terça-feira, 29 de março de 2016

Hipnose ajuda autistas

Diagnóstico de Autismo

A natureza do prejuízo na interação social pode mudar ao longo do tempo, no Transtorno Autista, podendo variar dependendo do nível de desenvolvimento do indivíduo. Em bebês, pode-se perceber a ausência de aninhamento, uma indiferença ou aversão à afeição ou contato físico, falta de contato visual direto, de respostas faciais ou de sorrisos sociais e uma ausência de resposta à voz dos pais.

Como resultado, estes podem preocupar-se, inicialmente, com a possibilidade de a criança ser surda. As crianças pequenas com o transtorno podem tratar os adultos como se pudessem ser trocados por outros ou podem agarrar-se mecanicamente a uma pessoa específica. Ao longo do desenvolvimento, a criança pode deixar-se envolver passivamente em interações sociais e até mesmo interessar-se pela interação social. Entretanto, mesmo nesses casos, ela tende a tratar as outras pessoas de maneira incomum (por ex., esperar que as outras pessoas respondam a perguntas ritualizadas de maneira específica, ter pouco senso das limitações alheias e invasividade imprópria na interação social).

Em indivíduos mais velhos, as tarefas envolvendo a memória de longo prazo (por ex., horários de trens, datas históricas, fórmulas químicas ou recordação exata das letras de canções ouvidas há anos) podem ser excelentes, mas as informações tendem a ser repetidas vezes sem conta, não importando sua adequação ao contexto social.

As taxas para o transtorno são quatro a cinco vezes superiores para o sexo masculino. Os indivíduos do sexo feminino com o transtorno estão mais propensas, entretanto, a apresentar um Retardo Mental mais severo.

Prevalência
Os estudos epidemiológicos sugerem taxas de Transtorno Autista de 2-5 casos por 10.000 indivíduos.

Curso
Por definição, o início do Transtorno Autista ocorre antes dos 3 anos de idade. Em alguns casos, os pais relatam sua preocupação com a criança desde o nascimento desta ou logo após, em vista de sua falta de interesse pela interação social.

As manifestações do transtorno na primeira infância são mais sutis e mais difíceis de definir do que aquelas vistas após os 2 anos. Em uns poucos casos, a criança pode ter-se desenvolvido normalmente durante o primeiro ano (ou até mesmo durante os dois primeiros anos) de vida.

O Transtorno Autista segue um curso contínuo. Em crianças em idade escolar e adolescentes, é comum haver progressos no desenvolvimento em algumas áreas (por ex., aumento do interesse pelo funcionamento social à medida que a criança chega à idade escolar).

Alguns indivíduos se deterioram em termos comportamentais durante a adolescência, enquanto outros melhoram. As habilidades de linguagem (por ex., presença de fala comunicativa) e o nível intelectual geral são os mais poderosos fatores relacionados ao prognóstico final.

Os estudos disponíveis sobre o seguimento sugerem que apenas uma pequena percentagem dos indivíduos com o transtorno chegam a viver e trabalhar de modo independente, quando adultos. Em cerca de um terço dos casos, algum grau de independência parcial é possível.

Os adultos com Transtorno Autista com o mais alto nível de funcionamento tipicamente continuam apresentando problemas na interação social e comunicação, juntamente com interesses e atividades acentuadamente restritos.
Critérios Diagnósticos: Transtorno Autista
A. Um total de seis (ou mais) itens de (1), (2) e (3), com pelo menos dois de (1), um de (2) e um de (3):
(1) prejuízo qualitativo na interação social, manifestado por pelo menos dois dos seguintes aspectos:
(a) prejuízo acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interação social
(b) fracasso em desenvolver relacionamentos com seus pares apropriados ao nível de desenvolvimento
(c) falta de tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas (por ex., não mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse)
(d) falta de reciprocidade social ou emocional
(2) prejuízos qualitativos na comunicação, manifestados por pelo menos um dos seguintes aspectos:
(a) atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada (não acompanhado por uma tentativa de compensar através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímica)
(b) em indivíduos com fala adequada, acentuado prejuízo na capacidade de iniciar ou manter uma conversação
(c) uso estereotipado e repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática
(d) falta de jogos ou brincadeiras de imitação social variados e espontâneos apropriados ao nível de desenvolvimento
(3) padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes aspectos:
(a) preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse, anormais em intensidade ou foco
(b) adesão aparentemente inflexível a rotinas ou rituais específicos e não-funcionais
(c) maneirismos motores estereotipados e repetitivos (por ex., agitar ou torcer mãos ou dedos, ou movimentos complexos de todo o corpo)
(d) preocupação persistente com partes de objetos
B. Atrasos ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com início antes dos 3 anos de idade: (1) interação social, (2) linguagem para fins de comunicação social, ou (3) jogos imaginativos ou simbólicos.
C. A perturbação não é melhor explicada por Transtorno de Rett ou Transtorno Desintegrativo da Infância

Uma aproximação nova a tratar as crianças diagnosticadas com a desordem do espectro do autismo podia ajudá-las a navegar seu mundo ensinando as para transformar seus sintomas em forças.
Sintomas no artigo “como Soluções: A Hipnose e o Biofeedback para o Regulamento Autonómico em Desordens do Espectro do Autismo,” publicaram na edição do inverno do Jornal Americano da Hipnose Clínica, do Dr. Laurence Sugarman, de um pediatra e do pesquisador no Instituto de Tecnologia de Rochester, detalhes um método de tratamento que ensinasse a crianças afetadas como controlar seus psychophysiology e comportamento usando o biofeedback automatizado e a hipnose clínica.
O artigo coincide com a publicação da segunda edição do livro de texto de Sugarman, a Hipnose Terapêutica com Crianças e os Adolescentes, Casa que Publica, 2013 da Coroa, escrito com William Wester.
O modelo de Sugarman é amarrado à aprendizagem auto-regular o nervoso autonómico sistema-incluindo a luta ou o vôo mecanismo-que, para muitos povos com autismo, é um motor que roda em marcha lenta na elevação.
“Os cabritos de Ensino com habilidades da desordem do espectro do autismo em girar para baixo sua resposta da luta ou do vôo e no giro acima do oposto podem fundamental permitir contratem mais social, diminuem alguma da necessidade para a rigidez cognitiva e comportamentos repetitivos e, mais importante, permitem que sintam melhor,” diz Sugarman, director do Centro de RIT para Psychophysiology Aplicado e da Auto-regulação no Instituto para Ciências e Tecnologia da saúde.

3 comentários:

  1. Trabalho com hipnoterapeuta mas sou formado em psicologia, e já usei técnicas de hipnose para alcançar a consciência destes pacientes. É interessante aprender sua linguagem para ensinar aos pais como conhecer seus filhos e, muitas vezes, ensinar o proprio paciente formas diferenciadas de interação, tirando-os da sensação de aprisionamento cíclico em que normalmente se encontram.
    Trabalho muito interessante.

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  2. Hipnose é fascinante mesmo, e pode curar inclusive o altismo. Muito bom o seu blog!
    Mestre de Hipnose

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  3. Tenhi um filho de 5 anos diagnosticado com autismo. Gostaria de saber se a hipnose pode curá-lo ou então ajudar ele a se comunicar. Pois estou tentando fazer o desfraude já vai fazer 1 ano e não consigo fazer ele compreender que é preciso usar o banheiro. Aguardo retorno,ob obriga!

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