quinta-feira, 14 de maio de 2015

Os cinco estágios psicológicos do processo de Luto



A morte nos pacientes terminais faz com que esses passem por
cinco estágios psicológicos, finalizando esse processo com a morte, são eles:
a negação, onde o paciente terminal não quer acreditar que vai morrer; a raiva,
contra os médicos e contra o destino e, em seguida, a inveja, dos que não
estão mortos; a negociação, numa tentativa de adiar o inevitável, com
promessas constantes em troca de mais algum tempo de vida; a depressão,
num sentimento de pesar pelas perdas do passado e pela grande que se
aproxima, mas também, para alguns, a necessidade de juntar-se a tristeza e
ficar triste, como uma forma de lamentação preparatória para a própria morte; e
por último, no estágio final, a aceitação, numa fase quase isenta de
sentimentos, como se o tempo de luta já estivesse a terminar (VIORST, 1986).

As pessoas que estão às vésperas de sua própria morte, em
especial, necessitam compartilhar os seus temores e necessidades, sem mentiras,
sem esconder suas aflições. Quando as pessoas são ajudadas na passagem
dos estágios anteriores, emoções e sentimentos como: inveja, tristeza, raiva e
inconformidade cessam, contemplando a morte próxima com certo grau de
tranquila expectativa. Só se aproximando dos que vão morrer, e só não fugindo
da morte é que se pode descobrir e aprender o que cada um precisa (ROSS,
2000).
Há críticos desta teoria que dizem que nem todas as pessoas
passam por estas cinco fases ou que aconteça nesta ordem, pois nem todos
querem encarar a própria morte. E que existem muitos outros estados
emocionais, mecanismos psicológicos de defesa, de necessidades e de
impulsos que variam muito de pessoa a pessoa, especialmente nas
proximidades da morte.

In O PROCESSO DO LUTO: a aceitação da morte no sentimento de perda, um
novo caminho de vida junto ao consolo da religiosidade. de Ana Santos


Luto na infância?
Será um post a publicar numa próxima gota...


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