda hoje pode ser você amanhã

    3 - FAÇA UMA LIMPEZA DE ROUPAS E OBJETOS
    Avalie o que realmente precisa e se realmente usa. Se está guardada há seis meses, é sinal de que você não precisa da roupa. Pergunte-se: Por que não uso? O que estou a tentar substituir com essa roupa ou objeto? Separe, doe, venda ou troque - há sites que a podem ajudar nesse sentido.

    4 - NÃO SUPERVALORIZE O  QUE POSSUI
    Tente não dar tanta importância ou um valor exagerado aos bens materiais. Se tem um carro maravilhoso, que é motivo de muito orgulho, não precisa ir à padaria todos os dias com ele só para mostrá-lo. Não fique dependente dos símbolos de status e conquistas materiais. Não pense que sem eles você não tem valor. Se só se sente poderosa de salto alto e só consegue ir a todos os eventos com ele, experimente sair de rasteirinha na próxima vez. Veja e exercite como se sente sem o salto. É preciso entender que dinheiro e bens materiais podem trazer conforto, sentimento de vitória e de conquista, mas não fazem de si uma pessoa melhor. Coloque-se no mundo como uma pessoa comum: converse com o porteiro do prédio ou do lugar em que trabalha.

    5 - SEJA UM VOLUNTÁRIO
    É um ótimo exercício de desapego. Trabalhe com pessoas que estão em condições piores que as suas. Isso nos dá a dimensão do quanto os seres humanos são frágeis e suscetíveis a tragédias e a problemas. O trabalho voluntário é uma lição de humildade e vulnerabilidade. Ensina-nos a aproveitar o que temos e nos torna mais humildes e generosos

    6 - ABANDONE UM HÁBITO
    É sempre possível aprender a ser e a fazer de outra forma. Livre-se do sedentarismo, por exemplo. Às vezes, até se sente bem, a saúde pode estar  ok e o peso também, mas quem disse que só é preciso mudar um hábito quando estamos infelizes? O mudar é importante pela experiência. As mudanças podem melhorar algo que já está bom. Ao praticar exercício físico  conhece novas pessoas, conquista mais energia e disposição no dia a dia. Faça diferente também num final de semana: chame os amigos para uma sessão de cinema em casa ou para jogar cartas. O final de semana pode ficar ainda melhor!

    7 - AVENTURE-SE E EXPERIMENTE COISAS NOVAS 
    Saia do lugar comum e faça um esforço para viver coisas novas. Isso enriquece a vida e a torna mais interessante. Quando nos abrimos a possibilidades, podemos descobrir coisas que nos dão momentos felizes. Goze esse momento. Por isso, aceite o convite daquele amigo que você sempre recusa para conhecer o som daquela banda; escolha outro tipo de comida no restaurante que costuma ir - isso mostra que a vida pode ter vários sabores e cores; escute outras músicas; troque de canal. Experimentar algo novo não vai destruir o seu mundinho perfeito, pode até não gostar, mas vai valer pela experiência, vai confirmar os seus gostos e preferências ou ampliá-los

    8 - TRABALHO MELHOR
    Pesquise e converse com outras pessoas para descobrir uma forma de deixar uma função que não satisfaz mais. Há pessoas que encaram isso com mais facilidade e que podem ajudá-lo a entender os desafios e vantagens de um novo caminho. Mudar de emprego faz parte da vida profissional e é algo extremamente positivo para a carreira. São novos ares, novas experiências. Mudar pode parecer difícil no começo, mas essa fase dura pouco. Percebe logo  que aquela mudança era exatamente tudo o que estava a necessitar no momento.

    9 - MENOS IMAGEM 
    Seja menos apegado a sua imagem ou a algum aspecto dela. A obsessão pela aparência física está relacionada a um sentimento de adequação. Para a pessoa, tudo precisa estar impecável e perfeito, e isso gera muita angústia. Cultivar isso é prejudicial porque acaba por viver para os outros, preocupando-se apenas com o que eles pensam, ao invés de viver a sua própria vida. A juventude passa, as pessoas envelhecem e não teremos a mesma aparência. Cada idade tem o seu encanto, usufrua cada ano, a oportunidade é única. Faz bem investir mais noutros aspectos que não relacionados à beleza. Não somos apenas um corpo

    10 - A FILA DEVE ANDAR
    Muitas vezes, nos apegamos a situações que já não fazem mais sentido, somente pela rotina. Isso inclui relacionamentos. Tenha em mente que está a perder tempo numa relação que já não trás felicidade. Não emperre a sua vida com uma relação que nada acrescenta. Pergunte-se: Por que é tão difícil terminar um relacionamento que não me faz bem? Por que preciso dele(a)? O que eu ganho com isso? Ou, o que eu posso fazer para inverter as coisas?


    Permita-se ser feliz...



    sábado, 17 de janeiro de 2015

    Para quê Perdoar? A Ciência Explica....

    Guardar mágoas (ódio) é o mesmo que armazenar veneno dentro de si próprio e, aos poucos, ele acaba intoxicando o corpo e a mente. 

    Cada emoção negativa que sente, produz uma química que inunda o seu corpo e provoca inúmeros efeitos desagradáveis. Imagine como deve ser a química de sentimentos como ódio e tristeza… Verdadeiros venenos que intoxicam nosso corpo, mente e alma. Não é à toa que existe o seguinte ditado: Sentir raiva é como beber um veneno e esperar que a outra pessoa morra.

    A medicina chinesa diz que a raiva afeta o fígado; a tristeza os pulmões; o medo afeta os rins. Mas não é só a raiva, ódio,  tristeza e o medo que produzem toxinas e afetam os nosso órgão. Todo e qualquer sentimento negativo produz uma química que afeta não somente os nossos órgãos, mas também a pele, os músculos (causando tensões), a postura, as hormonas, a imunidade e etc…

    E não é somente a emoção que sente aflorar no momento que vai produzir essas toxinas. Ao passar por uma situação de raiva o seu organismo vai produzir a química dessa emoção e ela vai inundar o seu corpo. Passado o momento da raiva, tem tendencia a esquecer, ou ultrapassar momentaneamente o que aconteceu, mas o seu inconsciente normalmente vai armazenar uma parte daquele sentimento. É por isso que, quando recorda o passado, a raiva pode vir à tona novamente. Na verdade, é por que ela não ter sido perdoada. É essa parte que fica no seu inconsciente é como se fosse uma fábrica permanente de produzir toxinas.


    Nesse mesmo processo acontece para todos os sentimentos que vem acumulando durante a sua vida: mágoa, tristeza, frustração, culpa, arrependimento, medo… Boa parte das emoções que nós sentimos ao passarmos por experiência negativas ficam armazenadas no nosso inconsciente. A prova disso é que, quando começa a relatar alguma experiência desagradável do passado, vários sentimentos negativos vem à tona. Eles estavam lá silenciosamente, produzindo uma química que intoxica a sua mente e corpo.
    E porque não perdoar, se isso nos liberta? O que nós temos contra o perdão? Será que os tempos modernos/Sociedade dão mais importância ao orgulho do que à Humildade?
    E a dificuldade de perdoar a meu ver é porque ainda amamos o objeto do nosso odiar. E também, porque acreditamos que para perdoar temos que esquecer – no sentido de “perder a memória”. Ora, para perdermos a memória, temos que sofrer amnésia, que vem através de uma lesão cerebral, AVC etc. O que devemos fazer é esquecer no sentido de “deixar de lado”, isto é, tirar a importância que nosso objeto de ódio teve ou continua a ter em nossa vida. Assim o perdoar é você relegar o ofensor à “desimportância” na sua própria vida. É tirarmos da pessoa que nos magoou a posição de “protagonista” de nossa história de vida, colocando-os na posição de “coadjuvantes” e, melhor ainda, na de figurantes de nossa história.
    Permita-se ser feliz...

    quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

    Programa: Emagrecimento após os 40 com o poder da mente Parte 2

    COMO EMAGRECER COM O PODER DA MENTE

    Mude sua forma de pensar e perca peso já!

    O ser humano nasceu para ser magro, mas as conexões cerebrais incorretas levam nos a engordar. Sidney Chioro aposta nos recursos que atuam no sistema neurológico para auxiliar no emagrecimento. "Quando uma criança não consegue fazer xixi, a mãe abre a torneira do lavatório. Ao ver o fluxo de agua, ouvir e imaginar, ela urina. Isso porque o fluxo ativa no cérebro o comando que acciona a bexiga, interfere com memórias guardadas da sensação de fazer xixi. Da mesma forma, imagens, cenas e sons podem fortalecer atitudes e comportamentos que emagrecem".

    Admire-se e aceite-se, ame-se dessa forma

    Se tem as pernas grossas e é baixinha, pare de sonhar em ter um corpo esguio e ver os modelos altos na televisão e sonhar em ser assim. Valorize suas qualidades. "Livre da pressão por um padrão que não pode alcançar, a ansiedade e a pressão diminuem e fica mais fácil emagrecer".

    Alimente-se por fome, não por gula

    Nem pense em raspar o prato ou a panela só para não sobrar comida, quando já estiver satisfeita. Quando coloca comida no prato, pare e observe a quantidade de comida. Acha que ela é suficiente? Se acha, coma cada garfada a saborear, concentre-se nos vários sabores, sem pensar em mais nada. Concentre a sua mente no momento que está a dar a sí para fazer uma refeição. Você não deve comer por gula. Da próxima vez, é melhor cozinhar porções menores para nem correr esse risco.

    Acredite na força das palavras

    Atente-se ao que você pensa ou fala para não passar uma mensagem errada à sua mente. "A palavra dieta, por exemplo, nos fá-la pensar em privação? Para reprogramar a sua mente vamos antes referir que adotou uma maneira mais saudável de se alimentar". Quer outro exemplo? Evite a expressão "perder quilos". Essa afirmação conota que irá recuperá-los algum dia. Quem perde alguma coisa, depois quer achar...E não é isso que quer, certo? Pense que vai eliminá-los, de vez.

    Coma de tudo, em poucas quantidades

    Repita diariamente o seguinte: posso comer de tudo, satisfaço-me com pouco. "Quem está acima do peso costuma cobrar de si própria desta forma: 'não posso comer' ou 'comi e por isso vou engordar'. Esses pensamentos disparam a ansiedade e atrapalham a perda de peso".

    Coma devagar, sem pressa

    Em vez de encher o prato, coloque menos comida e alimente-se com calma. Terminou? Espere quatro minutos antes de se servir novamente. "Esse é o tempo que o cérebro precisa para distinguir entre a fome real e a vontade de comer".

    Não passe vontade

    "Quando você agride seu corpo, ele reage acumulando gordura", por isso, fazer privações é uma forma de violência. Então, se permita esse prazer, uma vez ou outra. Mas nada de exagerar na dose, e em substitua os doces aos poucos por algo menos calórico, como uma peça de fruta e em seguida uma bolacha de agua e sal, para cortar a frutose. :)


    Permita-se ser feliz!!! Voçê merece!



    quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

    O Poder da Glândula Pineal - Art. 1

    glândula pinealé uma glândula endócrina mínima, que tem o formato de um cone, situado próximo ao centro do cérebro, entre os dois hemisférios. Ela tem cerca de cinco milímetros de diâmetro e está fixada por meio de hastes.
    Ela tem funções vitais na nossa existência como uma contribuição no equilíbrio dos ciclos considerados vitais, especialmente o do sono, e na regulação dos esforços sexuais e reprodutivos.
    Esta glândula está envolta numa delgada camada de areia, considerada muito útil. A Ciência descobriu recentemente que ela é um pequeno tecido vermelho-acinzentado, responsável pelo aprimoramento e pelas mudanças progressivas nos órgãos sexuais. Quando já não é mais útil nesta tarefa, vai aos poucos se convertendo numa massa celular fibrosa, incapaz de produzir hormonas. Ela é constantemente avistada em exames radiográficos do crânio, pois é intensamente calcificada. Algumas experiências realizadas com roedores indicam que esta glândula pode exercer profunda influência sobre a performance de drogas como a cocaina, e de antidepressivos, especialmente a fluoxetina, no organismo.

    Será possível encontrar a alma humana no cérebro? Esta questão é muito complexa e tem suscitado opiniões divergentes ao nível da filosofia pois alguns filósofos afirmaram que a alma humana não está no cérebro. Nesta corrente pode-se destacar Descartes que afirmou que a alma (res cogita) está separada do corpo (res extensa) e que o único ponto de encontro entre estas duas dimensões do ser humano está na glândula pineal. Opinião divergente (como já verificamos) era defendida por Espinosa e Nietzsche. Esta discussão não é exclusiva da filosofia pois também entre os neurocientistas se podem encontrar opiniões divergentes pois o prof. Alexandre Castro Caldas afirma que não vale a pena procurar a alma humana no cérebro porque simplesmente não está lá e o prof. António Damásio defende a ideia contráriaCuriosamente, António Damásio entende que a interligação mente, razão, sentimento, emoção, corpo “ocorre de forma intensa não muito longe da glândula pineal.

    Apesar da vida após a morte não estar provada através do método científico; em artigo publicado na revista científica Neuroendocrinology Letters em 2013, cientistas compararam conhecimento médico recente com doze obras psicografadas pelo médium Chico Xavier atribuídas ao espírito André Luiz e identificaram nelas diversas informações corretas altamente complexas sobre a fisiologia da glândula pineal e que só puderam ser confirmadas cientificamente cerca de 60 anos após a publicação das obras. Os cientistas ressaltaram que o fato de que o médium possuía baixa escolaridade e não era envolvido no campo da saúde levanta questões profundas sobre as obras serem ou não fruto de influência espiritual.
    O psiquiatra brasileiro Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, neurocientista, defende em pesquisas que a glândula pineal seria o órgão sensor que capta as informações por ondas eletromagnéticas devido as propriedades dos cristais de apatita, que as converteriam em estímulos neuroquímicos de forma análoga à antena do aparelho celular para sinais eletrônicos .
    Já na visão dos hindus, é o principal órgão do corpo, possuidor de dois chacras ou centros de energia responsáveis pelo desenvolvimento extra-físico, como receptores e transmissores de energia vital: o chacra do terceiro olho, central na testa, acima da altura dos olhos, e o chacra coronário, mais superior, também na cabeça.


    segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

    ATINGIR A MUDANÇA COM A PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (PNL) EM 6 PASSOS


    Mais uma vez trago-vos a PNL, desta vez com base na técnica da Resignificação. Resignificação, como o nome indica é dar outro significado aos acontecimentos de vida.
    para realizar esta técnica com eficácia sente-se numa cadeira confortável e siga os seguintes passos. É provável que consiga resultados completos ao seguir este processo. Mesmo quando não chegam ao final, as pessoas sentem os resultados benéficos dos passos que conseguem completar. Em geral, é mais fácil alcançar resultados com a ajuda de alguém que conheça o método, um técnico de PNL, ou Psicólogo especialista na área.
    Alguns dos passos do processo podem parecer estranhos, aceite-os e confie.
     "A única razão para fazermos algo tão estranho é que alcançamos resultados — em geral, de maneira fácil e rápida". O pior que pode acontecer é nada, e com frequência as pessoas obtêm novas opções para os seus problemas, problemas esses que as incomodaram durante anos!

    Passo nº 1. Escolha um comportamento ou sentimento de que não gosta em si e gostaria de mudar.
    Fuma? Come demais? Deixa tudo para a última hora? Sente-se incapaz ou chateado, as vezes, ou ainda sofre de algum problema físico. Escolha algo específico (X) e depois pense "naquele seu lado que o faz fazer X".

    Passo nº 2. Inicie uma conversa com esse seu lado.
    Primeiro, vá para dentro de si mesmo e peça desculpas a esse seu lado por não lhe ter dado a devida importância até agora. Diga-lhe que percebe que ele deseja fazer algo importante e positivo por si, ao fazer X, mesmo que ainda não saiba exatamente qual seja esse propósito positivo. Quanto mais delicado e educado você for com esse seu lado, mais ele estará receptivo para se comunicar consigo.
    Agora, feche os olhos e faça em silêncio a seguinte pergunta: "Será que este meu lado que me faz fazer X estaria disposto a se comunicar agora comigo, de maneira consciente?" Após ter feito a pergunta, observe o que vê, ouve ou sente. Isso pode parecer estranho, mas não há problema; apenas observe o que acontece. Geralmente, recebemos vários sinais do nosso lado inconsciente: a imagem de uma pessoa ou de um animal que sacode a cabeça, uma cor ou uma forma, sons ou palavras. Muitas pessoas sentem uma sensação no corpo — um repuxamento na espinha, calor nas mãos ou no rosto, um aumento dos batimentos cardíacos, ou algo diferente.
    Talvez sinta algum aspecto da antiga reação em relação ao problema. Por exemplo, se estiver a trabalhar com um lado que o faz sentir zangado/a, talvez sinta um ponto de tensão no estômago ou um aperto no coração. Alguns sinais são tão específicos e surpreendentes que sabemos imediatamente que há um outro lado nosso que se está a comunicar connosco. Às vezes, o sinal pode parecer-se com os nossos pensamentos e imagens normais. Assim que conseguir obter um sinal, pare para agradecer ao seu lado por estar a comunicar-se.
    Como a remodelagem funciona com os lados "inconscientes" das pessoas, é muito importante que o sinal seja tal que não possa ser repetido através de um esforço consciente. Isso lhe dará a certeza de que não está enganando/a a si próprio. Tente imitar conscientemente o sinal que recebeu. Se não for possível, o sinal é válido, e você pode passar ao passo seguinte. Se for possível repetir o sinal, diga simplesmente ao seu lado interior: "Para que eu possa ter certeza de que estou me a comunicar consigo, preciso receber um sinal que esteja realmente fora do meu controle. Como consegui repetir o sinal que acabou de me enviar, por favor escolha um outro que eu não consiga repetir", e espere por uma nova resposta. A cada vez que o lado interior se comunicar, agradeça-lhe a resposta — mesmo que ainda não a compreenda bem.
    O que quer que veja, ouça ou sinta como resposta à sua pergunta, é necessário saber o que significa o sinal — quando o lado que se está a comunicar está a dizer "sim" ou "não". Deve ser sensível ao ponto de conseguir perguntar-se : "Para que eu possa saber exatamente o que  quer dizer, se isto é um sim, se está disposto a se comunicar comigo em nível consciente, por favor aumente o sinal" (luminosidade, volume ou intensidade). Se quer dizer não, que não está disposto a comunicar-se, por favor diminua o sinal" (l uminosidade, volume ou intensidade).
    Normalmente, o sinal deve aumentar ou diminuir, e não importa qual seja a resposta. Se o seu lado interior mandar um sinal de que não deseja se comunicar, ainda assim é um tipo de comunicação. Quase sempre, esta mensagem quer simplesmente dizer que existe um tipo de informação que esse seu lado não quer comunicar, e nesse caso não há necessidade de comunicação.

    Passo nº 3. Separar o comportamento da intenção positiva.
    Este é o momento de distinguir entre o comportamento ou reação do lado interior e o seu objetivo ou intenção positiva. É importante lembrar que partimos do princípio de que, mesmo que o lado interior esteja a fazer algo de que não gostamos, ele o está com algum propósito positivo importante.
    Vá para dentro de si mesmo e pergunte a esse seu lado: "Está disposto a informar-me o que há de positivo quando me faz fazer X?" Ele pode lhe responder com o mesmo sinal de sim ou não criado no passo nº 2.
    Se seu lado interior disser que sim, agradeça-lhe e pergunte-lhe se deseja esclarecer o motivo. Se ele disser não, agradeça-lhe também e diga-lhe que você está partindo do princípio de que ele deve ter as suas razões para não lhe esclarecer o motivo agora. Então, pode passar ao passo nº 4, mesmo que não saiba conscientemente qual a intenção positiva.
    É muito importante não tentar "adivinhar" os motivos do lado interior, achando que sabe o que ele quer dizer. A ressignificação fornece-nos um meio de obter a resposta diretamente do lado interior. Se não tiver a certeza do que ele está a dizer ou a mostrar, pode usar o sinal de sim ou não para saber. Por exemplo, pode-se dizer mentalmente: "Acho que sua intenção positiva é me ajudar a ser bem-sucedido. Por favor, dê um sinal de sim, se for verdade, ou de não, se eu estiver enganado". Cada pessoa recebe mensagens que são válidas apenas para ela e que podem ser completamente diferente das mensagens recebidas por outras pessoas. A enxaqueca pode conter uma mensagem diferente para cada pessoa. (Pior ainda é tentar adivinhar o que querem dizer os lados interiores de outras pessoas e dizer o que achamos que pode ser propósito.)
    Se receber um "propósito positivo" que não lhe agrade ou lhe pareça negativo, agradeça ao seu lado pela informação. Em seguida, pergunte: "O que quer fazer por mim de positivo com essa atitude?" Continue a fazer esta pergunta até obter um propósito positivo com o qual esteja de acordo.
    Até aqui, chamamos o seu lado interior de "o lado que faz você fazer X". Agora, passaremos a chamá-lo "o lado que quer Y", pois estaremos reconhecendo e aceitando sua intenção positiva.

    Passo nº 4. Descobrir novos comportamentos ou reações.
    Peça mentalmente ao seu lado que use o sinal de sim/não para responder à seguinte pergunta: "Se houvesse outras maneiras que você (o lado que quer Y) achasse positivas, gostaria de usá-las?" Se seu lado interior compreender o que está a dizer,  a sua resposta será sempre sim.
    Neste momento está a oferecer-lhe melhores opções para conseguir o que deseja, sem eliminar a sua antiga maneira de agir. Se obtiver uma resposta negativa, isso significa apenas que o lado não entendeu o que está a oferecer-lhe. Neste caso, explique-lhe de maneira mais clara, para que ele possa entender e concordar.
    Agora, pare um instante para perceber o seu lado criativo. Todos nós temos um lado criativo. É importante esclarecer que não estamos a falar de criatividade artística. Trata-se apenas do nosso lado que descobre uma nova maneira de distribuir os móveis ou imagina uma maneira diferente de se divertir. Se preferir usar uma palavra diferente no lugar de criativo seria óptimo, por exemplo insigth, a luz que teve, uma nova ideia. Qualquer que seja o nome que lhe dê, esse seu lado vai gerar maneiras alternativas de satisfazer a intenção positiva.
    Vá para dentro de si mesmo/a e peça ao seu lado que quer Y que "Entre em contato com o lado criativo e diga-lhe qual é sua intenção positiva, para que ele possa entender". Depois, convide o seu lado criativo a participar, da forma que esses lados mais gostam de fazer: "Assim que entender qual é a intenção positiva, por favor comece a criar outras possibilidades para atingir esse propósito e as comunique ao lado que deseja Y". Algumas dessas possibilidades não vão funcionar, outras talvez funcionem em parte, enquanto outras funcionarão às mil maravilhas. A função do lado criativo é examinar rapidamente as possibilidades, de forma que o outro lado possa escolher a que julgar mais conveniente. "O lado que deseja Y poderá então selecionar novas maneiras tão boas ou melhores do que X para alcançar o seu propósito positivo. A cada vez que selecionar uma escolha melhor, ele me fará um sinal de sim, para que eu saiba.''
    Quando tiver recebido três sinais positivos, pode passar ao passo seguinte. Agradeça tanto ao seu lado criativo quanto ao lado que deseja Y a ajuda que acaba de receber, mesmo não sabendo conscientemente quais são suas três novas opções.

    Passo nº 5. Comprometimento e teste do processo.
    Pergunte ao lado que deseja Y: "Está realmente disposto a usar essas novas opções nas situações apropriadas, para descobrir como elas vão funcionar?" Peça ao lado que responda com o sinal de sim ou não. Se a resposta for sim, passe ao passo nº 6. Se for não, descubra qual é a objeção. Talvez tenha de voltar ao passo nº 5, para obter novas opções que satisfaçam à objeção.

    Passo nº 6. Verificação da ecologia interna.
    O lado que deseja Y está satisfeito, pois tem três novas opções. Agora, pergunte mentalmente aos seus outros lados: "Algum de vocês tem alguma objeção quanto às novas opções?" Se não receber nenhum sinal interior, o processo está completo. Se receber algum sinal, é preciso saber se é uma objeção real ou se simplesmente um lado seu queestá empolgado por ter novas opções. Diga: "Se tiver alguma objeção, por favor aumente o sinal de sim; se não tiver objeção, diminua-o, para que se torne um não." Se houver um lado com objeção, você poderá retomar o processo de Ressignificação em Seis Passos com o novo lado e com o lado que deseja Y, para encontrar três novas opções que satisfaçam as intenções positivas de ambos os lados. Se receber vários sinais de objeção, volte ao passo nº 2 e peça a todos os seus lados que tenham objeções que formem uma "comissão" que irá identificar as intenções positivas de cada um dos lados e selecionar novas opções dentre as geradas pelo lado criativo. É importante ter certeza de que cada uma das novas opções satisfaça todos os lados em questão. Um consenso, ao invés de um voto por maioria, resultará numa mudança duradoura e tranquila. A partir do momento em que todos os lados estejam de acordo, você irá automaticamente agir de maneiras novas e mais eficientes.
    Depois de usar a Ressignificação em Seis Passos inúmeras vezes em nós mesmos e em outras pessoas, vimos que este método oferece uma forma de nos amarmos. Não há dúv
    ida de que, se olharmos apenas os comportamentos e sentimentos que nos desagradam, é fácil não gostarmos de nós mesmos e dos outros. A ressignificação nos mostra como sermos receptivos a cada um desses comportamentos e sentimentos, graças aos seus propósitos positivos. Se nos sentimos infelizes, culpados, zangados ou embaraçados, ao invés de nos criticarmos por termos esses sentimentos, podemos aceitá-los e descobrir qual o propósito positivo de cada um deles. À medida que descobrimos outras formas de atingir esses objetivos positivos, não mais precisaremos ter sentimentos desagradáveis ou comportamentos problemáticos.